sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O homem-máquina

O homem-máquina trabalha para o mundo-máquina.

É a lei da mecânica sermos todos "articulados".

Vivendo num mundo de faz-de-contas, o homem-máquina é um robô criado pela mais sofisticada engenharia.

Tanto mecanicismo para tratar de um único problema de juízo que é a consciência.

 Somos conscientes dos nossos atos? Eu não sou.

Tenho juízo mas não percebo nada além das mesmices com o que convivo.

Freud explica que a projeção do inconsciente é "transferência adquirida"?

Quem explica a existência, a dor e a luta pela sobrevivência? Viver é bom?
 

A vida faz sentido? Está escrito: crescei-vos e multiplicai-vos.
 

Nesse caminho que trilho só os meus pés são consagrados. Só sei que nada sei - máxima socratiana. 

Você já esteve dentro de um "formigueiro de letras"? 

Tem coisas na literatura que são assim, "um lugar onde Judas perdeu as botas". 

Mas a imaginação é uma coisa incrível, mesmo quando você para para pensar. 

As coisas assim são por demais sugestivas.
 

A quem interessar possa...

Diálogo com a ignorância

Estou pensando que a vida não tem muito a oferecer, que o que faço não tem valor e que tudo é uma merda!

Neste esgoto de ideias nauseabundas me deparo com um "perdido nos espaços", tamanho é o lugar deste mundo infinitamente pequeno.

Nada de novo no quartel de Abrantes.

Céu de brigadeiro. Uma vez ou outra tenho muito sono e parece que dormir é a única solução para o marasmo dessa realidade sovina.

Escrevo porque quero dialogar com a ignorância.

Falta de tato nos assuntos domésticos, me deixa solto para imaginar o que eu quiser desta merda.

Sou do "clube do bolinha" onde mulher não entra. 


De fato o meu rebanho é muito sem graça...é preciso saber viver.
 

É tudo difícil conseguir, tem que ter jogo nas pernas para sair caçando...o imprevisível. 

Amanhã é um dia que jamais chegará, para mim que durmo e sou despertado pela radioatividade do planeta Sol.

Inventar conversa está sendo a "tônica" de quem não tem o que falar. 


O silêncio me embalsama e o nada consta me mortifica. 

Em que "buraco" me meti? Que monstro te mordeu?...

Nesta "roda-gigante" todos os dias são iguais a 24 horas

O Sol alimenta a natureza.

Ele é a clara do Ovo. É velho como tudo o mais.

Os dias se repetem inexoravelmente por dentro desses vazios anônimos e nada se deposita além das distancias que se separam.

Nesta "roda-gigante" todos os dias são iguais a 24 horas.

Fico a ver "assombrações" em seus reflexos esparsos.

Um espetáculo fantasmagórico se estende pelo sem mundos.

Gozado, como a "luz" não tem matéria. Só os objetos palpáveis tem matéria.

Ando com pouca paciência e a tolerância para aturar o trabalho, está cada vez mais desgastante. 

É uma auto estimativa aquilo que posso fazer valer.

Sou "fofo", mas a vida é dura como um diamante. 

Nada distorce o que Deus plantou na Terra, tudo segue a lei. "Dura lex, cedi lex" - a dura lei cede a própria lei. 

Eu me sustento só ou com as duas pernas que tenho.


A força da gravidade porém, faz com que tudo seja atraído para a terra e o peso do corpo é a canseira da idade.

Muitos quilômetros rodados...Pena, que até hoje não inventaram o "teletransporte".


Mas, já é alguma coisa se comunicar com o mundo, sem sair do lugar...

Fazer sentido depende de quem perceba

Quanta coisa eu já fiz. A cada semana uma nova aventura.

Deus do céu! Tem céu que não acaba.

Nada me falta na minha empresa. O tempo está mais ou menos, aqui em Vila Isabel.

Depois de tudo vem a superação das coisas que se possam contar.

Esse mundo tem coisa a beça. Tem coisa que nem cabe na memória.

Neste caos de informações em se tratando, tenho que ter um senso apurado de captar o que está interligado.

Minha vida é só isso. Poder falar ao Facebook, as minhas extravagantes notícias do coração. 

Um mais um contam dois. Duas unidades paralelas de compreensão e respostas.

Fazer sentido depende de quem perceba.
 

Vale a história da vida pontilhada na memória dos Sentidos. Alguma coisa alimenta os pensamentos. 

Alguma coisa se pode notar. Nunca pare de sonhar...
 

Tenho sonhos desenhados e pintados por toda a parte desse meu pequeno mundo. 

Mas, tem horas que a preguiça bate, e não dá vontade de fazer mais nada.

Mas, é muito bom poder escrever esses artigos para os leitores que curtem uma "audiência sinistra e simbólica". 

Não fiquem a ver "navios", naveguem em suas mentes...

Silêncio mudo e calado

Mais um mês que começa. Esse domingo não está com nada.

Viajando nas ondas da internet, descubro que o mundo é chato e ignóbil.

Estou me esticando nesse sol amarelo. A luz parece não chegar ao meu cérebro matemático.

Vou "ralar" para fazer suco de tinta. Os pobres tem coração pequeno. Os ricos mandam ver...

Não acho nada demais Netuno estar em Peixes.

Nenhuma nova "vibração" esquenta a minha mente.

Não vejo o que acreditar na astrologia destes videntes meia-tigela... Minhas crenças são poucas. 

Não vejo Deus em parte de lugar nenhum. 

Aonde vou chegar com tantas ideias supostas a exposição destas teorias contemplativas? 

Venha conversar comigo, ó silêncio mudo e calado. 

Bebo da fonte das tagarelices em achar algum assunto para contar.

Nada é mais misterioso que se enxergar num espelho de prata. 


Essa "válvula de escape" que foge a minha percepção de consciência, já que eu não sei outra coisa existente além deste significado ou mensagem?

 Às vezes as informações são trocadas para deixar ao leitor suas próprias interpretações psicológicas.

O mofo e fofo

O Real está cada vez mais "irreal".

O país está se afundando. Viver aqui está inquietante. A produção está parada.

Meus escassos recursos que tenho para a minha sobrevivência estão se danando e perdido estou sendo guiado para a morte.

Na minha opinião o país está "defecando num privada privativa dos moradores".

Eu não moro nesta conversa, só participo ocasionalmente.

Nenhuma notícia boa chega aos meus ouvidos. Não há o que ser feito, seja o que deus quiser...

Já é difícil encarar o dia-a-dia, com esta "economia" que todos noticiam, a gente fica a ver estrelas.

Mundo chato esse, muito "paraíba".
 

Se for por uma questão de "astral", acho que este Sol é negro como os dos alquimistas. 

Não sei de nada que se passa lá fora. 

Vivendo aqui, já estou muito caquético e entorpecido. Não tenho nada com isso, cada um vive como pode!

Quando a "libertação" chegará? Nilton você é mofo!

Não tenho teletransporte

A minha situação está complicada por uma série de fatores.

O mundo depende das coisas que o façam funcionar.

O país está com sérios problemas na economia e no trabalho. Falta de perspectivas no trabalho.

Eu também não tenho tido novos horizontes de percepção da realidade.

Depender dos outros é muito chato. A motivação e o impulso para dialogar com a realidade estão em ponto morto.

Não há crença em nada que possa ser mais individualizado que o próprio eu.

Eu como indivíduo e autônomo, tento me realizar como consciência planetária. Não me faltam espaços nem tempo para prosseguir nos meus caminhos de libertação. 

A minha liberdade de auto expressão é tudo numa vida poluída de matéria, formas e pensamentos. 

Vivo a margem do grupo, sou um comunicador.
 

Careca eu estou até hoje de tanto saber acumulado. 

Vou ficando por aqui, por não ter nenhum "teletransporte" para me transportar a outros mundos. 

"Sebo nas canelas, que saco vazio não para em pé".