domingo, 25 de setembro de 2016

Um som que se propaga no silêncio da vida.

A luz dos meus olhos, estão imersos na claridade da Ideia.

Vejo essa luz se modificando e o meu retrato pendurado.

Parado assisto o mundo se transformando.

Nada é imutável, as coisas vivem mudando.

Não tenho o que sou, mas tenho o que não sou. Não sou nada disso, sou apenas um som que se propaga no silêncio da vida.

Desta "pedra bruta" extraiu as minhas energias quânticas e oriento meus átomos a se firmarem no olhar da criação.

Crio imagens surreais e incrivelmente mentais para que alguém ache sentido nestas coisas. 

Escrever não é tanta arte, como se projetar dentro de uma figura. 

A arte são para os artistas, que criam símbolos ou conceitos filosóficos a respeito do Tempo. 

Na eternidade da criação não há nada além de coisas que são tão abstratas que o conceito de mente não existe. E o tempo parece não existir...
 

E tudo isso parece bobagem no movimento que o corpo faz entorno dos objetos de poder. Esse mundo é uma "casca-grossa"!

Isto aqui é um jogo de fultilbol

Tô de saco cheio viver para uma experiência que nunca dá certo.

A ilusão é tremendamente vazia.

Não é ser, é uma idiotice qualquer. Onde encontrar o que se quer?

A terra é uma gravidade e eu estou cansado de voar pela mente.

O pai da mentira é o Diabo. Deus não tem nada com isso.

Eu como andarilho estou agora aposentado.

Tem coisas que não pertencem a esse mundo.

A minha vontade é que tudo vá para o diabo. Isto aqui é um jogo de fultilbol.

Uma futilidade qualquer. Não falo em meu nome mas na minha inconsciência das coisas que odeio.

Não se pode confiar na palavra escrita. Escrever é um sacrifício de apertar botões. 


Essa turma é café com leite. 

Estou pensando no impensável, imaginando o meu mundo caótico e secreto, para ninguém por a mão.
 

Não há esperanças em sortilégios, que enfim não pode definir a minha vontade própria. 

Fiquem iludidos como os idiotas e pensem como os lobos e as serpentes. Cada macaco no seu galho!...

Putzgrila

Não adianta reclamar a nega está no ar.

Putzgrila, não há como contestar a arrogância dos céus.

De Dia fica essa assombração pairando sob a minha cabeça.

Essa coisa ardente e malcriada. Acordar nesta desgraceira e ver o mundo infeliz, não resolve nada.

O mundo astral é odiado, nada se encontra nele que seja útil. Sol todo dia, luxo para todos, uma bomba misteriosa.

Fazer? Xixi e cocô.

Cuspir de vez em quando.

Essa "loucura" astral não tem sentido nem fim.

Mas, a terra gosta. Ficar olhando para esse mundo e não ter nada de concreto para se tocar...acho que sou cego e não tenho olhos na cara. 

A luz é um componente não identificável, não domesticado. 

Quem olha para o Sol fica cego de ver um nada, que nada significa. 

Que merda de vida é essa? Para que estar acordado se não há o que viver. 

Viver impressões mórbidas de uma solidão sem igual, é muito desperdício de caráter imaginar o que não existe...

Não há troco para nota de 10

Esse céu é grotesco e escroto.

Estou desafiando a ciência para não ver nenhum acordar.

O Sol hostil tem jeito de malandro. A ciência não prova a existência de Deus.

Que jeito tem esse mundo que parado dá azia? Me mato pouco a pouco, nesta merda de televisão.

Não tenho esperanças que isso vá mudar. É assim que sobrevivo ao holocausto nuclear, contando só negativas.

O horizonte mente, todos mentem. Não há troco para nota de 10.

É tudo ou nada para se valer da palavra.

Ando pra caralho, como pra caralho e não engordo. 

Permaneço como estou para toda a eternidade, vazio e bobalhão. Quem pode me julgar? 

Só os seres invisíveis que impregnam a atmosfera desse planeta-estado. 

Saturno governa a Terra e Marte guerreia contra Urano. 

O céu fica em Plutão, o senhor dos infernos.

Não será mesmo a criação dos céus e da terra, tudo mitologicamente explicado por falta concreta de provas reais ontológicas? 

Não tenho certeza de nada, a vida é indefinida e perigosa. 

 Uma aventura niltoniana.

A Terra é redonda, mas o mundo é quadrado

Estou entupido de tanta merda neste vasto campo de neves.

Estou vivendo numa era sórdida de desmanches intelectuais.

 Não ligo para nada porque ninguém liga para mim.

A vida só se tem em movimento. Nada de novo no quartel de Abrantes.

Aqui está tudo como no céu de brigadeiro. Tudo azul.

Enfezado quer dizer cheio de fezes.

Não há nada neste mundo que me faça sair do meu "trono".

Aqui eu sou o dono da "cocada preta".

 Como sou um idiota, penso como os idiotas que não ligam pra nada. 

 A Terra é redonda, mas o mundo é quadrado. 

A poluição das minhas palavras, intoxica a quem está perto. 

Distante vivo dos burburinhos. 

Tá todo o mundo surdo e no silêncio dessa surdez um grito grave se ouve: "pedi pra sair"! 

A loucura tomou conta do português burro. 

Era uma vez no começo dos tempos a imagem do que foi. 

Foi-se o proprietário dessa galinhagem.

Foi-se a propriedade desse terreno, e só ficou o inferno de todos os dias que se passam na história do mundo-imundo. 

Enfim, não há cristo de deus que aguente tanta estupidez...

Zona de Conforto

O mundo está acabado e não há mais o que acrescentar a esse território proibido.

Nada me evoca ao pensamento ter o que criar.

Talvez esteja na minha zona de conforto e não queira saber se ainda tenho razão para administrar esse mundo pobre e miserável.

Não tenho feito nada o dia todo. A preguiça instalou-se em minha mente.

Nada está a me dizer porra nenhuma.

Meu niilismo e ceticismo dizem que não há mais nada a ser feito, estou no limite. Meu papo com essa matéria é deveras polêmico. 

Mas não há nada melhor do que gastar a língua e preencher os espaços vazios que só vivem a faltar... 


Tudo está ficando crônico. 

Mas me sinto liberto pelas relatividades em questão. 

Nada foi pronunciado neste silêncio de terra de ninguém. 

Não leva a nada essa procura por "sentidos metafóricos", pois tudo volta a sua estaca zero. São anotações bizarras de um mundo não-perceptivo que não envolve julgamentos de valores. 

É de fato o livre-arbítrio da linguagem que se pode expressar. O que esperar de tudo isso?
 

Uma árvore que não dá frutos é só aparência e ilusão. 

Não acredito que o cria-dor deste mundo só veja ilusões e sofrimentos. 

Onde está o real, a realidade da vida, mora aqui???

Brejo Seco

Esse mundo tá um cuzão.

Me deparo com tudo isso e tenho pena de viver assim.

As minhas palavras não podem traduzir o que sinto.

A "merda" do verão ainda não acabou. Não é mole viver de ilusões. Esse mundo não faz sentido.

O silêncio mata, a invocação da palavra pronunciada. Eu e a porta somos um. Ninguém passa por esta porta, se não for chamado.

Neste lugar chamado "brejo seco", nem a vaca tosse...

Quem se importa comigo? Minha cabeça não cabe mais um "trem"...

As favas, dane-se tudo, esse mundo não pode dar o que eu quero. 

Super frustrante. Ninguém tem alma e todo mundo é objeto ou abjeto. 

Não tenho ninguém para falar, não tenho língua para me traduzir. E embora possa escrever, nem tenho consciência do que falo. 

Esse mundo castrante não tem o que merece.
 

Assim é mais uma história fodida de gente fodida e ferrada. 

É tudo tão ilógico como o tempo que gasto para chegar a esta conclusão: "A vida é uma merda que range"...

Cara de Mendigo

Eu hoje não te encontrei. Você se esconde aonde?

Não vejo a tua cara de pastel em lugar nenhum. Acho que o mundo fica melhor sem você.

Toda essa melação de governo não melhora nada o Real.

Não sei se é para o bem da nação o que estão fazendo com o Brasil.

Só sei que está de amargar as notícias que chegam de Brasília. Bom que o povo fica ocupado com tanta "bandeira" que esse governo de merda planta em suas instituições.

Não entendo "política", não entendo esse "governo". Não preciso que ninguém possa me dizer o que fazer... 

Em grão em grão a galinha enche o papo. Eu quero dizer, o que eu já disse antes. 

Prefiro ser essa "metamorfose ambulante". 

Trabalho para não ver você, sua cara de mendigo. 

Esboço um sorriso maroto, pensando comigo; o mundo já acabou, o que resta são excrementos...jogados as trevas da morte.

Sou piloto de aviação, quero voar bem longe desse horizonte negro e do azul fazer uma roupa para vestir.

Quando não se tem ideia, qualquer ideia surrealista serve para preencher o meu quadro social quase falido, por dúvidas imensas de "autopercepção". 


Ao diabo com tudo!...

Fevereiro é fervereiro

O que se pode dizer de "fevereiro"?

 Fevereiro é fervereiro.

Mês a qual não me simpatizo muito.

Não sei porque nasci num Fevereiro. Ninguém paga pelo inferno que faz, ele é gratuito e ninguém merece.

Para que gosta de "caldo quente" é só preciso apreciar... Os negócios andam mal e estou super-cansado de corpo e alma.

 Mas a minha alma não está a venda.

Meu infinito particular não cabe nesse lugar. O bem que esta vida representa é pouca em comparação com todos os infortúnios e desgraças de uma vida incorpórea e virtual. 

O materialismo tropeça na razão dos seus porquês.
 

Coisa nojenta é trabalhar dia-a-dia para fugir do marasmo da mente e da cabeça... é tudo hipocrisia das classes sociais. 

Não dá para ser assim; tão paspalho e ignorante de tudo. Só me conheço porque tenho um dedo apontando para a morte. 

Essa "viagem" é realmente necessária? Eu sou um diabo necessário feito de barro e argamassa!... 

Porque deveria estar sob o "teto do mundo", tapando o sol e toda as suas cretinagens. 

É bom desabafar para não cair no sufoco.

Igual a mim não existe outro

Não tenho tido descanso. Relaxar é nem pensar.

O calor eufórico desses dias me deixa como uma besta. Estou saturado de fornicação.

Parece que o corpo atrai "bosta calorenta".

Mau grado vivo e existo nesta coisa louca que o vaticínio de Deus escolheu.

Poderia ser diferente? A matemática do espaço é impertinente...não gosto de coisas abstratas.

O dia é hostil, nervoso, selvagem. Já tenho 6 anos vivendo nesta "estação espacial" marco Zero.

Nada me agrada tanto em chegar ao fim da noite. Aí posso dormir e sair desta orbita de trouxa. 

Enfrentar o mundo é só para quem pode.
 

Vou podendo levar toda essa "bagagem", para um mundo que não tem imagem. Imagens vazias de coisas indiferentes, como tudo no universo dos teatros...represento qualquer coisa fora das medidas padrões. 

Eu queria dizer que não "amo" a face oculta da Lua. 


"O dia não ama ninguém", ele só sabe "explorar".

 A exploração capitalista tem sido assim desde tempos imemoriais. 

Só a vontade própria determina o mundo em questão. 

Posso estar maluco? Provavelmente seria um objeto de análise, se ao menos fosse um ser duplicado... igual a mim não existe outro!

Meus Camaradas Abençoados.

Mais um ano da minha vida de artista se passou.

O futuro a Deus pertence. A semana começa chuvosa.

Nada demais acontece no meu aniversário, nenhum novo planeta descoberto, nenhuma nova estrela no céu...

O mundo é mais antigo do que eu.

A vida é mais nova. Estou passando nesta vida lentamente.

Foi esse dia atípico em que pude contar a minha vida a todos que são os meus camaradas abençoados.

O Caminho do Niilismo

O inferno é eterno.

Estou de saco cheio de ver as mesmas coisas dia-a-dia.

Nada no céu muda a minha opinião. Não tenho o que optar se o quadro desta pintura horrível, queima todos os meus valores.

É tudo ilógico e irracional no reino do céus.

O "sol" nunca deixará de castigar a natureza tão pobre e os elementos do ar.

A Lei da Termodinâmica assim permite um universo sempre quente e irascível. Não há como escapar do vaticínio desta merda de universo, seus caminhos já estão todos traçados. 

Há o que refletir sobre o Nada. 


Não seria melhor que "nada existisse"? Porque antes o "ser" e não o nada? Muitos filósofos já se depararam com esse argumento. 

Para mim que sou "obrigado" a existir resta-me o caminho do niilismo e do desprezo total da criação.

Fico até constrangido com esse destino surdo e impactante. 

A sofrência é por demais arrasadora. Quem está na "chuva" tem se molhar?...

Neófitos de Plantão

Já pensei muito a respeito dessa solidão.

A solidão é estar sozinho com um deus que só você conhece.

Um ser que é você, confiável e honesto.

 Meus pensamentos são puros de coração. Minhas ideias, entretanto, sugerem a predominância do espírito da lei, sobre a matéria caótica do mundo.

Está escrito e descrito na minha linha do Tempo que dou margem as figuras da visão filosófica, o que acho de tudo isso é.

Assim como me utilizo de vertentes para a minha "expressão", posso criar fatos inusitados dentro desse universo virtual.

 Se hoje sou assim foi pela força das circunstâncias que produziu-se esse universo virtual, conceito e definição para tudo que se passa na mente de uma máquina. 

Acho que o ato da criação pela palavra diz muitas coisas do seu autor. 

Até que eu consigo preencher os espaços com ideias originais, às vezes de fácil compreensão e outras bastantes estudadas e complexas para os neófitos de plantão. 

Gosto de estudar português para ter um dicionário na cabeça...

As andorinhas já morreram queimadas

Esse calor estampado no ar, ar quente pior que aguardente.

O astral pesado do calor não serve pra nada, mesmo assim insisti em existir.

Feito fantasmagoria criado por um bruxo de gás incandescente.

O universo tem coisas estranhas que não é bom nem imaginar.

Nem tudo são rosas, no mar intempestivo da terra.

Ele (o clima), não tem consciência de nada que ocorre aos seus habitantes.

Somos parte do jogo da carne-crua.

Não há saída quando o céu desponta no horizonte.

Desta "luz brilhante" surge até a cegueira da visão. Contemplar esta "cegueira" é ficar louco de alucinações. 

As andorinhas já morreram queimadas. Tempos vão que a seca se perpetua sobre todo o nordeste.

O tempo de dormida anda curto. Também ficar ligado neste nada imaterial, não faz a cabeça de ninguém.

É tempo dos avestruzes enterrarem suas cabeças na terra oca. 


Estou no modo "avião", viajando ao sabor dos ventos sub-tropicais. 

Detesto viver num país tropical. Brasil, infelizmente, está de amargar... chamem logo a "geladeira" para dar um tempo neste cretino!