domingo, 7 de janeiro de 2018

O "cabeçudo" não se contenta com nada

Estou no "prego", pregado. Cansado desse "rala e rola".

Não consigo relaxar, meus ossos são muito duros.

Estou no osso, inflamado por esse ar quente pestilento.

Já não tenho músculos para forçar a barra... tô na meleca de todos os dias.

A mesmice toma conta de tudo. Meu corpo embebido neste aguardente mineiro e a minha pele curtida neste insondável universo materialista, me deixa assim de corpo mole.

Ninguém levanta o pau do defunto, está morto para tudo que existe...

Vem aí o inferno Astral, o diabo necessário (sei lá do quê), o chifre pequeno, o pé sujo, a estrela da manhã, etc...o verão no Rio é desolador mesmo para quem tem uma só cabeça.

Já o "cabeçudo", não se contenta com nada. 

E assim caminha a humanidade a passos de formiga e sem vontade. 

Já durou o que era bom ou mais ou menos fruido. 

Ficar encasquetado é que é uma droga...como parece que é tudo neste universo sacripanta. 

Vou morrer de tédio entediante de não ter nada para fazer neste "imenso céu azul"...

Eu não espero nada desse "natal à brasileira", quisera estar viajando pela Europa e curtir um clima mais ou menos ameno ou quem sabe uma fria, gelada.

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