domingo, 18 de março de 2018

Tempos líquidos e inconsistentes

Minha barba está crescendo novamente.

 Ela cria raízes em meu rosto, e todo o fim de semana eu faço a barba.

Mas ela volta a crescer como uma erva daninha. Já fiz muitas coisas durante o meu governo, não devo nada a ninguém nem a mim...

A semana é sempre boa para fazer algo inteligente enquanto ainda estou disponível.

Às vezes fico confuso com as coisas que me cercam.

Mas sempre acabo refletindo o que eu quero para aquele pensamento, e assim fica tudo bem comigo e com o mundo - espaço lacrado da minha própria liberdade de existir.


Meu trabalho hercúleo força a disposição do meu corpo.


Quase sempre estou em movimento. 

Dou uma "parada" pra ver tevê e não assisto programa de interesses privados, acho que quase nada preenche as minhas expectativas...são coisas que acho que são mais um passatempo para quem não tem nada pra fazer. 

Tenho tido muitas visões "coloridas" mas nenhum lucro nas coisas que faço. 

Sendo autônomo não tenho muito com que me preocupar, afinal tenho tudo sobre controle. 

O que custa tanto é a Energia que se gasta nestes aparelhos eletrônicos. 

Sou um consumista de tudo quanto é porcaria que o mercado lança. 

Apenas tento filtrar as informações que recebo deste mundo midiático, inverossímil e lunático dominado. 

Vivo em "tempos líquidos e inconsistentes". 

Nunca li a "constituição brasileira", a minha área de atividade é a "reflexão", o livre filosofar na arte de pensar com os olhos..

Mundo desumanizado

Estou abandonado a própria sorte.

Não há bom dia, nem boa noite.

Esse mundinho de merda, não tende para lugar nenhum.

São tantos os pensamentos idioticos que sofro em meu espírito que não sei onde minha mente se encontra...

Só suponho ser um único corpo sofrido pelas reveses deste país onde me encontro.

Estou como um "peixe fora d'agua", nadando junto a correnteza.

Estou me consumindo pelo fogo de deus, minhas lutas são várias.

Eu não sei qual é a medida desse inferno! Não quero sofrer mais do que sofro. 

É descabido o que tenho vivido neste mundo louco varrido. Tento me ajudar. Quero a minha liberdade de vida, além da morte desta terra perdida no tempo.

Falo em silêncio que meus ouvidos escutam sorrateiramente. 


De vez em quando falo comigo para não ter o que pensar... confuso, nem sei o que a minha existência significa. Acho que não sou responsável, afinal que causa tem esse mundo tão artificial? 

E esse "vazio" que se intercala com a abobrinha das máquinas que nada decidem por não ter consciência? Esse mundo está desumanizado, há somente uma cabeça pensante.
 

É bom ter um "espelho" para poder se refletir, apesar que os meus pensamentos aqui, podem significar nada...
 

Estou a me encher de coisas vazias e vãs. Haverá então, algum "julgamento final"? 

Creio estar vivendo o fim dos tempos, e o amanhã pode não chegar... Boa noite para vocês, seja lá quem for.

Ainda consigo amar a Arte

Meu cérebro está vivo, penso como ninguém.

Acho que o "mundo é um objeto simbólico".

Acho que o tempo anda melhorando e fevereiro vai ficar para atrás.

Em breve vai chegar março e depois outono.

Tenho encontrado qualquer coisa "sui generis", menos algo para fazer fora da realidade compenetrada.

Algo me diz que não estou completamente perdido.

Ainda consigo amar a Arte, seja lá o que isso queira dizer.

Para mim tudo tem pouco significado e não acredito em nada só porque existe...

É preciso conhecer a realidade de perto para poder acreditar em algo. 


Na falta ou ausência dos fatos, nada pode ser demonstrado, mas podemos supor que este caminho leve a algum lugar...

Não tenho outra "existência" senão de mim mesmo, apesar que há muito espaço para ser preenchido. 


Cada um é um caso particular e pessoal, afinal não somos idiotas em acreditar em tudo que se sugere. Sugiro, acreditar no que se vê ou na evidência do poder da natureza. 

Às vezes a ilusão se junta a fantasia e podemos sonhar acordados...

Sou um Homem sem raízes, no meu universo quase nada de bom acontece, a solidão e a loucura parece não fazer sentido quando o meu propósito está sendo dirigido.

O Joio do Trigo Dourado

Sinto o ar fresco me faltando, a quentura desse sol opaco não me transmite nenhuma consciência de vida.

Quero respirar a plenos pulmões, mas pela ausência de uma natureza natural nada aqui é natural, mas produzido. Estou farto desse mês com o qual não me sinto muito a vontade.

Fevereiro, de fato é uma estação em que tudo parece estar meio fora dos eixos.

Apesar de ser natural deste "tempo", odeio tudo que este reflete em minha consciência e o diabo que vá para o inferno e não volte nunca... Porque faz calor? 

O calor é um atrito inútil e não produz nada de bom em termos de conforto e beatitude. 

A agitação em minha mente parece desequilibrar os meus sentidos. 

Por isto ao contrário do que possa pensar, a atividade do verão não me compele a exercitar nenhuma outra atividade física. 

É o momento em tudo está relaxando e as minhas "férias" parece não ter fim. 

Sei que vivo num plano maçante e hostil. 

Essa energia densa que vem da gravidade da terra não alimenta o meu espírito. 

Porque penso em outras coisas além desse mundo materialista e ordinário. 

Dou valor a nada, ao espírito do Bem, já que no mal ninguém aposta nem sobrevive. 

Devemos separar o "joio do trigo dourado".