domingo, 18 de março de 2018

O Joio do Trigo Dourado

Sinto o ar fresco me faltando, a quentura desse sol opaco não me transmite nenhuma consciência de vida.

Quero respirar a plenos pulmões, mas pela ausência de uma natureza natural nada aqui é natural, mas produzido. Estou farto desse mês com o qual não me sinto muito a vontade.

Fevereiro, de fato é uma estação em que tudo parece estar meio fora dos eixos.

Apesar de ser natural deste "tempo", odeio tudo que este reflete em minha consciência e o diabo que vá para o inferno e não volte nunca... Porque faz calor? 

O calor é um atrito inútil e não produz nada de bom em termos de conforto e beatitude. 

A agitação em minha mente parece desequilibrar os meus sentidos. 

Por isto ao contrário do que possa pensar, a atividade do verão não me compele a exercitar nenhuma outra atividade física. 

É o momento em tudo está relaxando e as minhas "férias" parece não ter fim. 

Sei que vivo num plano maçante e hostil. 

Essa energia densa que vem da gravidade da terra não alimenta o meu espírito. 

Porque penso em outras coisas além desse mundo materialista e ordinário. 

Dou valor a nada, ao espírito do Bem, já que no mal ninguém aposta nem sobrevive. 

Devemos separar o "joio do trigo dourado".

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