domingo, 10 de fevereiro de 2019

Milhares de centenas de dias

Estou aqui a milhares de centenas de dias envelhecendo junto ao universo caquético e desolador.

Minha visão deste mundo está entronizada nas minhas economias.

O mar não está pra peixe... não tenho feito nada mais do que é preciso.

A bomba-relógio da economia explode com os seus custos altos.

Sou vítima dos preços altos. Muito dinheiro cheirando a tolice.

A vida anda dura, uma pedrada após outra... ser pobre é uma merda.

A vida bem que poderia se dissolver e virar pó.

Já que eu não tenho o que alimentar, alimento minha alma com todas as porcarias da carne. 

Minha ilusão de crenças só me diz que sou um cara abestalhado. 

No fim, ninguém tem razão para invocar o pensamento filosófico. Aqui, sou o que eu quiser...
 

Pareço estar parado (sem ação) para aquilo que considero nobre; pensar no ato. 

Há uma carga de coisas que pesam em minha existência. Deixo tudo para a posteridade. 

Esta mensagem não vai adiante porque não há comunicação entre o mensageiro e o receptor. 

Sou mau ator, não tenho o que representar... acho que a vida só presta para empurrar com a barriga. 

Me sinto cheio, sede e fome não faz o menor sentido.
 

Gostaria de saber o que realmente vale neste mundo de Deus. 

Acho que tenho tudo o que preciso para viver na "eternidade".
 

Só me falta, um olho na procura por outro. 

O mundo da máquinas é frio e calculista. 

O Homem quem sabe... tem lá suas habilidades e interesses. 

Enfim, na ausência o que falta é a crença na Fé.

Voando pelo som da música

Não está nada fácil aturar esse tempo fanático pelo calor.

Há tempos que não chove. Só estou pensando na porra da conta de luz... que até agora não chegou.

Estou desanimado com o que acontece aqui pelo Rio de Janeiro. Fim de ano foi uma porcaria.

Agora estou sem ideias para produzir, mas consegui fazer alguma coisa em 2018.

Estou zerado e sem ânimo para continuar o meu trabalho. Nada de novo tem pintado...

Exceto o tempo que faz lá fora, estou bem onde estou.

Mas então, o que fazer com esse tempo disponível? Parece que estou no mundo da lua... lunático de um olho só.
 

A lua está levitando do pouco peso que faz. Estou leve como a brisa desse ar condicionado... 

Também aqui não sinto nada, estou com os sentidos anestesiados. Que bom, não sentir nada!

Posso imaginar estar "voando" pelo som da música que faz, nada pode me deixar tão espiritualizado como essas "esferas interdimensionais". 


E o mundo do som está rolando...

A música preenche os meus sentidos auditivos e eu produzo coisas em minha mente, que me dão prazer e sentido.


Deve ser parte da neuroanatomia do cérebro. Eu tenho uma visão hedonista de mundo.


O mesmo não posso dizer do universo sofredor e materialista. 

Como diria o crente: " eu só sirvo ao senhor meu Deus". 

Amo a Deus, de todo o meu coração e habitarei esse reino por toda a eternidade. 

São das coisas que eu gosto que esse pequeno mundo faz sentido.

A luz do bem estar

Estou pensando em nada e atualmente estou de férias com o meu pensamento.

Esse calor que faz lá fora é um inferno na Terra.

Estou cheio do "metal" e não sei o que fazer para me sentir mais descolado.

Ser livre é inteligente, não se apegar muito as coisas sabendo que o tempo disponível se repete todo o tempo passageiro...

Afinal, estou cada vez mais vazio de forma e conteúdo. As paredes não falam por mim, elas só se encontram na minha cabeça louca de minhocas.

Amanhã nunca vai chegar... um dia após outro é sempre o mesmo lugar. 

Realmente não sei o que fazer nem dizer deste lugar onde eu passo o meu tempo e não sou incomodado.

Tenho uma certa liberdade em pensar no que sou, sem nenhuma influência sinistra perto de mim. 


Assim vou levando a vida na maciota. Sem beira, nem eira... deixa a vida me levar....
 

Para a minha diversão e distração do pensar tento inventar qualquer coisa para pensar, mas agora não estou refletindo sobre o meu trabalho aqui. Acho que estou descolado...
 

Bendito seja, o meu ar condicionado!
 

Agora, só vejo a Luz. A luz do bem estar da vida antiestresse. 

E me preparando para mais um ano de idas e vindas, por todo esse "mapa astral carioquês". 

Será que o ano promete? 

O tempo (clima) não está bem comportado, já começou "arrogante" e estupidamente quente. 

Os tempos estão difíceis, e eu não suporto a ignorância desse astro-maldito em minha vida.

Estou com as "nuvens no céu" torcendo para chover e fazer o frescuzinho no ar...

Minha humilde ignorância

O mundo está mudado.

Não há nada dentro dele que me faça pensar em liberdade.

As coisas são como são e não me pergunto para que servem... Esse espaço lacônico não depende de mim.

Tenho todos os meus direitos guardados comigo.

O quanto se pensa em ilusões do ego que jamais conseguiram ser?

Eu na minha humilde ignorância, ignoro tudo que não é real, que não tem origem ou procedência.

Não tenho que corresponder aos fatos, minha área de estudo é outra.

E assim o mundo é parte de uma coisa que nem parte de mim. As coisas são ou não são... vivo neste contraditório onde para mim não há significado. 

Nada determina que eu seja assim... fico branco quando eu não tenho nada a dizer.

Para mim este caso está encerrado. Fico com a melhor parte, pois de tudo sou abstrato e intangível. 

Somente o "tempo" pode me entender, as minhas neuras são o silencio e o sono que é difícil contestar. 

Já acho que esteja ficando tarde no meu botequim, as bodegas abestalhadas se fazem por uma questão de química.
 

Talvez esteja delirando com algo que desconheço a sua origem, mas na teoria tudo é possível para aquele que crê.
 

O fato é que procuro dia a dia distrair minha mente com o espírito niilista que retorna sobre si.
 

Sou indiferente a ignorância e as acomodações deste tempo insípido e seco. 

O que arde nos céus é a sem vergonhice.

Forças invisíveis do Universo.

Esse novo ano, não sei o que estou procurando.

Não consigo ter uma boa ideia, sobre a situação em que me encontro.

Estou tateando no escuro, se bem que está tudo luminoso.

Eu não sei onde chegar com tudo isso, sou levado a acreditar que eu não tenho mais esperanças e que a minha vontade está paralisada.

No princípio era o Caos, e a minha vida agora é uma desordem conjectural.

Nesse princípio de ano, minhas ideias não estão muito claras e é na teoria que estou escrevendo...

Mas, está tudo certo. Cada coisa no seu lugar. 

Me falta é material para poder traduzir os meus sentidos e a relação que tenho com o mundo já é de minha intimidade mais próxima.

Mundo infinito particular e colorido segundo a sua natureza.
 

Nem senti o passar do tempo e os dias vão rápidos, além do horário de verão. Janeiro está super calmo apesar do Sol de verão aquecer e fomentar o ar que me rodeia.

Vejo que tenho outros planos de conquista, mas é claro ninguém ajuda a fazer o meu caminho. 


Mesmo assim, estou desperto para o que vier, e o que vier já é lucro.
 

Os símbolos governam o mundo, quase tudo que tem representação parte de um universo simbólico cujo conteúdo todos já sabemos. 

O Sol, a Lua, os planetas e as estrelas não são símbolos mas representam a composição das forças invisíveis do Universo. 

Quase tudo é feito de energia.

Dia das Cinzas

Chegando a patavinas em um lugar nenhum, espero a virada de ano.

Não tenho o que reclamar deste céu solidário. A ano passou e só consegui "pinturas", quadros assinados por mim...

Amanhã acaba mais um calendário batalhado de suor e lutas.

Não tenho muito o que falar, minhas ideias são só minhas e não divido com ninguém.

O fim de ano não é o meu fim, apesar que penso no fim do mundo como uma estimativa para sair dessa mesmice em que me tornei.

Não tenho feito outra coisa senão enganar o tempo, passar por cima dos obstáculos de um vida pouco participante. 

Eu aqui, neste escritório desenhado por mim e nem imagino o que há atrás dessa porta verde...
 

A solidão da minha mente única, não vê nenhuma relação entre causa e efeito. Esse vazio e paz material, me deixa sem movimento, mas creio que nada esteja parado.
 

Vou deixando o meu adeus, a todos os 365 dias de puta ilusão e puta a merda de 2018. 

Sou sem dúvida uma "nuvem passageira", um cristal bonito que se quebra quando cai...
 

Não tenho esperanças para alimentar, o que eu gosto é descansar, relaxar e dormir. 

Agora, estou meio néscio, entorpecido pelos sentidos ateus. 

Então amanhã é o Dia das Cinzas, onde tudo o mais fica para trás...
 

Para você que me assiste, bom rompimento de anus... feliz cagada de 2019!

Apenas um fantasma

Estou tranquilo com o meu destino. Também não faço por menos. A noite não me incomoda, ela é boa para refletir...

Minha atividade paranormal consegui ir onde ninguém alcança.

Só eu sei o mistério que reina nesses ambientes abafados onde posso colher os frutos dos meus trabalhos.

O mundo aqui me é visto com os bons olhos e percepção do que parece ser, o meu lar cinematográfico ou mais ou menos fotográfico.

Destas imagens maravilhosas posso extrair a essência dos elementos.

O tempo também engana a quem está desprevenido. Minhas proteções contra esses tempos cheios de transpirações, é estar frio, ficar frio porque o Sol é de lascar...(muito cacete).

Ser um ser monocrático não ajuda nada na distração dos meus sentidos. A falta de perspectiva deste universo é uma área fantasmagórica de existência onde quase nada se reflete como real. 


Talvez eu seja apenas um fantasma vivendo no nada.
 

A verdade é que o tempo é passageiro fazendo sua ronda... Mas o diacho é breve, curto de cabimento, apesar de ser astronômico. 

O que vai ser eu não sei dizer, o amanhã não tem onde nascer... aqui já é o fim da linha.
 

Tenho visto o céu ensolarado muito forte e faz com que os elementos que compõe o ar fiquem degenerados influenciados pelo calor e o efeito estufa. 

Acho que a "minha ciência" está de prato cheio. 

Por aqui eu só devo a minha passagem pela "ponte" de um dia para o outro. 

Esse seriado parece que não tem fim.