domingo, 10 de fevereiro de 2019

Minha humilde ignorância

O mundo está mudado.

Não há nada dentro dele que me faça pensar em liberdade.

As coisas são como são e não me pergunto para que servem... Esse espaço lacônico não depende de mim.

Tenho todos os meus direitos guardados comigo.

O quanto se pensa em ilusões do ego que jamais conseguiram ser?

Eu na minha humilde ignorância, ignoro tudo que não é real, que não tem origem ou procedência.

Não tenho que corresponder aos fatos, minha área de estudo é outra.

E assim o mundo é parte de uma coisa que nem parte de mim. As coisas são ou não são... vivo neste contraditório onde para mim não há significado. 

Nada determina que eu seja assim... fico branco quando eu não tenho nada a dizer.

Para mim este caso está encerrado. Fico com a melhor parte, pois de tudo sou abstrato e intangível. 

Somente o "tempo" pode me entender, as minhas neuras são o silencio e o sono que é difícil contestar. 

Já acho que esteja ficando tarde no meu botequim, as bodegas abestalhadas se fazem por uma questão de química.
 

Talvez esteja delirando com algo que desconheço a sua origem, mas na teoria tudo é possível para aquele que crê.
 

O fato é que procuro dia a dia distrair minha mente com o espírito niilista que retorna sobre si.
 

Sou indiferente a ignorância e as acomodações deste tempo insípido e seco. 

O que arde nos céus é a sem vergonhice.

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