Não sei o que
acontece com esse planeta que as coisas parecem não se encaixar. Sou ou não sou
essa matéria caótica, desorganizada. Porque o que eu penso disso tudo é a
realidade que parece não existir, como posso imaginar vivendo dentro dessa
cidade. O Rio de Janeiro, parece não ter visão em relação aos seus moradores.
Quem habita no meio de nós?
Porque
dependo do meu corpo para sobreviver? Parece que as coisas estão sempre mudando
de lugar, e é incerto poder definir com certeza onde, quando e porquê... Na
minha visão de mundo o meu universo são as coisas com a qual tenho contato.
Tenho a
impressão que o Universo em geral não está dando valor nem a si mesmo. Em quem
devo acreditar? Nos meus conhecimentos de causa e efeito, ou em histórias que
não me dizem nada por falta de títulos e compreensão. A verdade que o tempo
passa por toda uma geração de valores e mesmo assim não parece ter um objetivo
ou propósito.
Creio que
meus problemas com o dinheiro sejam inúmeros, assim como o trabalho que me dá
possui-los. Eu tenho que estar de pé, para que eu possa continuar o meu
trabalho que aparentemente só funciona enquanto possa estar disponível.
Para ser mais
exato, é preciso ter um nível de consciência elevada para poder atingir o
significado da existência. Para alguns os valores e signos da linguagem
simbólica, podem passar desapercebido, apesar de não estar claro a referência
do objeto.
O mundo é um
objeto simbólico, representado assim pelos sentidos mentais. Para finalizar as
piores condições de vida necessárias neste planeta, o homem entende que tudo
que existe faz parte de um plano maquiavélico de dominação.
Será mesmo que tudo
parece ter forma de conteúdo abstrato onde as coisas aqui, são diferentes das
coisas de lá?
Pareço estar
consciente da própria natureza em que me encontro? Será mesmo que sou um “diabo
necessário”? Quantas vidas um corpo consegue viver, sem ter a necessidade
material da Existência?
Tenho
necessidade para apelar sobre as minhas condições de vida a quem quer que seja?
Só posso entender que tudo é parte de um “grande vazio” no qual me encontro sem
forma definida de vida.
Nem tudo é como a gente pensa, afinal o homem alimenta
o seu próprio egoísmo em relação as coisas que se produzem por acaso. O caso se
encontra em aberto, e sua funcionalidade varia em decorrência ao estado gerado
pela confusão e idiotice até o ponto que se faz uma necessidade bizarra e tola
da não-mente.
Isto é o que quer dizer da efemeridade do universo em movimento.
Ter um “governo oculto e marginal”, não explica a razão nem o porquê da minha
existência no solo desta maldita terra assombrada por espíritos do além. Não se
pode é desconsiderar a realidade do que tudo é feito, apesar dos radicalismos
aplicados a inteligência e a capacidade de emprego que somente o pensar é capaz
de entender as antigas funções do corpo.
Ninguém consegue entender as máquinas
como eu entendo.Talvez eu não
consiga me comunicar com as coisas como meu pensamento supõe. O fato de existir
neste lugar como possa entender, não é um fato real. Não vejo o mundo como uma
realidade que se possa ser entendida. O fato é que na minha memória, habitam
outras formas de pensar e mesmo os meus sentidos parecem ser imperfeitos, isto
é; na base de tudo está a minha linguagem, os meus pensamentos.
Que por acaso
não é o reflexo do que eu sei que exista, mas no momento estou apenas cogitando
as ideias com a realidade do pensar. Existem muitas teorias para a explicação
da existência de Deus ou do universo assim criado por acaso fora da
determinação do agente físico ou químico. Tendo em vista que o mundo é uma
representação da vontade, espera-se encontrar nestas mesmas terminologias, a
questão relativa ao efeito da percepção.
Sou de fato
algum mistério a ser explorado, pois o meu corpo parece ao contrário do que se
possa imaginar, uma substância no que a matéria intrínseca possa se reunir. Não
sei se isto é coerente as ideias implicadas no conceito de homem ou ser da
espécie. Posso estar pensando que é tudo fácil encontrar, também não creio em
coisas reais que não tenham provas de existência.
Eu mesmo não concordo com
certas “construções” que possam significar que esteja consciente de realização.
Não é fácil encontrar o que se pensa nos dias de hoje.Tenho certeza
que esse “material primitivo”, não é o que existe como realidade pensante.
Mesmo assim ainda consigo ler os meus pensamentos de acordo com o tema a ser
abordado. Meus problemas são poucos considerando os aspectos que a realidade
cria.
Não tenho
outra saída senão me sacrificar pelo meu ideal de vida, que assim mesmo não
parece ser nada além de um simples assento. Fica difícil descrever os sentidos
na ordem em que se encontram o mundo, esse objeto misterioso no qual não é a
minha semelhança. Não estou sozinho, nem vivo o que gostaria de fazer. Enfim,
cada louco com a sua loucura, mesmo sabendo que na realidade eu possa ser um
psicopata ou matador das horas do Tempo.
Porque parece
que eu não tenho nada, e o mundo está cheio de gente maluca? Minha única
preocupação é não estar ocupado com nada que me pague os sentidos, já que
dinheiro é somente um papel carimbado. Enfim, entre na luta e vença. O seu pior
inimigo é aquele que lhe faz assombrar os sentidos. Não dê muita bola para o
que os outros possam pensar, continue perseguindo os seus ideais.
Mas, até hoje
nunca consegui me projetar em algo real ou palpável, a ordem bizarra deste
mundinho inóspito e cruel, é não dar significado a própria existência... sou
assim mesmo o vazio e arrogante luar do sertão. Não entendo porquê dessa
realidade passageira, que enfim nem chega aonde eu quero.
Preciso estar
calmo e ausente dos meus instintos mais sacanas, para imaginar o que fazer com
toda essa birutice. Talvez a certeza que tenho de mim, seja historicamente
impossível descrever. Com ou sem o espírito da verdade, fica sempre as
mentirinhas cobrindo meus estados mentais. Não é possível entender nada do que
se fala, porque a razão não é testemunha de nada.
Quem pode entender o coração?
As belezas que a natureza encobre, apesar de sua visão platônica não quer dizer
nada se não há uma funcionalidade em seu corpo.
Minha alma
está seca e o meu sangue gelado, não há fogo que aqueça o meu espírito de
Pedra. Não sou nenhum “espírito de porco”, não gosto de negar nada a ninguém.
Sou um cara compassivo e educado, apesar do que possa aparentar, não deixo
pegadas sobre as areias do mar...
Vou criando mesmo assim os meus vaticínios e desígnios, para este destino insolente. Não tenho que beijar o meu prato, como
porque tenho fome. Mas, apenas saboreio o salgado, as coisas doces eu não gosto
muito. Ninguém cria uma tempestade num copo d’agua. E não dá para beber o mar
congelado apenas entrar em seus territórios e pescar os seus “peixes” mais
saborosos.
Enfim, eu
nada entendo do mar nem da lua... as coisas que eu vivo somente o corpo
funciona. Pode ser que eu até seja consciente desta Merda, mas o meu Poder está
em outro lugar. Só é possível que a minha causa seja rebelde, e eu não me
encaixe em nenhuma classificação predestinada.
Adoro ouvir “heavy metal”, porque minhas neuras ficam bem expostas. Ainda tenho muita “gasolina” para queimar... meu carro é um jipe de tração 4X4, aguenta qualquer tranco e barranco. Desliza pelo asfalto como uma bola de bilhar. Só eu tenho os comandos do volante, do acelerador e da embreagem. Meus pneus nunca furam, e nunca deixaram de funcionar, exceto em autoestradas.
Ou talvez, tenha outra embarcação movida a força do vento, talvez um aeroplano ou um parapente. De modo que vou dirigindo por estas vias e estradas pedregosas e fortes na gravidade.
Mas, o que é afinal a gravidade? Essa força que parece nos deixar grudados no chão. Porque astronauta quando fora da orbita terrestre, parece não sentir a ação da gravidade. Flutua no espaço profundo.
Adoro ouvir “heavy metal”, porque minhas neuras ficam bem expostas. Ainda tenho muita “gasolina” para queimar... meu carro é um jipe de tração 4X4, aguenta qualquer tranco e barranco. Desliza pelo asfalto como uma bola de bilhar. Só eu tenho os comandos do volante, do acelerador e da embreagem. Meus pneus nunca furam, e nunca deixaram de funcionar, exceto em autoestradas.
Ou talvez, tenha outra embarcação movida a força do vento, talvez um aeroplano ou um parapente. De modo que vou dirigindo por estas vias e estradas pedregosas e fortes na gravidade.
Mas, o que é afinal a gravidade? Essa força que parece nos deixar grudados no chão. Porque astronauta quando fora da orbita terrestre, parece não sentir a ação da gravidade. Flutua no espaço profundo.