domingo, 13 de junho de 2021

Chupando o dedo

O Estado está todo enrolado, com uma enxada nas costas e a corda no pescoço. 

Salve a "pandemia", que piorou tudo que já era...

O jeito é ficar a ver "navios" que estão encalhados numa praia muito distante do meu real suspirar. 
 
Neste "estado" de coisas parece que nada de bom acontece... Meu mundo pendente, ainda vai ficar a desejar. 
 
Deus do céu, aqui na terra está todo mundo em guerra... contra a opressão radical do capitalismo cegueta.
 
Mas eu, ainda consigo sorrir para a morte e seus escárnios. Ainda faço o que posso com que eu tenho para fazer, xô tédio maldito. 
 
Mas a minha rotina continua entre o real e o surreal, cada um se vira como pode... 
 
Na minha visão ainda saiu no lucro, criando coisas que ninguém cria ou ocupa espaços...
 
De modo que para as segundas ordens, o jeito é esperar até o amanhecer de um novo dia. 
 
A esperança é a última e a única que pode significar qualquer coisas além desse vazio militante.
 
Vou ficar chupando o dedo como uma criança recém nascida. 
 
É surpreendente como as coisas parecem funcionar. 
 
Mas, é bom que funcione, pois de outra forma é perigoso achar que o destino me prenda para sempre nessa "matéria" nojenta que a natureza cria.
 
Enfezado, quer dizer "cheio de fezes". 
 
O tempo parece levar uma eternidade, quando mais se precisa dele... falar nisso por onde andará o meu relógio de pulso? 
 
Mandei consertar esse pobre ermitão que vive apoiado sobre um "convento" protestante.
 
Não é mole, aturar essa "rotina", todo o santo dia. 
 
Mas, dou graças pelo que tenho e não tenho, só assim fica explicada a razão dos porquês... 
 
Vomito na cara desses indecentes, afinal o ar é vazio também. 
 
Adeus mundo cruel, vou me matar antes que me matem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário