domingo, 30 de novembro de 2014

O homem invisível

Minha vida está desgastante. Não paro no lugar. Preciso economizar esforços.

A força do espírito é que faz mover o mundo.

O mundo é estranho quando você olha de longe.

 De perto tudo é fácil notar. As coisas são tais que não percebo nem os dias que se passam.

Acho o Dia, uma crocodilagem qualquer.

O Sol é ruim de se aturar. A "coisa" enche o saco! Ele deve ter hora certa. E eu tenho hora marcada comigo ou com o nada.

E alguns mais perspicazes comentam com a pergunta: porque antes o ser e não o nada? 

Porque tudo tem que ser assim? Ninguém pode mudar a "programação" desta máquina elegante chamada Universo?

Mas as possibilidades do "jogo da vida" não inúmeras. Temos os teatros e suas representações. 


Mas ninguém, com certeza, está mais apto a assumir a criação do que o próprio Criador.

Todos nós somos deuses. Até a Bíblia, tem seus momentos de "iluminação". 

Já tentei ler a Bíblia uma série de vezes, mas seu linguajar é muito profundo e extensivo. Não é um livro de entendimento fácil e digestivo.

A princípio acho que pensar é refletir. Penso que posso dar outra qualidade as coisas senão somente a matéria mas a vida que se expressa e está por toda a parte. 


Colhemos o que plantamos. Quem planta "gramado", colhe capim...

Ninguém me vê neste "poder", sou o homem invisível. Vivendo a natural Idade Média da Razão, envelhecendo sozinho e com frio. 


E você aí, do "outro lado da vida", tens alguns mistérios a me contar? 

Eu vivo em segredo, mas todo o mundo me conhece... meu nome é o "autor desconhecido".

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