domingo, 30 de novembro de 2014

Quem não tem dinheiro, conta histórias

Onde vou chegar? Não tenho uma finalidade em caminhar...caminho por onde quero, só para me exercitar.

Vivo esta vida como se não houvesse mais nada. Não tenho ideia do amanhã. Vou tentando preencher o vazio existencial que há entre eu e o universo conhecido.

Acho que o mundo é seguro. Nada de fora vem atacar esta "rocha sólida" no qual estou apoiado.

Alguns dias são melhores ou piores que outros.

Hoje, a noite vaga inusitada e sem razão.

Os barcos costumam naufragar pela arrebentação junto a praia, perto dos rochedos e corais.

O mar não existe nestas profundezas. 

A terra seca não produz uma semente. O cenário é desolador. 

A criação está nos céus junto as anjos da cidade. 

Porque na verdade o homem criou a sua própria mentira: uma terra insólita e sem natureza, simbólica e cibernética nos moldes futuristas do século XXI.

Hoje, é a informática que dá forma e conteúdo as ideias-sementes. 


Nosso mundinho simbólico e gramatical nos fornece os conteúdos para o "todo" da linguagem que é a mensagem e o ato de comunicar (a fala).

Como ser um escritor não demanda trabalho braçal, é pelo "intelecto" e o pensar que as reflexões surgem na mente.


Alguns ideiais de vida são bem atrativos.


Eu não jogo, não acredito em jogos de azar. Mas, acredito até que a "vida" é uma grande loteria. 

Na vida uns ganham, outros perdem. Quem não tem dinheiro, conta histórias!

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