Estou caindo pelas tabelas não há ninguém que me segure.
Muitas
"mentiras" esta vida tem.
Minhas costas me doem e eu sou o Pernalonga da
turma.
As distâncias separam o meu querer do meu viver.
Nada há nesse
mundo que pese tanto como a minha consciência.
Tenho que carregar esse
peso e não gosto de pensar. Que bom se tivesse asas e pudesse ficar
voando como um beija-flor. Pareço ter cimento nos pés...
Não posso prometer os meus compromissos. Eu já estou fodido como andarilho.
Já
andei e vivi bastante, para enfim cair morto na cama e acordar ou nunca
acordar deste "sonho" sem realismo, sem realidade de nada com que se
possa imaginar.
Minha imaginação está curta. Será que penso muita
abobrinha?... Bom, aqui eu sirvo o "prato" ao gosto do freguês.
Quem
tiver fome por letrinhas, pode devorar com os olhos todos os meus
pensamentos nonsenses. Você já olhou para a rua?
Um deserto massivo
feito de cimento e terra por todos os lados...uma porrada de vazios,
mais vazio que o mais vazio.
Nem tudo é "cheio" se não encher o saco!
Para mim essa vida já não tem jeito, ando travando tudo. E ponto final.
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