domingo, 22 de maio de 2016

O pernalonga

Estou caindo pelas tabelas não há ninguém que me segure.

Muitas "mentiras" esta vida tem.

Minhas costas me doem e eu sou o Pernalonga da turma.

As distâncias separam o meu querer do meu viver.

Nada há nesse mundo que pese tanto como a minha consciência.

Tenho que carregar esse peso e não gosto de pensar. Que bom se tivesse asas e pudesse ficar voando como um beija-flor. Pareço ter cimento nos pés...

Não posso prometer os meus compromissos. Eu já estou fodido como andarilho.

Já andei e vivi bastante, para enfim cair morto na cama e acordar ou nunca acordar deste "sonho" sem realismo, sem realidade de nada com que se possa imaginar. 

Minha imaginação está curta. Será que penso muita abobrinha?... Bom, aqui eu sirvo o "prato" ao gosto do freguês. 

Quem tiver fome por letrinhas, pode devorar com os olhos todos os meus pensamentos nonsenses. Você já olhou para a rua? 

Um deserto massivo feito de cimento e terra por todos os lados...uma porrada de vazios, mais vazio que o mais vazio. 

Nem tudo é "cheio" se não encher o saco!
 

Para mim essa vida já não tem jeito, ando travando tudo. E ponto final.

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