A vida é um sonho que se imagina na imaginação da realidade.
Esta
realidade que pulsa em minha mente é a vontade que tenho de ocupar os
espaços aparentemente vazios... Quero acordar desse "sonho" mas tudo
indica que continuarei a dormir.
Dormirei dias, meses e anos para me
encontrar com o Destino.
E eu não tenho destino. Fujo da realidade dura
da palavra para emergir no silêncio do espírito acabado.
O sono demora a
chegar, mas chega em "viagens astrais" distantes e imemoriais. O que fazer com toda essa "droga" de existência é que não tenho respostas...
Sou quase escravo da "ideia de Tempo" que circula por todos esses
espaços anacrônicos.
Resolvo me dissolver na pedra bruta do ventilador.
Sou asqueroso a quem não me conhece. Construo "moinhos de vento" e solto
pipa no meu telhado...
Meu público é invisível. Não me conhece
absolutamente.
Só dá para imaginar uma relação ambígua entre escritor e
público.
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
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