domingo, 16 de abril de 2017

Apegado aos meus princípios

O que penso talvez não interesse a ninguém.

A solidão aqui só mostra que o mundo é egocêntrico e pequeno.

As mesmas ladainhas ocorrem todo o dia, do nascer ao pôr do Sol.

Fico viciado por drogas medicinais e alquímicas.

Não tenho onde "focalizar" a minha mente, preencho tudo totalmente.

Tenho pouca ou nenhuma percepção da realidade.

Essa é uma "estranha realidade". Vou vivendo como posso apegado aos meus princípios.

O mundo dorme um sonho iluminado pela ventura do tempo. O tempo que se consome nas luzes híbridas da percepção. 

Vejo uma bagunça de valores somadas as necessidades úteis do consumo de bens duráveis. O que se pode dizer da coisa que não tem preço?

Meu pensamento talvez não faça sentido, mas irá viver para sempre nos anais da história. 


Pelo menos, tentei, me comunicar com o meu próximo...mesmo sabendo que esta máquina é desmiolada. 

Pensa nada, só reproduz. E essa é realidade da "matrix", onde nada é real e é tudo simulação de computador "bidimensional". 


A terceira dimensão assim como a quarta, não se podem encontrar-se na realidade, pois essas pertencem ao "ser humano".

Andar para onde?

Estou nervoso.

Para onde vai esse mundo tão sangue-frio, e o porque destas viagens alucinantes pelo reino da medicina?

Em casa sou um cadáver dissecado pelos méritos do meu pensamento espiritual. Não levo o que sou a sério. Gosto de brincar com a morte.

A vida é uma merda de sintoma. Só tenho diagnósticos da porra da economia.

Tudo custo o "olho da cara". É foda ser um pé de chinelo, e bancar o tempo todo o "bobo da corte".

Meu reino não é desse mundo, e talvez amanhã eu nem exista mais...

Quero que tudo vá para o inferno!

Não tenho liberdade para optar sobre as coisas, vivo fazendo coisas que não me dão nenhum estímulo. 

É deprimente o saber que está por trás das solas dos meus pés. 

Andar para onde, seguir que direção? 

O tempo todo fico imaginando um mundo utópico, onde as coisas valem muito menos, uma questão de preço camarada. 

Com tudo que se acha nesse escarcéu, não encontro muito sentido para viver, assim como ficar abandonado a própria Sorte. 

Estou ou não estou "ligado", a essa coisa indescritível com que convivo todos os dias. 

E muitas vezes cansa, e muitas vezes irrita a minha existência que é só materialismo.

A fuga da própria realidade

Estou nesta desolação sem ideia nenhuma do que fazer ou pensar.

Meu espírito parece meio apagado. Só me resta esse compartimento secreto onde guardo esse mundo inanimado e sem vida.

Nem consigo imaginar a minha visão diante desta "coisa" indefinível que é a imagem deste computador.

As coisas não são muito claras, e o pensamento lógico e racional não tem muita correspondência com as identidades de certos sites.

Já pesquisei muitas coisas na internet, mas a realidade que nada me satisfaz mais do que ouvir uma boa música. 

Vivo neste mundo miserável de sons e sonhos, ilusões e drogas.

Nada me parece mais real do que a fuga da própria realidade. Isto aqui parece o departamento de loucuras previsíveis...

Nem sei o que é feito da minha imagem. 


A noite e o dia travam uma batalha pela luz. 

Nada do que foi feito se fez, apenas eu não sei o que significo. 

Não digo nada, minhas palavras são mudas. 

Algo reflete neste papel, um cristalino mundo distante. 

Não creio chegar, mas partir definitivamente para o meu destino. Minto, para poder achar o que na verdade nunca se perdeu...

Estou só e acabado, mas consigo respirar esse ar intragável do ser.

Energias em oposição

Quero dizer que estou indignado com essa porra de horário de verão.

Felizmente já é o último dia até a meia-noite. Amanhã volta tudo ao normal.

Ele mexe um bocado com a tal de sincronia mórfica.

Sincronia do tempo em relação ao sujeito.

Deveras, eu não sei porque toda essa "operação", me faz ficar mais indisposto e cansado.

Não sei o quanto do tempo normal (biológico) terei que recuperar.

Agora, faz Inferno todo o santo dia. Parece que o "caldeirão" está ligado sobre o mesmo tormento de sempre. 

Nada muda nessa natureza, exceto que a terra gira e tem dois polos alternativos. Não é mole ser planetário, há muitas forças estranhas em jogo.


Acho o Cosmos, caótico e imensurável até as raias de um infinito eternamente vazio de causa. Mas, a minha causa sou eu. 


Eu que consigo equilibrar estas energias em oposição. 

Vai ficando tarde, e o espírito da existência, se aclama como vencedor de um trabalho desafiante. O que ganho com isso? Só paz na consciência...

Tento desenvolver um "trabalho" que tenha algum significado para mim. 


Não tenho visto nenhuma interação "céu-terra", parece que os deuses meteorológicos estão abestados ou então não se sabe qual é a razão de tanto escárnio. 

Jesus está chegando, ele expulsa os demônios???

domingo, 2 de abril de 2017

Alienígena

Mais um domingo chato, histriônico.

Vou seguindo a minha vida com uma "máquina" do meu lado.

Esse caminho abjeto parece não levar a lugar nenhum.

Está tudo longe, muito distante dessa origem vazia do Ser.

Vou tentando capitalizar as formas e os conteúdos.

Percebo que as vezes sonho acordado, e que o inconsciente tem mensagens subliminares.

Agora, meu inconsciente parece uma folha em branco.

Tenho que preencher esta "coisa" ridícula, só para dizer a mim mesmo que "eu ainda existo", e que não me esqueço que sou uma mente pensante. 

Também não sei que cara tenho me olhando por esse espelho mágico. 

Quem sabe se não sou invisível. Um olho procura por outro. 

Até quando vou ficar assim nesse inferno, isolado de tudo que é porcaria? 

Vendo o próprio "nada", não admito mais nada se não for essa "vereda tropical"... O Sol está lá fora, a verdade está lá fora! 

Sou um alienígena em meu próprio planeta. 

O que salva é esta "tecnologia" que diga-se de passagem, não caminha nem vai pra frente.

Como acreditar que tudo tem vida, se esse movimento aleatório não é percebido por ninguém?

Quanto "vácuo" possui os átomos...

Um peixe fisgado no mar

Escrevo para dizer que a esperança ainda não morreu e que o trabalho continua sendo uma "pedra no sapato".

 Preciso de espaços para pensar ou será penar?...

Meus anjos da guarda tomam conta desse caminho inquieto.

As mudanças ocorrem em toda a parte desse pequeno mundo.

Só eu consigo sobreviver a este escarcéu de ossos petrificados pelos homens que construiram essa nação. O chão dessa terra deve ser muito antigo.

Estou pisando em minha história.

Não há nada de certo no mundo nem no universo que o cerca. 

Como se pensa as coisas são relativas e de uma hora para outra podem ter outros sentidos afigurados. 

Para mim o universo (o sol ou sei lá o quê) são elementos que eu desprezo, já que é difícil perceber o que não se percebe de praxe. 

Enfim, tudo é passageiro mas tem horas que o tempo leva uma eternidade para passar. 

Isto aqui é segredo meu, pois não se pode representar a imaginação do pensamento que pensa sem ter um objeto. 

Parece mesmo que tudo vai para a cucuia. Quantas jornadas eu e a minha mente já fizemos neste universo vagabundo e hostil?


Aqui, não penso muito nas coisas esdrúxulas do dia a dia, só imagino o porque dessas coisas esdrúxulas. 


Enfim, sou um peixe fisgado no mar...das dúvidas.

O vazio de um mente sem memória

E assim caminha a humanidade, a passos de formiga e sem vontade.

Fiquei nas biomédicas, estou sinistro por uma doença que não se sabe o que é... Na pindaíba não se faz nada.

Adoro viver na pindaíba. Não se gasta dinheiro aqui, mas na Luta a coisa é mais séria.

Viver não parece ter objetivo se a questão é só sobreviver.

Manter-se consciente o maior tempo possível, não quer dizer nada em relação ao vazio das minhas pernas.

O que de fato eu percebo neste enfadonho caminho das pedras? 

Posso acreditar que eu não minto? Só para enganar aquilo que sinto? 

Quem te vê, quem te viu...
 

Essa coisa toda é meio escabrosa, com sutis pitadas de ironias por um lugar que fica de costas para mim. 

Atrás de mim não vejo ninguém, nos meus olhos só se refletem o vazio de uma mente sem memória. 

Minhas lembranças de outras vidas passadas, foram-se a muito tempo dizimadas pelo meu próprio inconsciente. 

Hoje, vivo mais tranquilo se não sou importunado. A menos que eu não consiga atravessar a "ponte", vou ficar perambulando por dentro de mim, sem ter uma visão completa da merda em que estou metido.

É difícil acreditar nesta loteria de azar. 


Os resultados são imprevisíveis e a duração de cada tratamento leva toda uma eternidade para se safar deste azar, ou será encosto? 

Sou da corrente "branca" do pensamento. Amém.