domingo, 11 de junho de 2017

Viajante dos espaços

A coisa está parada, mas há o movimento das partículas em ebulição que sempre se chocam.

Não há mais nada neste mundo para ser preenchido.

O céu é o limite. Vivendo no limite, quero encontrar o que procuro.

A busca pela razão dos céus é um absurdo planetário. Estou cansado de ver o que tenho que felizmente me protege.

Tem coisas que não se pode explicar, foge a captação dos pensamentos como linguagem.

Traduzir o meu mundo em linguagem é preciso certo esforço para mentalizar as ideias.

Agora, está tudo no lugar apesar dos movimentos serem contínuos. Amanhece e vejo o velho relógio verde na parede.


O tempo passa acelerado para o viajante dos espaços. 


Não se consegue imaginar o segundo das horas. 

E o mundo continua a girar inflexível e rotineiro por dentro desse mundo que também é impresso e que se pode imaginar...

As horas cobram o valor que dou ao tempo. 


No entanto, tenho todo o espaço do mundo para me aventurar onde tudo o que eu imagino existe na "terra do nunca". 

De médico e de louco, cada um tem um pouco...

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