A coisa está parada, mas há o movimento das partículas em ebulição que
sempre se chocam.
Não há mais nada neste mundo para ser preenchido.
O
céu é o limite. Vivendo no limite, quero encontrar o que procuro.
A
busca pela razão dos céus é um absurdo planetário. Estou cansado de ver o
que tenho que felizmente me protege.
Tem coisas que não se pode
explicar, foge a captação dos pensamentos como linguagem.
Traduzir o meu
mundo em linguagem é preciso certo esforço para mentalizar as ideias.
Agora, está tudo no lugar apesar dos movimentos serem contínuos. Amanhece e vejo o velho relógio verde na parede.
O tempo passa acelerado para o viajante dos espaços.
Não se consegue
imaginar o segundo das horas.
E o mundo continua a girar inflexível e
rotineiro por dentro desse mundo que também é impresso e que se pode
imaginar...
As horas cobram o valor que dou ao tempo.
No entanto,
tenho todo o espaço do mundo para me aventurar onde tudo o que eu
imagino existe na "terra do nunca".
De médico e de louco, cada um tem um
pouco...
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