E a "máquina" vai extirpando os meus pensamentos cadavéricos, onde
somente sopra um vento intermitente.
Só vejo o lado obscuro dessa vida
faltante e sem vergonha.
Acho que a insignificância é um absurdo
metafísico.
Porque estou aqui, não vendo o que acontece com...com o
Nada.
E este vazio visceral, pertence a todo este universo fodido por
alguém que não me lembro de sua pretensa existência.
Tudo volta, tudo
retorna ao seu ponto crucial, e assim o tempo é um looping do eterno retorno...
Agora, as coisas parecem piorar, ficar mais intensas de más intenções.
Disso tudo nada vejo com bons olhos.
E para gastar energias vou malhando
as minhas escrituras.
O que se pode fazer num "mundo" de coisas, onde
nada vive?
A morte está em cada pedaço de coisa esquecida, dada ao deus
dará...
Pra mim nada é tão real, e até desconheço convicto o real
significado das coisas, se é que tenha algum significado para mim que
sou quadrado.
Mas, como sou um "explorador do desconhecido", vou ficando cada vez mais burro com tudo que conheço como pensamento.
Deu pra entender?
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