domingo, 13 de maio de 2018

Último dia de Abril

Aqui estou eu, neste desolado sítio, um lugar perdido no tempo e espaço.

Acho que vou indo em direção desconhecida pela razão.

Esse mundo é igual ao que se pensa das coisas. É mais ou menos o que se tem em vista dos acontecimentos.


Último dia de Abril, amanhã é o dia do Trabalho onde ninguém faz porra nenhuma.

Que ironia é a vida que se sustenta num fio imaginário.

Vou ficar até mais tarde por aqui, onde encontro boas coisas para fazer.

Meu emprego está de pé...pé quente, diferente dos outros pés frios. 

Posso escolher o caminho a tomar e seguir por todas as direções possíveis neste labirinto de Sentidos sensíveis ao tato. 

Já ralei pra caramba, e até encontrei meu esconderijo predileto; as projeções do inconsciente inconsistente.

Se crio com os olhos eu não sei, o fato que vejo muitas coisas interessantes na realidade do dia a dia.

O abstrato é coisa insondável, não pertence ao mundo do símbolos significantes. 


Todo o espaço terrestre está cheio de coisas materialmente insignificantes, mas é tão real e denso que ninguém sabe o que existe fora disso. 

Me parece que é tudo uma imensa estrutura com construções infinitas...

Na Terra, mal se enxerga a linha do Horizonte. 


A criação de tudo que existe é uma produção incrivelmente eficiente a quem possa decifrar os seus enigmas.

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