domingo, 19 de julho de 2020

Os ventos do Norte

Enquanto o "tempo" passa e ninguém me percebe, vou ficando um velho rabugento e caduco.

Chato é ser absoluto e contar somente com o meu "dedão".

Os manetas não tem nada a dizer... graças ao meu bom dedo consigo transcrever as minhas ideias e sentimentos.

Fico "caducando" com o meu cérebro invisível, mas que parece fazer sentido. Não estou certo de nada, mas é a vida que pede por respostas...

Tenho pego os "ventos do Norte", a brisa acolhedora destes campos Elísios.

Um bom guerreiro não deixa o seu combate para perder a cabeça... Posso estar até sonhando, com a minha parte direita. 

Para que lado seguir? Beber as águas profundas do velho grotão imersos em prazeres idílicos e edênicos. 

O paraíso já me foi dado, não vejo nenhum mal nisso...
 

Meu "microcosmos" é excelente, tenho tudo para dispor, exceto a minha personalidade ou eu. Posso usufruir do que posso criar.
 

Nada me impede de realizar os meus desejos mais profundos... assim como cagar para todos eles...
 

Estou "cagando" e andando, para o que acontece com esse mundo, se de fato existe como um Planeta. 

A porta está aberta, para o que der e vier. Não temo a própria morte... isto seria o ultimo suspiro de um ser indescritível. 

Não sei nada da morte, eu nunca morri (pelo menos nessa encarnação), talvez não haja uma explicação racional para o que possa acontecer com a Alma. 

Acho a vida um barato, é bem bolada. 

Apesar que custa um bocado manter esse cargo... 

E assim caminho, com todas as minhas "bagagens" mundo afora...

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