Pedra não fala, o silencio desse lugar é ensurdecedor.
Acontece que
estou sumindo.
O mundo está se acabando e tudo está ficando mais
vazio...
Não estou encontrando ânimo para continuar a viver. Até aonde
isso vai?...
Tenho minha privacidade, mas sempre falta algo para
preencher.
Meu prazer mental reside na música, que toca todas as horas
do dia e da noite.
Contemplo a mente acordada como estivesse dormindo,
num sono profundo e vazio. Já não me lembro dos meus sonhos...
Acho que
estou dormindo. Não há meio de sair desse regime de sonos, todo o fim
da noite é a mesma coisa, se desligar. Ligado que eu também não estou.
Estou entre o céu e o inferno da vã materialidade deste mundo superficial. As coisas já mudaram de rumo...
O destino está testando todo o mundo. Quem vai? Quem fica?
Fico na minha, porque não tem outro jeito senão dialogar com o monótono deus da matéria tão longe e distante de tudo.
E assim nada de novo chega a mim, daqui a pouco também viro um ancestral... e isso tudo por hoje, velhinho!
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