domingo, 15 de março de 2020

Por que se ocupar? (parte 04)


Quero satisfazer os meus sentidos, visto que a ambiguidade ou mesmo o diálogo não existem neste espaço de mundo. 

Não se pode contestar nada do que existe, porque não há relação arbitrária. Tudo é absolutamente chato e monogâmico. Se eu que sou eu, já estou cansado desse vai e vem, nem imagino o que a existência quer dizer...


Domingo é o pior dia de toda semana útil. Não há o que fazer, nesse cenário socioeconômico, é uma “parada” entediante, mas relaxante... 

O povo acha que assim o dinheiro rende mais. Eu mesmo, no começo deste ano estou com o meu corpo-mole, querendo é claro, mas assim mesmo não consigo realizar nada a mais de um pequeno trabalho...

Preciso ver outras coisas, no qual meus interesses estão direcionados. Como hoje, 5 de janeiro é domingo, tudo está fechado, dia de folga para os brasileiros. 

“Uma coisa depende de outras”..., mas está bem, é só um Novo Começo, para não deixar a “peteca” cair. Mas, ficar sem fazer nada não é a melhor opção. 

O corpo precisa de movimento, precisa produzir, criar, se divertir. Alguns “problemas” tenho que resolver..., mas, sozinho não sou ninguém. 

O Governo controla tudo, e nós os acionistas dependemos da “sua boa vontade”. Enfim, o mundo continuará a girar perpetuamente...

Estou muito cansado para fazer qualquer coisa fora do meu normal. Haverá um novo dia? Não aposto em nada, porque já sei de tudo...

Preciso ir dormir ou ficar esperando pela minha “boa vontade”, em querer fazer o que quero. Maconha é o meu doce de coco. Só fumo baseado do bom. 

A não ser que eu esteja viajando na maionese. Bárbaro é cortar o meu barato.

Agora eu vejo alguma coisa além desse “corpus abstratum” que é a minha “escritura” terrena, apesar de eu estar vivendo num espaço geográfico deste edifício arquitetônico. 

De vez em quando, eu cismo com a realidade que quem sabe deus, representa para mim a minha ocupação de pintor e geômetra.

Meus pensamentos se encaixam dentro da “perspectiva” que tenho desse espaço. Espaço útil a sobrevivência do meu “tempo”.

Minha área está ampliada e percebida pelo que acho perceptível a visão. Meu mundo tem visão e raciocínio aplicado as formas. 

O conteúdo com que pareço contextuar depende da minha força de vontade e acomodação as massas.

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