domingo, 15 de março de 2020

Por que se ocupar? (parte 03)


Mas, contudo, o tempo segue em sua jornada terrena. Dou graças em estar sobre uma terra que é minha e estou satisfeito com tudo que eu já consegui durante esse ano. A colheita foi farta, não posso negar... (quem planta, colhe).

Tenho o suficiente para me ocupar e obter muitas produções de mídia e mesmo a “arte” ainda posso reproduzir. Enfim, estou como o diabo gosta!

Estou com a cabeça-feita. Só me falta “alguém” para tocar a minha bola...

Esse mês de “dezembro” mudou tudo... para melhor, eu creio. Mas, os meus problemas continuam a dizer; não vivo num mundo ideal, e tenho que aturar os entraves do mundo, por quanto “mundo”. 

Do contrário não existiria sobre esse solo rústico e idiota. Estou pisando em “merda de cachorro”?

Nem dá para reparar o sentido ou significado que tudo isso tem na visão do mundo-terra. (Sarava), sacode a poeira e dá a volta por cima!

Esse caso não tem solução, é enigmático e sinistro (mistério dos seres ancestrais a criação do Tempo).

O tempo aqui parece não ter conotação, nem a projeção de uma mente limpa. Enfim, cada um com a sua sina. Ninguém vai fazer nada para “dar sentido a realidade”, a algo que não tem percepção definida.

Esse “apartamento” é o esculacho repetitivo e chato, sua visão não me inspira e não tenho perspectiva disso que sou....

Está “marcado”, mas o que isso quer dizer a mim? “o que vem de baixo não me atinge”? O chão dessa “casa” bem que poderia ser arrumado? Prefiro pensar que o homem nunca chegará a Lua, não no meu governo.

Mistura de cocô com merda, bílis amarela e bílis negra. É assim que o chão desse lugar é descrito. Impossível pensar em uma coisa que não tenha “reflexo próprio”, algum valor metafísico ou mesmo simbólico.

Sem contar que a cidade é feita de cimento (cinza claro) e pesa bastante no meu olhar, aqui acontece o mesmo tendo uma visão pessoal e culta visto a minha experiência com o meu idealismo cultural e artístico. 

Certos fenômenos fundamentalistas, cai sobre o vício e o fanatismo dogmático de alguma coisa de forças transcendentais. “De nada, nada se extrai, nada acontece”. 

A “ignorância” me ofende. Não vejo nada de inteligente na insignificância destas coisas imperceptíveis aos meus Sentidos, pois na realidade busco algo maior que o céu. Essa terra varrida é algo desproporcional aos sentidos. 

O sensível me parece algo superficial e não localizado. O sensível é algo de misterioso entender e a sua compreensão pertence a outro reino, quer não seja o “planetário ou estelar”.

Acho que o Sol, é uma “fera furiosa” a ser abatida... Minha janela do quarto onde “tento” dormir toda a noite, está numa escala desproporcional a visão física que tenho disso. Creio que estou numa “furada” vazia e desoladora. 

O universo estelar não me diz respeito. Falo das coisas concretas com a qual posso contar, o domínio da percepção mental, de uma mente supersensível ou fotossensível a qualquer variação da Luz. 

Detesto ficar contemplando o sol da tarde, principalmente em meu quarto de frente à rua Gonzaga.

Acho que fiz “besteira” ter tirado o suporte da cortina que servia perfeitamente para encobrir a “visão” desta janela imensa e sem sentido, pois eu mesmo acho que este lugar é todo errado. Já tive tempo suficiente para pensar nas desgraceiras desse Estado que me custou uma bagatela....

Eu tento acertar os meus propósitos e criar intenções inteligentes, para que a minha mente possa contemplar esses e outros princípios da natureza da mente. O que quero fazer é organizar o meu material em alguma coisa apreciável aos sentidos e ao sensível. 

Sentir calor corpóreo ou algo sensível como a “luz forte do sol” produz, para mim não tem nenhum cabimento nem realidade, é algo “violento” a luz que se dissipa na visão do universo. Que de um modo geral, é terror e ira do cria-dor.

O cria-dor, é o diabo que os carregue. A dor é não ser feliz com as coisas que existem, pois essas coisas nem perfeitas são. Ademais, não tenho ninguém para me “representar”, exceto minha irmã. 

Mas, ela também não é nada, nem eu sei onde minha alma mora; se é que tenho alguma...
Merda, nada vai mudar exceto a folhinha do calendário, que é uma porra louca. O tempo de “agora” está se extinguindo, 2019 está no fim da sua droga de jornada. 

Minhas “metas pessoais”, nunca que se cumpriram. Tenho que apelar para as “forças inferiores”, para satisfazer os meus sentidos superiores. Todo o mundo é surreal, inconsciente ou inconsequente.

O mundo não é real, nem eu sei o que é real. Real é o nome do dinheiro. Bem, alguma coisa mudou, para o meu bem? Para o meu bem financeiro? Mas, creio que quem faz o mundo somos nos... apesar de eu ser um único indivíduo. 

Não há muito o que esperar do ano que chega. Só vejo que tenho que trabalhar para conseguir fazer as minhas tarefas.

Tenho fé em mim, e não nas mídias que a vida parece ter criado do inferno inculto. Eu sou completo e pensante, não dependo de ninguém... o tempo é que parece nem existir, só como elemento conjectural ou contextual.

Ninguém pode mudar as “leis do universo”, nenhum “deus” ou força pode controlar as intempéries da natureza terrena e estelar. Fica difícil para qualquer um, existir nesse pedaço de terra cujo controle sobre a matéria é mínima.

 Penso na “ecologia planetar”, se é que existe... alguma coisa pode a natureza ajudar o homem, em sua jornada por esses espaços.

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