Estou aqui esperando trocar minha folhinha.
Está tudo no tédio de
Domingo.
Último domingo do ano. Minha mente não resisti ao calor, o suor
poreja pela verdadeira tintura.
O tempo não para de cobrar. E agora
onde estou? Já não vejo diferença em nada, tudo me parece irrelevante.
Minhas percepções desse mundo que vai partir é boa, mas a sua realidade é
transitória.
O mundo imundo do malfazer deixa um rastro de desolação e
vazios que não podem ser preenchidos por ninguém.
E o mundo
sem ninguém será a falta de algo sólido para que a realidade continue.
Neste "elemento" aquático todos querem nadar.
"Eu quero ver o oco"!,
feito o refrão da música dos Raimundos.
No universo nada se cria,
nada se produz, tudo se transforma numa merda imorredoura de calor e
agonia sideral.
Nosso mundo é um "bosta" de matéria pesada cinzenta...
você acha isso pouco?
Espere passar mais 365 dias na Terra do Nunca.
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