sábado, 2 de julho de 2016

365 dias na Terra do nunca

Estou aqui esperando trocar minha folhinha.

Está tudo no tédio de Domingo.

Último domingo do ano. Minha mente não resisti ao calor, o suor poreja pela verdadeira tintura.

O tempo não para de cobrar. E agora onde estou? Já não vejo diferença em nada, tudo me parece irrelevante.

Minhas percepções desse mundo que vai partir é boa, mas a sua realidade é transitória.

O mundo imundo do malfazer deixa um rastro de desolação e vazios que não podem ser preenchidos por ninguém.

E o mundo sem ninguém será a falta de algo sólido para que a realidade continue. 

Neste "elemento" aquático todos querem nadar. 

"Eu quero ver o oco"!, feito o refrão da música dos Raimundos.

No universo nada se cria, nada se produz, tudo se transforma numa merda imorredoura de calor e agonia sideral. 


Nosso mundo é um "bosta" de matéria pesada cinzenta... você acha isso pouco?

Espere passar mais 365 dias na Terra do Nunca.

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