Estou que estou.
Minha casa é um pé de vento, ventiladores para
refrescar o universo deste inferno.
Quente é o dia sobrenatural e
inconsequente que passa no espaço.
Não há como argumentar com o absoluto
e arrogante contexto deste céu desnudo.
Faltaria ao "olho de Deus"
poder avaliar essa má criação dos céus. Sinto estar perambulando pelas
ideias mais sórdidas deste plano.
Aqui estou para fazer desse "céu" o inexplicável, o incrível poder do oponente.
Eu sou da oposição e critico
quem comigo não está.
O velho mundo caquético não faz nada, tudo é
gravação destas coisas imateriais.
Mas, estou mais ou menos satisfeito
com o que tenho e com que não tenho.
De volta a prancheta, estudo meus
projetos e tento me esquivar deste malogro vazio, que separa tudo que em
mim justifico por direito.
Quanto mais distante de tudo, a Terra vai se
esvaindo-se da tremenda "gravidade" que o Sol exerce em sua matéria e
na atmosfera elétrica e carregada deste pequeno planeta transitório e
mutável.
"Viva la vida". Ame-o ou deixe-o. É outono, melhor que a droga
do verão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário