domingo, 9 de outubro de 2016

Meu reinado por um cavalo branco

O que eu tenho a dizer sobre esta vida tão simplória?

Basta perceber o que está a minha volta e dirigir este avião para a pista de decolagem.

Espero que a mim ninguém faça falta. Embora sinta que os valores de hoje não se encontrem tento me completar nesta estrada da vida tão radical e fervorosa.

Estudo a mim mesmo como um objeto de percepção. Vou além dos meus pensamentos e assisto o silencio da minha consciência absoluta.

Que Rei sou eu?

Meu reinado por um cavalo branco... O castelo está sendo atacado pela tirania celeste de um louco universo improdutivo. 

O povo miserável vive na idade média da razão. 

Onde está a minha Razão? 

O campo de batalha está minado de tolices, meus homens se defendem como podem. 

As tramoias do Estado não sustentam em absoluto o que vejo e penso. 

Sou um monarca destemido e valente guerreiro do faz tudo. 

A terra onde habito só pertence ao meu Senhor, embora meu pai esteja a beira de um colapso nervoso. 

Viva o aguardente de todos os dias!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário