domingo, 9 de outubro de 2016

Um jogador de biriba

Pelas minhas viagens literárias, encontro coisas absurdas e as vezes inusitadas.

Não quero me gabar dos meus conhecimentos pictóricos com respeito as considerações gerais, mas é que esse mundo precisa ser depurado e como na linguagem dos metais, ser decantado pelo trabalho dos grandes alquimistas.

O mundo tem muitas formas de ser: tese, antítese e síntese.

O trabalho laborioso dos alquimistas transformam a matéria bruta, numa sólida visão de paraíso.

Os mundos se sucedem um aos outros, como num imenso jogo de loteria. 

Não sei onde tudo vai parar. Estou cansado de procurar por essa tal de "felicidade". 

Ao menos posso descansar nas obras que faço. Não é mole ser um jogador de biriba. 

A antiguidade perdeu-se na modernidade. 


Tudo hoje vem apurado de uma consciência utópica universal. Sou membro da humanidade, mas também tenho minhas opiniões e conceitos. 

Vivo num meio que a individualidade é absoluta. O rei está dentro do seu castelo.

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