sábado, 25 de fevereiro de 2017

O contrário do que posso pensar

Hoje não fiz nada demais.

Não saí de casa, não escovei os dentes, não conversei com ninguém neste escritório fajuta.

Só eu sei o quanto me dói ficar sentado de fronte para esta coisa imunda.

Mundo pequeno esse, do tamanho de uma formiga.

A dor solapa minha coluna, nesta cadeira eletrificada.

Pego "cadeira elétrica" por um crime de perjúrio contra o estado do esqueleto humano.

Você quer saber? Não me importo com nada...as favas as ideologias secretas do Estado. E o estado é uma "pedra" na Cabeça...

Tudo feito pedra, mineral duro de lascar. Caminhando sobre essa vereda de coisas significantes e simbólicas, as palavras me dizem todo o contrário do que posso pensar. 


A imaginação ativa desses espaços mirabolantes, animam a minha pontuação dedilhada.

Dédalo (personagem grego) se encontra no meio do labirinto de signos e sinais. 


Escolhe participar do livre-arbítrio de sua pré-consciência e não tem juízo para julgar. 

Enfim, nenhum mundo-imundo é tão perene como esse. 


O "céu" dessa terra é eletrizante, e a sua morte é um cadafalso a cair num abismo profundo como numa sopa de letrinhas.

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