Hoje não fiz nada demais.
Não saí de casa, não escovei os dentes, não
conversei com ninguém neste escritório fajuta.
Só eu sei o quanto me dói
ficar sentado de fronte para esta coisa imunda.
Mundo pequeno esse, do
tamanho de uma formiga.
A dor solapa minha coluna, nesta cadeira
eletrificada.
Pego "cadeira elétrica" por um crime de perjúrio contra o
estado do esqueleto humano.
Você quer saber? Não me importo com
nada...as favas as ideologias secretas do Estado. E o estado é uma "pedra" na Cabeça...
Tudo feito pedra, mineral duro de lascar. Caminhando sobre essa vereda
de coisas significantes e simbólicas, as palavras me dizem todo o
contrário do que posso pensar.
A imaginação ativa desses espaços
mirabolantes, animam a minha pontuação dedilhada.
Dédalo (personagem
grego) se encontra no meio do labirinto de signos e sinais.
Escolhe
participar do livre-arbítrio de sua pré-consciência e não tem juízo para
julgar.
Enfim, nenhum mundo-imundo é tão perene como esse.
O "céu"
dessa terra é eletrizante, e a sua morte é um cadafalso a cair num
abismo profundo como numa sopa de letrinhas.
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