Circuito fechado para o mundo.
Ninguém entra no clube do Bolinha sem a
permissão do "porteiro".
O porteiro, onde está o porteiro?
Aqui não tem
porteiro, aqui tem porta trancada a chaves.
Só eu tenho permissão de
acessar o meu "banco de dados".
Estou falando dessas mensagens que todo o
mundo pode ler.
Já estou esclerosado de tantas mentiras que os meus
ouvidos escutam.
As fofocas estão intensas, e a minha luta para ver a
claridade da razão, não compete a ninguém demonstrar.
Aqui, o deserto do real é tão claro como uma folha de papel em branco.
Tenho visto muitas coisas, mas nada que eu pudesse comentar.
O meu
juízo é somente o que vai escrito sobre as quatro paredes e o chão
castigado desses pisos imbecis e muitas porcarias espalhadas.
Não
gosto dessa arquitetura, ninguém cria igual... minhas impressões de
estado sólido, são impressões camaleônicas camufladas.
Tudo é mais
antigo do que se pensa, meu mundo é semi-moderno, até onde a "riqueza e a
aventurança" chegou.
Se fosse rico faria desta matéria nauseabunda
algo poderosamente de valia.
O valor dessa "escritura" não tem
estimativa, seu lugar no meu mundo é da imagem de um ser todo-poderoso.
Deus estará aqui? Por mim o "paraíso" é preto e branco. Só sei que nada
sei!
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