Estou "cozinhando" o tempo em água-maria.
Minha cabeça oca não vale
nada.
Nem imagino a minha desgraça pela terra.
O mar lança as suas
"ondas" para os rochedos secos e duros.
As ondas se espalham por uma
praia de gente estúpida e tapada.
Até agora, não consegui o que
quero.
Os meus podres poderes não sei, se alcançam os meus desejos
excêntricos.
Vou levando como posso do contrário estou perdido.
Para mim
já estou perdido nessa lasqueira de vida subjacente.
Construo "castelos
de areia", forjando o meu próprio reino. Isto aqui não é democracia, isto é uma monarquia absolutista...
O Rei vive junto ao seu reinado, falso e ilusório. Iludido com o seu castelo de areia, move-se como numa peça de xadrez.
Seu reinado é sobre a solidão de quem não tem nada a dizer para
ninguém.
O silêncio me separa desse barulho ensurdecedor, o "trem" vai
passando pelos trilhos do escarcéu e atravessa a ponte da Inexistência.
Assim não se chega a uma conclusão, a mira da palavra não alcança o meu
objetivo marcado.
Ninguém deve estar entendendo o que se passa aqui.
Amanhã nasce na "terra do nunca".
Nunca o mundo será um, mas múltiplas
formas de "danação". Que se dane o dia de hoje!
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