domingo, 26 de novembro de 2017

No escuro da noite preta

No escuro da noite preta, na morada sem destino, estou aqui para a minha capacidade de entender o que ninguém entende.

Ninguém além de mim, pode descrever o mundo como penso.

Ninguém está tão perto da verdade, como estou nas coisas que se eternizam inertemente neste palco iluminado onde só brilha a luz do vago.

Estou cansado dessa "viagem" e quero encontra um porto seguro para descansar desta longa caminhada por dentro dessas coisas indescritíveis e sem nexos reais com a realidade que agora presencio. 

Minha cabeça-chata ou meu capacete voador, está encostado no meu cérebro invisível, e os meus olhos de diamantes comem a luz do fogo, que arde em minha visão pessoal. 

Esta "visão" de mundo é muito limitada e chapada. 


A droga da linguagem é que nada do que se pensa de fato é real aqui. 

Fica aquele mistério dos significados das palavras em um contexto narcisístico e de infinitivo particular.

Sou um mistério impossível de ser entendido por esse universo chapado de coisas medonhas. 

Jamais serei compreendido nesta merda de Facebook...

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