domingo, 26 de novembro de 2017

Vivendo nesse bunker

O que eu percebo do tempo que passo sozinho é que "estou sozinho", sem viva alma ao meu lado.

Tenho saudades da minha mãe, quando ainda vivia ao seu lado.

Nunca tive grandes amigos para conversar, quase ninguém frequenta o meu apê.

Faço uma produção independente de tudo que já vivi no passado.

Agora, estou por conta própria e sorte.

Nada pode me atingir vivendo nesse bunker cercado por muitas paredes as quais não me importa existirem...


Vou passando pelas portas rumo ao desconhecido onde me parece ficar meio estranho a minha conversa fiada. 

Esse monólogo é chato de criar e pensar. 

Mas, o pensamento está além da consciência humana. Existe porque existe...

Aqui sou dono da minha razão, se é que tenho razão...


Fico a imaginar este mundo tão monovalente que não se combina com nada mais além de sua carga hereditária. 


Estou perplexo com tudo isso mas não posso negar a sua existência de coisa que somente os imortais possuem. 

Minha solidão é um copo cheio de água e mágoa. 

Meu estômago está mais ou menos abastecido para drenar todo esse influxo de energias bestiais. 

Sinto falta de muitas coisas que já vivi, hoje estou numa de ostracismo. 

 Me fecho em mim para todo o mal que existe e não quero sair ferido desta merda de Luta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário