domingo, 1 de julho de 2018

O marasmo desse sítio

Estou amargurado, me sentindo o único ser vivo na Terra.

Essa Terra, que é plano nefasto de coisas estúpidas.

Como por exemplo a "solidão", de me ver sem um horizonte, pelo menos racional...

De tanta contemplação deste "objeto", estou cego para a vida.

Ando sujeito de mim mesmo, no marasmo desse sítio.

Aqui ninguém se importa comigo, faço o que posso, faço o que quero.

Mesmo que isto seja só uma subjetividade da minha pessoa, perdido em pensamentos que vem e vão como os raios do sol num reflexo de espelho...


Nunca que estou satisfeito comigo, e a verdade é que uma "andorinha" não faz verão nem reflexão...


Fico perdido em meus pensamentos, e a consciência de mim nada significa para mim. 


O que mais posso imaginar dessa estrutura tipográfica ou artesanal? 

O mundo está cheio de símbolos e sinais oriundos dessa matéria caótica que é a palavra humana.

Não me refiro a nada em especial, quase tudo o que vejo nestes textos, é o meu completo desprezo pela vida.

Aqui tudo parece já transformado pelo pensamento; máquinas não pensam, são tele-processadas à distância. 


Disso, eu não sei nada do que se passa, mas os acontecimentos são contados. 

De modo que fico mesmo com a cara de "tacho" e não mudo nada mesmo quando é Lua cheia.

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