Estou amargurado, me sentindo o único ser vivo na Terra.
Essa Terra, que
é plano nefasto de coisas estúpidas.
Como por exemplo a "solidão", de
me ver sem um horizonte, pelo menos racional...
De tanta contemplação
deste "objeto", estou cego para a vida.
Ando sujeito de mim mesmo, no
marasmo desse sítio.
Aqui ninguém se importa comigo, faço o que posso,
faço o que quero.
Mesmo que isto seja só uma subjetividade da minha
pessoa, perdido em pensamentos que vem e vão como os raios do sol num reflexo de espelho...
Nunca que estou satisfeito comigo, e a verdade é que uma "andorinha" não faz verão nem reflexão...
Fico perdido em meus pensamentos, e a consciência de mim nada significa
para mim.
O que mais posso imaginar dessa estrutura tipográfica ou
artesanal?
O mundo está cheio de símbolos e sinais oriundos dessa
matéria caótica que é a palavra humana.
Não me refiro a nada em
especial, quase tudo o que vejo nestes textos, é o meu completo desprezo
pela vida.
Aqui tudo parece já transformado pelo pensamento;
máquinas não pensam, são tele-processadas à distância.
Disso, eu não sei
nada do que se passa, mas os acontecimentos são contados.
De modo que
fico mesmo com a cara de "tacho" e não mudo nada mesmo quando é Lua
cheia.
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