domingo, 16 de dezembro de 2018

Horizonte do conhecimento

Até amanhã tenho um novo projeto que vai revolucionar as minhas fachadas.

Tudo ainda se encontra numa fantasia de idiota.

Mas para sair dessa "idiotice" onde quase nada é pensado, devo matutar naquilo que é real para mim.

De nada adianta apostar nos sortilégios do destino, o mercado está cheio de gente maluca.

Fora está o universo que não se enxerga, não tem direção para consciência humana.

É claro que os absurdos do inconsciente coletivo existem.

Já tenho visto muita porcaria nesse plano de vida, mas felizmente há remédio para quase tudo. 

Esperemos encontrar a Razão desse plano existente para cumprir com todo o destino possível. 

As possibilidades são muitas para encontrar o que se quer num amontoado de coisas esparsas pelo horizonte do conhecimento.

É preciso ter muita sabedoria para a prática do Eterno viver e morar com as coisas existentes. 

A essa altura as coisas estão insuportáveis. Esse discurso barato que "o sol nasce todos os dias" não me quer dizer nada. O sol é a danação do Eterno...

Cada coisa em seu lugar e pensar é como atrair ideias que nem sempre convém com os fatos.


Também não sei exatamente se sou certo ou errado, mas tento opinar sobre a sanidade do pensamento como ferramenta de Análise. 

O tempo agora está impreciso e mudando bastante de órbita.


Só é possível eu não atrair aquilo que me incomoda de qualquer forma. 


Só é possível pensar no que é óbvio.

A resistência

Tô na merda!... Não há escapatória, dia e noite é só o que vejo.

Esse lugar é mesmo uma piada. Tudo o que tenho é só babaquice de um mundo desencantado.

Nada é palpável. O vazio que não faz nada, o vago não me preenche e eu idiota em frente a esse espelho irreal.

Esse mundo é muito careta e não tem medida certa. Falo por metáforas, e eu não sei o que penso a mais... mais sacanagem se faz com o destino.

Estou entregue ao diabo que os carregue... Não vejo porque ficar olhando para uma coisa que é a cegueira da visão. 

Minha cabeça tem tantos miolos que estou num labirinto de ideias sem muita razão de ser.
 

"A cabeça controla o corpo", um corpo que é pura extensão dos miolos da cabeça. 

O cabeção vê todas as coisas, mas não faz contato com ninguém... e exceto os sonhos vejo outras coisas além da realidade, além da imaginação...

Pior de tudo é ser paciente da exploração médica, que não justifica nenhum atestado de aposentadoria, pois mesmo aposentado ainda se trabalha para manter-se... em pé. 


Acho que estou de costas para o real, a minha frente está o plano.
 

Me sinto neurotizado por uma série de estímulos externos que vão se acumulando no meu inconsciente, onde não observo nada de bom. 

Mas é uma vida deprimente, estar sozinho, sem viva alma para trocar uma ideia ou duas. 

A resistência é o que se oferece as essas ideias tortas e monstruosas, além de não se ter ideia do real valor dessas coisas. 



Estou falando dos objetos de consumo.

Paciência, ninguém é perfeito

Minhas lembranças dessa terra-nova (agora), me diz que meu passado me condena por ser um moribundo irresponsável com as coisas que projetei...

Acho que as coisas passadas não levam nenhum crédito. Só não ficou entendido a falta de razão da minha parte.

Mas estou onde estou e agora só tenho lembranças amargas e vazias.

Gosto da vida e acho que o que sinto é o bem, que tenho guardado em meu coração.

É claro que só eu dou valor aos meus trabalhos, mas nem sempre foi assim...

Por um arranjo mágico e ordenado, consegui chegar até aqui limpo e são. 

Eu era uma coisa e tinha muita confusão de vida, aos poucos fui tomando gosto pelo que fazia e consegui superar os meus fantasmas. 

Posso dizer que acertei a minha situação com o complexo de outras coisas pendentes.
 

Hoje, penso em prosseguir com o caminho que eu tracei. 

Posso lembrar das coisas passadas que deixei ir, mas a realidade já está estabelecida e não tenho outros sentidos que me incomodem. 

Faz oito anos que estou aqui e muita coisa mudou.
 

A verdade é que gosto do que faço, apesar de não ser reconhecido em minha própria área. Salve-se quem puder! 

O barco está navegando sobre ondas fictícias e a imaginação vai remando para chegar até a "outra margem", dessa praia dos Ossos. 

Ainda bem que tenho algo para me ocupar, apesar de que tem horas que tudo enche. 

Paciência, ninguém é perfeito.

O céu é mais azul e a terra marrom-cascalho

Alô, alô macacada!

Estou de volta a linha de montagem.

Estou numa espécie de limbo entre o céu e a terra.

Já é dezembro, ultima página da droga do calendário... Tenho comido bastante até coisas que só pertencem aos deuses...

Vida e morte se alternam, tudo que há permanece nesta visão de mundo.

Ninguém vive a ultima jornada para um novo amanhecer(?)...

Mas eu mesmo não sei que cara tenho.

Bonita é a Terra vista do espaço. Pena que não tem ninguém para apreciar os meus trabalhos assinados e datados. 

Não sei o que mais posso fazer para me perpetuar no poder... Poder da "geometria sagrada". 

Mas eu tenho um cérebro que pensa de acordo com a minha vontade... Meu "portal de luz" está feito, chama-se o Portal das Sombras, o nono portal. 

Coisas mágicas acontecem no pensamento interior da mente reptiliana. 

Minhas "meditações" me levam a um mundo abstrato e cheio de percepções sensoriais. 

Aqui o céu é mais azul, e a terra marrom-cascalho.
 

Mas, só por hoje já fiz a minha expedição. Despachei uns cem números de coisas para o inferno...na boca do lobo. 

A chave da "alquimia" é uma perspectiva infinita dos elementos em composição com o mais diversos planos da existência. 

A gente é feito de muitas composições através da linguagem escrita e oral. 

E o "conjunto" permanece íntegro e supremo, não há ninguém que chegue a essa conclusão. A obra está feita.

Desenhista de arquétipos e símbolos ocultos

Estou doído, com o meu corpo-meleca, fora do real.

Meu trabalho não rende, mas não me falta nada para continuar.

Continuar como um peru tonto cheio de cachaça... Eu bebo sim, tem gente que não bebe e está morrendo. E só entornar o copo.

Filosofias a parte, e eu estou no esculacho não podendo sustentar os "ossos do ofício", me pesa bastante o meu esqueleto.

Acho até que preciso emagrecer.

A briga está entre o meu esqueleto e a carne que o abunda. De modo geral, não vejo nenhuma diferença de ontem para hoje...

Bendita empresa de ideais sinistros que movem um turbilhão de pensamentos, e que me redime de toda a responsabilidade por sua existência idílica. 


Esse é o "paraíso" de todo o desenhista de arquétipos e símbolos ocultos. 

O que será que a análise desses pensamentos tresloucados querem dizer? Eu já não estou muito bem, me pesa as doenças do corpo que tenho...

A idade vai avançando, e a "máquina" começa a dar um monte de defeitos. 


Sinto mais o meu enfisema pulmonar, tem horas que saio das orbitas. 

Eu não sou mais criança, eu não sou mais adolescente. 

Sou um sujeito de meia-idade, que sustenta um mundo nas costas, e que vive só pelo prazer de viver. 

Alguma gratificação esse tanto de mundo se tem para viver... Também é só isso; viver por viver, sem nada a mais a acrescentar. 

Sou da linha hedonista do pensamento religioso e filosófico. "Tudo posso naquele que me fortalece".

Se Deus não existisse, nada mais existiria

Estou num vazio de corpo e alma.

Domingo é sempre assim. Minha cabeça miolos moles, só enxerga uma direção.

É pra frente que se anda... Como tudo dura!

Vivendo nesta eternidade o resto nem parece existir. De fato ninguém é totalmente animal.

Animal gregário, que só tem o corpo para se defender.

Novembro está quase no fim.

Eu não sei o que significa o meu mapa astral, mas a astrologia é um terreno muito complexo para se entender como algo ocupa lugar no espaço.

Eu acredito que Deus criou todas as coisas, mas o mundo continua um mistério. 

Deus é a causa primeira de todas as coisas visíveis e invisíveis. 

Como este mundo é feito? Já vi coisas muito esquisitas, estranhas a si próprio e bizarras em sua existência.

Como sou filho de Deus, mereço todo o respeito pelos meus conterrâneos. Os cientistas não provam a existência de Deus.


Mas eu penso: se Deus não existisse, nada mais existiria. 


Não preciso ler a bíblia para crer num ser sobrenatural, que fez a mim e o meu mundinho particular.

O que fica faltando são as provas da existência do amor de Deus, por mim. Cada um tem o que merece, apesar deste mundo ser tão injusto.

Há neste mundo de Deus, muita "enganação" sem o devido saber. 


A imaginação cumpre o seu papel de experimentação da própria mente, mas não pode definir onde começa o real e termina a realidade. 

Assim mesmo, para mim tudo é abstrato a natureza da visão. 

O que torna a realidade impossível de entender aos pensamentos em ação.

Réptil subaquático

Estou morno como o tempero do meu café...

É bom se ligar, sentir-se na plenitude do orgasmo virtual.

Só que não consigo chegar a um termo, nesta coisa física que me acompanha em cima das potestades da criação ao seu criador ou vice-versa.

Pareço com os braços cansados de tantos esforços e movimentos deste dilema anestesiante de fazer alguma coisa para passar o tempo que tenho quando estou... vazio.

Mas, não aparento estar vazio, talvez cheio de mim.

Ou as coisas funcionam ou não tenho mais capacidade psíquica para fazer mais nada... 

Acho que o meu tempo está chegando e eu não consigo mais preencher nada. 

Estou desconcentrado, não imagino porque estou assim... e assim vou me arrastando com os pés por dentro dessa grande "caixa". 

Nada demais tem acontecido, sigo uma rotina de coisas que ninguém pode entender. 

Só o que existe de certo nisso tudo é que a "gravidade me puxa para baixo". 

E é penoso sustentar o corpo, com o seu peso, densidade e altura. 

Sou acima da média em termos de altura. Sou o mais alto em relação as pessoas que conheço.

Por aqui anda tudo devagar... a monotonia dessas paredes de pedras me deixam sonolento, já que não há nada para perceber.


Talvez meus olhos sejam de uma serpente, talvez eu seja alguma espécie de réptil subaquático, nadando sobre esse corpo desconhecido...

Mortificação da carne e do sangue.

No vale dos suicidas não há vida.

Não há vida em lugar nenhum além desse vento mórbido e gelado...

Esse Rio que passa pelo tempo, está congelado no miserável engenho do relógio.

Tudo me é estranho não vejo nenhuma natureza do tempo. Estou me matando sem razão aparente.

Sou um suicida em potencial. Agora, tudo me parece em vão.

Não tenho uma causa para defender. Minha solidão estabelece tudo... até para pensar nesse vazio.

Ando com a boca amargada de tanto dissabores e drogas que tomo, todo o santo dia.
 

E esta é a condição humana de anulação, mortificação da carne e do sangue. Talvez eu seja um iogue no controle dos sentidos.
 

A mente cria ou destrói quase tudo que se toca... Impossível está sendo existir, todo o dia neste lugar inculto. 

Ter um "corpo" não significa uma bênção, já que este é um veículo transitório e quimera dos elementos formados. 

O corpo só pensa em comer, e eu penso estar a beira de uma janela para o mundo...
 

Você pode achar estranho os meus pensamentos mas é a medida da minha visão de mundo. Se bem que tudo Mente...

O universo é mente, tudo é mental (preceito hermetista dos ocultistas). 


Assim na terra como no céu. 

Vou ficando por aqui, já que o meu papo é resumo da Imaginação e do imaginário de cada um...

O deserto entre o dia e a noite

É cada vez mais conflitante esse deserto entre o dia e a noite.

Gosto do dia com a sua claridade iluminada e colorida.

A noite me sinto estranho por saber que não existe a assistência da luz planetária.

Sem dúvida a luz do Sol (e não seu calor) me agrada e eleva o meu astral...

Esse gira-mundo não tem lugar onde chegar, fica tudo solto ao gosto do vento.

Mas então, me sinto confuso com o que penso ser a realidade deste lugar... apesar que eu me controlo.

Não me acho um cara inteligente, mas consigo fazer as minhas tarefas tranquilamente. 

Até onde eu sei só consigo me comunicar com as coisas trabalhando os seus aspectos. 

Nem todo o trabalho é digno do meu mérito, mas já tenho caminhado bastante naquilo que faço e tirado algum lucro.
 

A vida é osso-duro de roer... um só corpo é uma bomba-relógio pronto a ser detonada... Muitas coisas se encontram neste "tecido" da realidade sujeita. 

Ouço histórias do "arco da velha", quando vou procurar sentido (se é que faz) neste lugar cibernético da computação. 

Tenho visto muita besteira e um blá, blá, blá tremendo de coisas que não consigo medir... há idiotas para tudo! 

E assim o tempo marca o seu compasso com infinitas nuances de espectros radianos.

O ano está chegando ao fim, desse calendário melindroso com o qual venho "lendo" os acontecimentos da vida, marcadas naturalmente pelo absurdo geométrico de um ponto qualquer no espaço...........