Estou doído, com o meu corpo-meleca, fora do real.
Meu trabalho não
rende, mas não me falta nada para continuar.
Continuar como um peru
tonto cheio de cachaça... Eu bebo sim, tem gente que não bebe e está
morrendo. E só entornar o copo.
Filosofias a parte, e eu estou no
esculacho não podendo sustentar os "ossos do ofício", me pesa bastante o
meu esqueleto.
Acho até que preciso emagrecer.
A briga está entre o meu
esqueleto e a carne que o abunda. De modo geral, não vejo nenhuma diferença de ontem para hoje...
Bendita empresa de ideais sinistros que movem um turbilhão de
pensamentos, e que me redime de toda a responsabilidade por sua
existência idílica.
Esse é o "paraíso" de todo o desenhista de
arquétipos e símbolos ocultos.
O que será que a análise desses
pensamentos tresloucados querem dizer? Eu já não estou muito bem, me
pesa as doenças do corpo que tenho...
A idade vai avançando, e a
"máquina" começa a dar um monte de defeitos.
Sinto mais o meu enfisema
pulmonar, tem horas que saio das orbitas.
Eu não sou mais criança, eu
não sou mais adolescente.
Sou um sujeito de meia-idade, que sustenta um
mundo nas costas, e que vive só pelo prazer de viver.
Alguma
gratificação esse tanto de mundo se tem para viver... Também é só isso;
viver por viver, sem nada a mais a acrescentar.
Sou da linha hedonista
do pensamento religioso e filosófico. "Tudo posso naquele que me
fortalece".
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