domingo, 16 de dezembro de 2018

O deserto entre o dia e a noite

É cada vez mais conflitante esse deserto entre o dia e a noite.

Gosto do dia com a sua claridade iluminada e colorida.

A noite me sinto estranho por saber que não existe a assistência da luz planetária.

Sem dúvida a luz do Sol (e não seu calor) me agrada e eleva o meu astral...

Esse gira-mundo não tem lugar onde chegar, fica tudo solto ao gosto do vento.

Mas então, me sinto confuso com o que penso ser a realidade deste lugar... apesar que eu me controlo.

Não me acho um cara inteligente, mas consigo fazer as minhas tarefas tranquilamente. 

Até onde eu sei só consigo me comunicar com as coisas trabalhando os seus aspectos. 

Nem todo o trabalho é digno do meu mérito, mas já tenho caminhado bastante naquilo que faço e tirado algum lucro.
 

A vida é osso-duro de roer... um só corpo é uma bomba-relógio pronto a ser detonada... Muitas coisas se encontram neste "tecido" da realidade sujeita. 

Ouço histórias do "arco da velha", quando vou procurar sentido (se é que faz) neste lugar cibernético da computação. 

Tenho visto muita besteira e um blá, blá, blá tremendo de coisas que não consigo medir... há idiotas para tudo! 

E assim o tempo marca o seu compasso com infinitas nuances de espectros radianos.

O ano está chegando ao fim, desse calendário melindroso com o qual venho "lendo" os acontecimentos da vida, marcadas naturalmente pelo absurdo geométrico de um ponto qualquer no espaço...........

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