domingo, 16 de dezembro de 2018

Mortificação da carne e do sangue.

No vale dos suicidas não há vida.

Não há vida em lugar nenhum além desse vento mórbido e gelado...

Esse Rio que passa pelo tempo, está congelado no miserável engenho do relógio.

Tudo me é estranho não vejo nenhuma natureza do tempo. Estou me matando sem razão aparente.

Sou um suicida em potencial. Agora, tudo me parece em vão.

Não tenho uma causa para defender. Minha solidão estabelece tudo... até para pensar nesse vazio.

Ando com a boca amargada de tanto dissabores e drogas que tomo, todo o santo dia.
 

E esta é a condição humana de anulação, mortificação da carne e do sangue. Talvez eu seja um iogue no controle dos sentidos.
 

A mente cria ou destrói quase tudo que se toca... Impossível está sendo existir, todo o dia neste lugar inculto. 

Ter um "corpo" não significa uma bênção, já que este é um veículo transitório e quimera dos elementos formados. 

O corpo só pensa em comer, e eu penso estar a beira de uma janela para o mundo...
 

Você pode achar estranho os meus pensamentos mas é a medida da minha visão de mundo. Se bem que tudo Mente...

O universo é mente, tudo é mental (preceito hermetista dos ocultistas). 


Assim na terra como no céu. 

Vou ficando por aqui, já que o meu papo é resumo da Imaginação e do imaginário de cada um...

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