Tô
ferrado... já tentei de tudo, mas nada combina com essa merda. Portanto vivo
como qualquer outro na ilusão das ideias do maligno.
Já faz 9 anos que essa
merda está assim e ninguém pode se manifestar, numa coisa de pouco valor. Só há
comentários maldosos. Na maior parte do tempo caiu na inconsciência e durmo pra
caramba. Acho que é assim que a “vibração” deste lugar se manifesta.
É mesmo
entediante e monótono essa “passagem” de vida que não sai da minha mente. Está
“gravado” no tempo esses desenhos bizarros de um criador (anônimo) e imbecil...
É muita estupidez a persistência desses “pseudo-símbolos” em que a pessoa vê
imprimida no chão, mas não quer dizer nada. Pelo menos para mim. Esse lugar é
um sinistro, coisa que ninguém revela e não faz sentido.
Bem que poderia ter
mais valor e representar algo mais significativo. Parece que estou vivendo num
apartamento alugado ou de um merda de vizinho esquizoide. Nem parece que moro e
sou dono deste lugar desgraçado pelas intempéries da natureza rústica. Madeira
é fogo...
O inferno
existe em tudo o que vive ou pode ser sentido. A vida assim parece não ter
corpo, nem uma relação honesta. De modo que o tempo passa e leva os pensamentos
para qualquer lugar fora da realidade real.
De fato, a realidade em que existo
é bem pobre e o meu desejar é precário. Parece não haver acesso aos “desejos”
do espírito, por falta de substância e materialidade física, corpórea. A mente
do homem cria ilusões e simulações que ninguém consegue interpretar.
Nunca tive
relações verdadeiras com este mundo que está aí. Certas coisas eu nem publico
porque gosto de tê-las só para mim... enquanto dura o ciclo.
Não estou
pensando em nada. Mas percebo de como o pensamento cria a realidade caótica que
é a massa falida do povo brasileiro. Cinquenta por cento da minha unidade
física ou metafísica, é imperceptível a própria realidade.
Não posso me ver
completamente se não for através de um “espelho”, seja para o bem ou para o
mal... Os detratores criadores dessa “matriz”, não me deram nenhuma
importância. Cheguei a esse mundo através de um anúncio de “classificados” no
Globo.
Comprei o imóvel, mas não deu tempo para realizar quase nada do que eu
gostaria de ter feito. “Nada do que foi feito se fez”. O esculacho desse “espelho”
de vida, é a falta de identidade desse deus anônimo terraplanista. Aqui as
pessoas não existem e ninguém tem culpa de nada. Filosofia a parte, só contemplando
o vazio dos espaços sem fins...
Estou
relaxado pra caramba, com vontade de “pensar” em nada. Sei o que tenho pra
fazer, mas estou postergando. Quem sabe o dia de amanhã? O mês de novembro já
era.... Tenho minhas percepções de vida, mas nem tudo é como penso. O
pensamento cria a realidade.
Nem sei por
onde anda a minha consciência, estou meio “liquidado”. Não tenho nada para
firmar o pensamento. Esse “firmamento” está complicado, indefinido,
indeterminado. Faço o que me dê na telha.
Afinal sou dono do meu nariz....
Fumar maconha me é proibido. Até que eu já levei na cara...
Nunca mais
ouvi falar. Cada macaco no seu galho. Eu só não estou gostando da “textura”
desse chão porco e repelente. Amarelo e marrom escuro.
Ninguém pode
“melhorar” nada disso. A coisa toda é um delírio imaginário de uma coisa que
não faz o menor sentido. Para mim é nota -1. Não cabe nenhuma “unidade de
conjunto”, num trabalho de sinteco mal feito e todo sujo. Não tenho dinheiro
para bancar esta merda, outras coisas são possíveis.
O estado desse piso está
num bairro disforme e vazio.
Acho até que
isto é uma doença psicossomática, imaginando a presença do elemento não
geométrico de toda essa droga de arquitetura e urbanismo.
Cada caso é
um caso. Nunca esse mundo é coerente, ao contrário é ambíguo e confuso. O caos
existe na própria matéria do que tudo é feito. Muita coisa para imaginar e
pouco contato com o próprio. Enfim, o sexo não entra em questão, só há uma
moralidade de ética com uma estética realista.
O universo
não tem conhecimento e é tapado, e tapeado só por intrigas do estado. Coisas
que não me dizem respeito; arte surreal e alienação de propósitos. Queimar
neurônios não é o meu forte, de celebrizar a vida através do imaginário da
imaginação.
“A
indiferença é a causa da inércia”. Estou tentando aproveitar o que a vida tem a
oferecer, enquanto os planos rodam e o céu vazio gira sobre a terra criada.
Tudo tem um limite, e esse território é só o que tenho para investir.
Aqui não tem
“casamento”, é Deus acima de tudo e de todos. O “mundo” é que vá se fuder...
Deus onisciente, dono da Unidade do pensar. Ato primeiro e não a causa de tudo.
Mas, se Deus não existe, tudo será permitido?
Nem tudo é
permitido, nem tudo me convém...
Não sei mais
o que esperar dessa vida tapeada e sem motivos. A insignificância dessa “luz” é
muito bizarra. A “light” tem um certo domínio sobre o parecer da imaginação que
corre sobre esses “metais”...
Dezembro
está bom para relaxar e dormir. Acho que estou esgotado, sem o menor impulso
para fazer ou pensar algo. Não há nada para fazer... se eu não estiver com a
intenção de criar simplesmente. Meu sangue quente, esfriou. Estou pregado de
tanta razão sem motivo.
De repente,
eu posso sumir no meio desse vendaval. O ser quer infernizar e delirar ardentemente,
com a presença da única estrela que há sob o céu. Motivo para fazer uma “viagem
astral”, fora do corpo.
O suposto
“deus” das escrituras, nunca apareceu neste mundo. O mundo em que vivo é
péssimo de relacionamentos. A coisa está seca e ferrada, pela “porta” desse
quarto não entra o ser desejado... a ilusão da criação malfadada é extinta
pelos deuses (seja lá o que isto queira dizer) ....
Parece não
haver saída para os meus “infortúnios”. Essa droga não leva a nada... o mundo e
o universo são seres faltantes. Pensar está cada vez mais cansativo, não há
retorno e nenhum feedback.
Penso, logo desisto...chega dessa baboseira. Também
sou imprestável e não tenho nenhuma liberdade de gostar de coisa nenhuma... não
gosto nem do meu pau.
Beleza é
coisa rara para ter ou perceber. Tem música que agrada aos sentidos, tem até
mulher que se ache atraente. Mas, não rola nada. Nenhuma química, nem o
magnetismo dos polos contrários...
A porra
desse mundo é péssima e dissimulada, como qualquer coisa que se perca tempo.
Parece que o tempo não é o elemento mais importante e sim a coisa espacial,
etérea e incorpórea. Detesto o Verão consumidor de energias.
Nada é
lógico em se falar do raio do “calor”. O Sol é ardentemente eterno, e a sua
vibração de luz e calor, enlouquecem os meus sentidos e o meu corpo sofre com
tanta quentura imbecil, que não produz nada de bom, nem o bem-estar de sentir o
frescor de um ar condicionado (que de passagem pesa no bolso usar).
Drogas, são
as contas do fim de mês.
Não sei se
vai ter “natal”, depende do clima e do astral. Enfim, bandeirada 2.
Então, não
houve Natal a reunião dos opróbrios.