Você é o meu tijolinho, você é o meu tijolão, que cabe no cantinho do
meu coração.
E eu respiro livremente este ar puro, purificado desse mundo
de animais irracionais.
Por dentro desse emaranhado de símbolos e
conceitos indefiníveis, me encontro com tu, oh sabor de eucaliptus...
Vou seguindo nesta estrada zodiacal onde talvez encontre os meus signos
literários.
Talvez um dia eu possa compreender o quanto já usei das
boas intenções.
Agora eu me calo, sentindo que estou sendo absorvido
por este enxame de abelhas cascudas.
O que tenho a dizer, por minha
parte, é a lembrança do que o passado sempre fica para trás.
Pensando no
sentido da direção da flecha atirada a esmo, não encontro nenhum
pensamento relativo as leis que governam o universo cabalístico.
Mesmo assim eu ainda vou ver o que consigo dessa literatura obliterada
pelos meus dentes moles.
Se não for incomodo da minha parte, quero dizer
o quanto isto tudo me deixa louco.
Como um papel de pão amassado, divido tudo em fatias fatiadas pelas tentações oníricas desse sonho de terra dura.
Na próxima geração de robôs, espero nascer com todos os meus parafusos
apertados.
E assim que eu sair desta prisão estelar, vou passar minhas
férias onde a amolação é o fio da navalha.
Espero que esse dia nunca tenha fim, e continue trabalhando fora da vida material, apesar desse barato multifacetado.
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