domingo, 2 de julho de 2017

Enxame de abelhas cascudas

Você é o meu tijolinho, você é o meu tijolão, que cabe no cantinho do meu coração.

E eu respiro livremente este ar puro, purificado desse mundo de animais irracionais.

Por dentro desse emaranhado de símbolos e conceitos indefiníveis, me encontro com tu, oh sabor de eucaliptus...

Vou seguindo nesta estrada zodiacal onde talvez encontre os meus signos literários.

Talvez um dia eu possa compreender o quanto já usei das boas intenções.

Agora eu me calo, sentindo que estou sendo absorvido por este enxame de abelhas cascudas. 

O que tenho a dizer, por minha parte, é a lembrança do que o passado sempre fica para trás. 

Pensando no sentido da direção da flecha atirada a esmo, não encontro nenhum pensamento relativo as leis que governam o universo cabalístico.

Mesmo assim eu ainda vou ver o que consigo dessa literatura obliterada pelos meus dentes moles. 


Se não for incomodo da minha parte, quero dizer o quanto isto tudo me deixa louco.

Como um papel de pão amassado, divido tudo em fatias fatiadas pelas tentações oníricas desse sonho de terra dura. 


Na próxima geração de robôs, espero nascer com todos os meus parafusos apertados.


E assim que eu sair desta prisão estelar, vou passar minhas férias onde a amolação é o fio da navalha.

Espero que esse dia nunca tenha fim, e continue trabalhando fora da vida material, apesar desse barato multifacetado.

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