Eu nunca paro de pensar, hoje e amanhã, aparecem em minha mente, como se
fossem feitos de plásticos.
Paro para ouvir os últimos sermões da
Montanha Enfeitiçada, lá onde tudo é feito de ouro maciço, e a apoteose
ao Infinito, será o meu retrato 3x4.
Está em cima o que prevalece
como a pura estupidez de um homem manco forrado de creolina.
Agora, já
não ouço falar, a minha mente entorpecida deste bagulho celeste, só pode
encontrar sossego quando encontrar, se for o caso, o testemunho da morte, que talvez saiba mais do que eu.
Em muitos lugares eu já vivi, neste mapa astral de uma vida bagunçada
de cenários inóspitos até para que já se perdeu nesta cidade de um
crematório enorme de cadáveres fodidos.
Ainda tenho certeza que não é só
eu que vive neste corpo, mas além de tudo que conheço posso nem
imaginar, de como a coisa verde, que se abre no emaranhado das veias que
estão todas cicatrizadas, pelo mercúrio e chumbo pesado de tanto
algodão.
Vou fazer um panelaço, para dar testemunho que o aparelho de som está bebendo uma bebida amarga que tem gosto do fel...
Eu sobrevivi a este cataclisma, mas estou perdendo o meu tempo, cada vez que olho para este espelho curvo e imundo.
Depois sabe lá porque tenho culpa no cartório...e a vida acaba aqui!
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