domingo, 4 de novembro de 2018

Cargo de louco oco

Por aqui tudo continua na mesma, nenhuma nova novidade neste horizonte perdido...

Dormir está sendo muito chato. Todo o dia é a mesma coisa... acordar com ninguém, acordar sozinho feito máquina ou robô. Não tenho esperanças no dia que passa.

Infelizmente essa é a dura realidade desse espaço fajuto. Estou cansado de mim, só eu sei o que é impertinente e persistente.

A memória dos meus quadros é uma persistência. Tema título para a "persistência da memória" de Salvador Dalí.

Para mim o mundo é pequeno, os espaços são comprimidos e a terra é chata... Essas são as excrescências para esse cargo de louco oco... algo que ninguém sabe ao certo se é certo, mas vivendo com a alma na erraticidade nada pode ser admitido como certo.

Penso que só eu possuo a razão, mas não a percepção dessa razão afinal tudo é arbitrário, e a minha liberdade de opinar sobre questões relativas, tem minha palavra para doutor não reclamar... 


Está gravada na "mente" e nos objetos a minha presença excelsa que eu só enxergo o que existe. 

O bom e velho rock n' roll, embala as minhas noitadas por estas estâncias homéricas. 

Só não sou louco, porque não faço loucuras, se bem que neste mundo nojento tudo é mesmo distorcido ou iludido... 

Ninguém sabe ao certo a maldade que tem esse mundo palhaço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário