domingo, 4 de novembro de 2018

Uma terra prometida de sábios budas

O que eu estou achando disso tudo?

Não consigo me explicar adequadamente. Há uma barreira entre mim e a realidade visceral.

Alguma coisa eu entendo e até onde posso chegar a minha "consciência" é volátil e impermanente.

Certamente que eu não tenho apego pela palavra, mas uso-a como fonte para a expressão do meu amor pelos símbolos significantes.

Minha percepção de Mundo, é o que tento realizar com as coisas que produzo. Sinto uma certa inércia de minha parte, ficar pensando só no trabalho. 

Minhas atividades aqui são pequenas, mas a realidade de fora disso é imensurável.
 

Estou gravado na memória deste lugar. Tenho coisa pra fazer, mas a minha vontade me impede de seguir o Caminho das Pedras. Sou um idiota em meu próprio mundo...
 

Faço o que faço, mas nem sei o que faço. É unilateral o meu modo de ver essas coisas impressas em minha mente.
 

Tecnicamente não saio do lugar. Também acho que o tempo que se tem para fazer qualquer coisa é arbitrário. 

Cada um faz o que quer... Quando me sinto "protegido" por essa natureza (que não é verde), mas apenas reflete as suas estruturas arquitetônicas, parece que estou coberto de cima à baixo por um universo único e "enlatado". 

Bom mesmo, é sair da caixa... De modo que vou me esquecendo do tempo que passa como um rio impensante afluente de uma terra prometida de sábios budas... vazios de si.

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