O mal se abateu sobre a minha casa (corpo). O mal quer me destruir... me
deixar capenga.
Esses tempos sinistros estão me levando...me levando
para o consultório do cirurgião-dentista!
Estou nervoso comigo,
estou puto e chateado. Em mim não, violão... É mesmo um absurdo o que
acontece, meu dinheiro está indo pro ralo.
Tenho noites mal dormidas, e o
sol da tarde me deixa sem sentidos, literalmente.
Estou fora do real,
não há mais real. A realidade construida é uma realidade em vão,
que de tanto olhar não quer dizer mais nada...
Foda-se a sua presença.
Estou ficando sem brilho, os meus olhos se contorcem de um lado para o
outro, e nada mais me resta senão o suicídio intelectual.
Na verdade,
sou um "ponto cego", ninguém me vê (tal como sou), porque o mundo é
vestido, uma indumentária.
E também não vejo nada além do meu próprio
horizonte intelectual forjado pela ótica dos pobres bidimensionais.
Sou
um todo único com várias dimensões expostas. Um contra todos.
Todos os
idiotas que representam a plebe não representam o mundo em que vivo.
Por isso, dou valor ao que tenho de palpável, pois o mistério do vazio
pertence ao infinito. Problemas existem para serem resolvidos.
Estou
meio grogue, se bem que eu não bebi nenhuma bebida alcoólica.
Sou da
geração café com leite e pão. "Pão e circo", são os espíritos da
época...
Mas, estou me estragando por falta de uso. Quem pode com isso?
Ninguém serve a merda nenhum... só o tédio resolve me abolir!...
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