domingo, 6 de dezembro de 2020

Um vento de ventilador

Para não ficar com a "mente" ardendo ou febril de tanta ignorância, nem adianta declarar alguma coisa nesse recinto, porque o meio em que vivo só tem coisas mortas e inanimadas. 
 
Não dá para entender uma existência que é feita de insanidades e absurdos grotescos deste país ou estado que não tem nada a perder...
 
A minha existência é só um vento de ventilador, rodando sem fim.
 
É para não esquentar com nada, porque não existe nada para se pensar, exceto as coisas da vida, a morte nesse lugar está em toda a parte. 
 
Desgraçadamente vivo num mundo que não há Vida, se é que a vida possa ser definida... Estou morto e não sei de nada. 
 
Não é nada fácil, sobreviver num mundo que não vinga nenhuma causa. 
 
O que tenho em mim, não é amor por nada nem por ninguém, as distancias separam e não há união entre as partes. 
 
Talvez seja mesmo um alienado, imaginando o transcurso do meu corpo indo para o inferno. 
 
Não entendo essa visão de coisas absurdas em minha consciência, se é que tenho alguma. 
 
Sozinho, é o inferno da consciência que toma conta de mim. 
 
Estou farto de ser consciente e viver num mundo banal e trouxa. 
 
O dinheiro vai perdendo o seu valor, a vida encarnada vai perdendo os seus sentidos. 
 
Não há nada que possa parar esse processo de pura degradação e falta do que falar. 
 
Afinal, quem eu sou? Qualquer um? Um ser e sua massa falida... 
 
De nada não se extrai nada... vou ficar nessa merda, até a luz se apagar. 
 
E todos que tinha contato já morreram e foram enterrados. 
 
Parece como dizem os filósofos que "a vida não tem o menor sentido em existir", uma vez que não há nada para ser contestado e fim. Puta que pariu!

 

sábado, 31 de outubro de 2020

Visão mistificada

Estou num dilema de existir para mim ou contemplar a minha mente num lugar feio e indesejável. 

Não consigo me contentar com o que tenho, acho absurdo a existência desse mundo porco-sujo... melhor era nadar em águas tranquilas e familiares.

Creio que o "inferno" é fogo e muita putaria feito de ancestrais malignos, que não ajudam em nada no caminho da existência.
 
Esses "encostos", não são a minha identidade, mas formas de vida subterrâneas ou sub-conscientes. 
 
Procuro alguma forma de me expressar, qual eu não tenha que pensar muito. 
 
É estranho esse lugar, não me é muito familiar... apesar de eu estar morando, suas "penas" são variadas, variações de uma única e absoluta Nota.
 
A vida encrenca em todos os sentidos e entender o porquê, destas coisas me escapam a razão e a sanidade. Porque só eu tenho esse "poder"? 
 
Porque para mim é tudo sonho de visão mistificada?
 
Faz sentido mandar tudo à "merda"? 
 
Não me falta razão para mandar a merda, afinal o que vale a vida?
 
Quisera eu ter outras estratégias, mas passo sendo apenas um estagiário, numa empresa privada que tem tudo menos consciência de existir... parado, eu não sou ninguém. 
 
Como esse mundo funciona? Eu não sei, só pressinto. 
 
Está ficando tarde, e o meu caminho se separa da minha animação... vai para a "puta que pariu"... e é só.

Matrix

 A cidade feita de pedra, quando eu a vejo pela janela do meu quarto é feia e sombria.

Está gravada na memória do coletivo. Linhas paralelas só se encontram no infinito. 
 
Que diabos estou fazendo aqui no meio desse inferno labiríntico que os arquitetos criaram...?
 
Sou só, um eu só. Sou pobre e aparentemente fodido pela droga do capitalismo.
 
Não tenho nenhuma outra saída senão de sumir, evaporar e não ligar para nada senão para a minha fobia de vida não vivida e não experimentada. 
 
Tenho sim, trabalhado neste "projeto", que não é grandes coisas...
 
Vivo de quarentena e total isolamento social. 
 
De vez em quando tenho que sair desse meu mundinho, para viajar por outro mundo transitório e impermanente. 
 
Acho que não tenho nada com essa cidade que fede e é mal frequentada. Onde eu moro não há nenhuma outra alma por perto... 
 
Esse isolamento me deixa sem argumentos para pensar ou agir, vou vivendo como posso num dilema entre o acordado e o dormindo. Será que estou acordado?
 
Ou vivo mesmo numa Matrix, dominada pelas máquinas...?
 
Meu tempo eu passo contemplando os frutos do meu trabalho artístico. 
 
Ao contrário do que se possa pensar, tenho pouca coisa a pensar e meus problemas estão chegando com a idade que passa.
 
A vida é muito apegada ao corpo, e é esse corpo com qual tenho feito qualquer coisa de comum a todos os seres que habitam essa terra. 
 
A lei da gravidade, entretanto, é para todos...

A casca do ovo

 Estou com fobia e encalorado. 

Dia a dia o tempo está ficando insuportável. 

Esse mundo-terra, é um planeta cronologicamente instável, muda tudo sobre a influencia maligna de um céu desolador e delirante. 

A casca do Ovo se quebrou, e tudo ficou as claras no gemido de uma noite interminável.

Pareço está soterrado pela Luz que me alcança. Mas, como pode ter a "luz", alguma substância real, se ela é fonte abstrata de si mesma? 
 
Tento relaxar o meu corpo, tomando doses massivas de analgésicos, para não sentir a pressão que a gravidade exerce nos corpos. 
 
E acontecer que eu preciso de um tempo só para mim, do contrário, minha mente entra em pânico com tantas coisas para cuidar e responder... ninguém está na minha pele.
 
A vida é uma tragédia formada desde o passado, passando pelo presente e indo parar em lugar nenhum... 
 
Pelo o que estou presenciando, o "formato e as configurações", mudaram no Facebook , e o espaço geométrico ficou mudado do que era antes, da "bomba atômica" ser atingida no solo.
 
Parece que agora as publicações estão limitadas a um determinado espaço de mensagens e suas informações também não me dizem nada.
 
Deus, salve o Rei porque seu reinado como crente, está cada vez pior... ninguém leva nada a sério. 
 
Foda-se a Covid-19, e todas as mazelas que esse mundo tem. Essa é a minha opinião.

domingo, 13 de setembro de 2020

O Ano do Porco-Espinho

 Não tenho visto nada de novo, nesse cenário macabro. 

Minhas ideias fluem frequentemente em estados diversos, dependendo o quanto for preciso entender. 

Nem tudo é racional ou factual, apenas as coisas simbolizam uma representação qualquer.


Nem tudo é o que parece ser, há muitas formas de conduzir o pensamento. 

Como filosofia de vida, me encontro com o dilema de ser ou não-ser uma realidade. 

Talvez a natureza do ego possa explicar a visão psicanalítica das "neuroses" ou das catarses momentâneas de abordagem... inconsciente.


Tem muita "massa falida" nestes programas sem causa definida.


Impera o fato da explicação está fadada a irracionalidade de seu autor... afinal quem é o autor da vida?

 Não será um moribundo qualquer? 

Pode a vida se afirmar, num espaço cheio de coisas estranhas ao próprio Ser? 

O que depende a vida, para virar uma história repleta de coisas significativas? 

Você tem razão, mas não a pratica... Mas, do jeito que as coisas estão, o mundo e seu universo está super-preocupado com está doença do covid-19. 

E este ano está tudo pior para os negócios, a água do rio está azedando... 

Assim, não há "zumbi" que aguente. 

Fora que a gente só faz merda, esse é o ano do Porco-espinho.


Está espinhoso viver de verdade, fora o regime de dias e noites passando sem o menor propósito, vivemos jogados a esmo, num sonho que parece sucumbir a realidade. 

São poucos os que vivem acordados em suas consciências fatídicas. 

Espero que tudo isso se transforme para o bem geral da nação

domingo, 16 de agosto de 2020

Videogame da vida

Tô de bobeira, já fiz tudo que a minha imaginação poderia conceber. 

Neste "videogame" da vida, jogo numa sinuca de bico. 

Nada mais me agrada do que ficar mentindo para mim.

Eu estou com os "olhos de um leão" adormecido e empapado.

Alimento os meus olhos, com esses símbolos emblemáticos, só assim não vejo a atmosfera desse planeta tão vazia...

É para dar forma e conteúdo a existência dessas pequenas coisas, que nunca se transformam e são eternas, escritas no fogo e na rocha. 

Minha alma já viajou tanto, tantas coisas foram exploradas e descobertas.

Não sei mais o que fazer, se fizer chuva e o frio prevalecer e porque é hora de dormir. 

Sem Sol o mundo fica sem imaginação. E isto é só o que tenho a dizer...

O universo inteiro

Está tudo bem colorido, a forma preenche o conteúdo. 

O vazio não tem forma nem conteúdo. 

Preencher a existência depende do contexto visual conforme a identidade das coisas...

Sei que sou uma besta, arrastando o "vago", o suburbano desta imensa cidade que quase não diz nada. 

Não acredito em mídias, se não para passar tempo. 

A vida aqui está tudo uma melancolia, triste e acabada. 

Não tenho motivação para continuar a viver. 

Vivo porque meu corpo é uma matéria instintiva do contrário eu já sumiria. 

O vazio está em toda parte, exceto no raio do sol. Não consigo imaginar mais o porvir.

A alquimia da matéria explica tudo, meu sangue transforma tudo. 

Nada disso deveria existir, mas existe porque Deus tem forças... 

Sinto sonolência e tédio, espaço monótono esse Vazio, que não muda e parece eterno. 

Não tenho a quem "apelar", por isso falo sozinho, penso sozinho...

Sozinho sou o universo inteiro. 

Nem percebo se o universo existe, só vejo ruas de cimento pra lá e pra cá, arvores centenárias que vivem em pé e nunca morrem. 

Um emaranhado de fios jogados por todas as partes... as vezes vejo umas pombas e beija-flores. 

Lá fora, fica o "jardim das plantas que não dão frutos", é coisa só para decorar e etc...

Creio que estou perdido e distante de tudo, Plutão é um planeta anão frio.

Dormir feito um anjinho

Dormir e esquecer o relógio e o tempo sossegado que faz a noite. 

Dormir feito um anjinho. 

Não ligar para mais nada, esquecer que eu existo... 

Minha mente misteriosa, oculta esses planos escatológicos e é tão ilógico perder tempo, pura abstração dos sentidos que nada sentem. 

Como é sonhar? É coisa indescritível se auto-contemplar. 

Não tenho controle sobre o sono, só durmo a base de drogas... 

Ritual para ter mais sossego e ficar isolado do escrutínio do Universo.É surreal, imaginar a noite e seus objetos... 

Só sei que do outro lado dessa "ponte", há sempre um novo amanhecer...

Enquanto vivo, o mundo agora está dormindo em sua eternidade de pedra lascada. 

Vejo as horas neste maldito aparelho cíclico de contagem do tempo que se leva e é sempre o mesmo passando, só difere seu colorido...

Estou cheio de andar e não sair do lugar. 

Amanhece e surge mais uma "jornada nas estrelas", nas entrelinhas do que vejo apesar de tanta coisa para pensar.

Enfim, me despeço dessa rotina vulgar de uma vida vulgar.

As cores verdes

Estou de saco cheio, e a luz que me ilumina não brilha tanto.

Mas estou organizado, com vontade de chutar o balde...

Já tenho feito muito a meu favor, por isso estou de bem com a vida. 

Fora que não tenho nada de relevante para fazer agora, o domingo está passando rápido. 

Tenho pelo menos as minhas "produções" mais recentes. 

E não paro de querer me entreter com as coisas da arte. 

Tevê é descartável, não me atrai suas projeções principalmente as políticas que são totalmente impessoais. 

Eu só quero saber se o meu dinheiro rende.

As coisas dessa vida, dão uma trabalheira contar...

Acho que sou bom em matemática e as minhas contas estão sempre no azul. 

Adoro as cores verdes... Continuo tendo coisas para fazer, nunca me falta emprego em minhas ideias mais relevantes. 

Tenho todo um "horizonte de possibilidades", para aplicar as minhas habilidades. 

Na minha ideologia não é fácil criar arte e expressar alguma coisa de interessante.

Mas, dia a dia vou estudando e pesquisando o que posso fazer com o que tenho em mãos.

A música me ajuda a abstração e o passar do tempo mais intemporal. 

É um "elemento" muito importante, para que os meus sentidos estejam sempre ocupados, planejando as várias dimensões deste contexto. 

Enfim, tudo vai bem quando o caminho é bom


domingo, 19 de julho de 2020

Fronteira final

Agora mesmo não sei onde vai dar tudo isso.

Esse mundo está ariscado, pagar para ver... Mas, continuamos a ser os mesmos picaretas de sempre.

Usando e abusando da tecnologia e suas "maravilhas".

Exceto hoje e amanhã, não tenho ideia de nada. Os movimentos estão parados, ninguém entra, ninguém sai...

Mas há o espaço derradeiro, a verdadeira "fronteira final", que parece um filme pálido e anêmico pelas circunstâncias atuais.

Já andei por esses caminhos de pedra e metal, agora só espero contemplar a minha iluminação perpétua. 

Nada é para sempre, um dia as coisas podem melhorar. 

Até lá cruzo os dedos, para que tudo continue no lugar... o sem destino já morreu, quem manda aqui sou eu. 

É preciso ter espaço e muito saco para aturar essa teimosia, a persistência da Memória. 

Eu não sei, mas dizem que devagar se chega longe... isto é um piada de mal gosto. 

O que eu quero é para "agora", pois o presente é a única dívida que eu tenho com o futuro que ainda não aconteceu... 

No futuro todos os homens serão robôs, replicas de suas próprias imagens.
 

E falo isso como um micro empresário ou administrador do tempo e do vil metal. 

Percebo que tenho sonhos até impossíveis para realizar... deixa pra lá, quem sabe em outra encarnação!

Poderes podres

De fato, o "tempo é o senhor de Tudo", e não há limites para a sua posse.

Enfim, cada dia é um dia, e não chega o Dia que estou querendo...

Fica um vazio existencial, saber que com todo esse "pandemônio", as empresas e o comércio não trabalham por causa dos governadores e seus decretos específicos.

Só tenho que esperar em Deus, que ocorra um milagre.

Eu também não estou me sentindo a vontade.

Dependo de uma série de coisas para a minha "mente" trabalhar ou então tudo vai por água abaixo.

Dizem que a "esperança" é a última que morre... mas se demorar tanto eu também não sei se chego...

Está difícil conviver com esse mundo insólito e absurdo. 


Nada parece ter causa e identidade, as pessoas estão enlouquecidas.

Como "artista", acho que a transmissão do coronavírus deve-se a falta da ciência médica, não ter controle sobre uma coisa que não está ajudando em nada... tudo parece perda de tempo. 


Está difícil contestar a minha "existência", a termos do que acontece pelo mundo. 

Trata-se de um "inconsciente coletivo" alterado pela opinião dos "poderes podres" e é incontestável que estejamos regredindo na evolução da humanidade. 

Um abraço para todos que queiram sair desse "buraco" em que o país está metido.

Os ventos do Norte

Enquanto o "tempo" passa e ninguém me percebe, vou ficando um velho rabugento e caduco.

Chato é ser absoluto e contar somente com o meu "dedão".

Os manetas não tem nada a dizer... graças ao meu bom dedo consigo transcrever as minhas ideias e sentimentos.

Fico "caducando" com o meu cérebro invisível, mas que parece fazer sentido. Não estou certo de nada, mas é a vida que pede por respostas...

Tenho pego os "ventos do Norte", a brisa acolhedora destes campos Elísios.

Um bom guerreiro não deixa o seu combate para perder a cabeça... Posso estar até sonhando, com a minha parte direita. 

Para que lado seguir? Beber as águas profundas do velho grotão imersos em prazeres idílicos e edênicos. 

O paraíso já me foi dado, não vejo nenhum mal nisso...
 

Meu "microcosmos" é excelente, tenho tudo para dispor, exceto a minha personalidade ou eu. Posso usufruir do que posso criar.
 

Nada me impede de realizar os meus desejos mais profundos... assim como cagar para todos eles...
 

Estou "cagando" e andando, para o que acontece com esse mundo, se de fato existe como um Planeta. 

A porta está aberta, para o que der e vier. Não temo a própria morte... isto seria o ultimo suspiro de um ser indescritível. 

Não sei nada da morte, eu nunca morri (pelo menos nessa encarnação), talvez não haja uma explicação racional para o que possa acontecer com a Alma. 

Acho a vida um barato, é bem bolada. 

Apesar que custa um bocado manter esse cargo... 

E assim caminho, com todas as minhas "bagagens" mundo afora...

As bestas

Ligo a TV (ou o rádio) e logo penso: "fala sua besta"... e as "bestas" falam sem parar, não há ninguém para argumentar.

Estas "máquinas" são assim mesmo, não mudam nunca. É sempre os mesmos blá, blá, blá... pseudo-simbólicas.

 Eu já disse "o mundo (esse mundo de máquinas impensantes e incompletas) são objetos simbólicos.

Ocupam espaço mas são intemporais do começo ao fim.

Nada é melhor do que apreciar uma boa foto ou pintura. E não é o que dizem "uma boa imagem, fala mais do que mil palavras"?

Também as estátuas representam o "tempo congelado", com suas expressões idílicas e espaciais.


Cada um vê o mundo do seu jeito... Cinema é muito movimento (troca-troca de cenários imbecis).

Enfim, gosto da fotografia e da pintura. É o que chamo de arte pela arte. Prazer refinado.

Claro que o mundo desse pequeno universo abstrato e material é finito em todos os sentidos, só os céus não tem horizontes definidos. 


Só sei que por aqui faço o possível para me manter bem longe das coisas ruins em que parece que a doença se generalizou nos aspectos sofredores desse mundo sovina.

Estamos sendo atacados por um vírus alienígena, de causa desconhecida? 

Que não tem cura (como é a diabetes) nem remédio para imunização? 

Estamos a "beira do abismo", salve-se quem puder...

Que Deus o tenha

A "fruta" tá bichada ou tem marimbondo no pé.

Assim, a "vaca" vai pro brejo. Sinistro essa de "isolamento social", vivo assim todos os dias em que acordo.

Não há ninguém para preencher esse "vazio social", exceto a morte ou a doença contagiosa.

De repente, o mundo ficou altamente complexo. Não bastava a competição entre todos, tudo ficou no "baixo astral".

E ainda dizem que é ano do Sol... segundo os "astroloukos".

A vida já é uma merda, só esperando pela "morte da bezerra"....

Um já foi para o "buraco", com todas as pompas e ostentações.


Por aqui "ele", já não aparece mais. Que Deus o tenha, meu irmão! Ninguém sabe quando o "terreiro fecha". 


Oxalá, que tudo volte ao normal. O comércio e a indústria são super importantes para a minha "organização", se o país pára fode tudo que é arte.

Já não produzo tanto, estar "aposentado" é como estar falido. E por isso eu vou tocando a minha bola...


De repente, tenho algo em mente para realizar, sou desenhista e pintor, todo o mundo me conhece. 


Ainda acredito que possa superar esta mal fase do mercado... assim espero.

Algumas ideias minhas são muito surrealistas, e eu nem sei exatamente o que isto quer dizer. 


Busco por esses movimentos, apesar que eu sou só um pesquisador. 

Não vejo nenhum outro caminho para disseminar minha "arte", senão continuar a produzir, mesmo que seja apenas de cunho pessoal e particular.

Pedra não fala

Pedra não fala, o silencio desse lugar é ensurdecedor.

Acontece que estou sumindo.

O mundo está se acabando e tudo está ficando mais vazio...

Não estou encontrando ânimo para continuar a viver. Até aonde isso vai?...

Tenho minha privacidade, mas sempre falta algo para preencher.

Meu prazer mental reside na música, que toca todas as horas do dia e da noite.

Contemplo a mente acordada como estivesse dormindo, num sono profundo e vazio. Já não me lembro dos meus sonhos...

Acho que estou dormindo. Não há meio de sair desse regime de sonos, todo o fim da noite é a mesma coisa, se desligar. Ligado que eu também não estou.

Estou entre o céu e o inferno da vã materialidade deste mundo superficial. As coisas já mudaram de rumo...


O destino está testando todo o mundo. Quem vai? Quem fica?


Fico na minha, porque não tem outro jeito senão dialogar com o monótono deus da matéria tão longe e distante de tudo.


E assim nada de novo chega a mim, daqui a pouco também viro um ancestral... e isso tudo por hoje, velhinho!

domingo, 15 de março de 2020

Por que se ocupar? (parte 04)


Quero satisfazer os meus sentidos, visto que a ambiguidade ou mesmo o diálogo não existem neste espaço de mundo. 

Não se pode contestar nada do que existe, porque não há relação arbitrária. Tudo é absolutamente chato e monogâmico. Se eu que sou eu, já estou cansado desse vai e vem, nem imagino o que a existência quer dizer...


Domingo é o pior dia de toda semana útil. Não há o que fazer, nesse cenário socioeconômico, é uma “parada” entediante, mas relaxante... 

O povo acha que assim o dinheiro rende mais. Eu mesmo, no começo deste ano estou com o meu corpo-mole, querendo é claro, mas assim mesmo não consigo realizar nada a mais de um pequeno trabalho...

Preciso ver outras coisas, no qual meus interesses estão direcionados. Como hoje, 5 de janeiro é domingo, tudo está fechado, dia de folga para os brasileiros. 

“Uma coisa depende de outras”..., mas está bem, é só um Novo Começo, para não deixar a “peteca” cair. Mas, ficar sem fazer nada não é a melhor opção. 

O corpo precisa de movimento, precisa produzir, criar, se divertir. Alguns “problemas” tenho que resolver..., mas, sozinho não sou ninguém. 

O Governo controla tudo, e nós os acionistas dependemos da “sua boa vontade”. Enfim, o mundo continuará a girar perpetuamente...

Estou muito cansado para fazer qualquer coisa fora do meu normal. Haverá um novo dia? Não aposto em nada, porque já sei de tudo...

Preciso ir dormir ou ficar esperando pela minha “boa vontade”, em querer fazer o que quero. Maconha é o meu doce de coco. Só fumo baseado do bom. 

A não ser que eu esteja viajando na maionese. Bárbaro é cortar o meu barato.

Agora eu vejo alguma coisa além desse “corpus abstratum” que é a minha “escritura” terrena, apesar de eu estar vivendo num espaço geográfico deste edifício arquitetônico. 

De vez em quando, eu cismo com a realidade que quem sabe deus, representa para mim a minha ocupação de pintor e geômetra.

Meus pensamentos se encaixam dentro da “perspectiva” que tenho desse espaço. Espaço útil a sobrevivência do meu “tempo”.

Minha área está ampliada e percebida pelo que acho perceptível a visão. Meu mundo tem visão e raciocínio aplicado as formas. 

O conteúdo com que pareço contextuar depende da minha força de vontade e acomodação as massas.

Por que se ocupar? (parte 03)


Mas, contudo, o tempo segue em sua jornada terrena. Dou graças em estar sobre uma terra que é minha e estou satisfeito com tudo que eu já consegui durante esse ano. A colheita foi farta, não posso negar... (quem planta, colhe).

Tenho o suficiente para me ocupar e obter muitas produções de mídia e mesmo a “arte” ainda posso reproduzir. Enfim, estou como o diabo gosta!

Estou com a cabeça-feita. Só me falta “alguém” para tocar a minha bola...

Esse mês de “dezembro” mudou tudo... para melhor, eu creio. Mas, os meus problemas continuam a dizer; não vivo num mundo ideal, e tenho que aturar os entraves do mundo, por quanto “mundo”. 

Do contrário não existiria sobre esse solo rústico e idiota. Estou pisando em “merda de cachorro”?

Nem dá para reparar o sentido ou significado que tudo isso tem na visão do mundo-terra. (Sarava), sacode a poeira e dá a volta por cima!

Esse caso não tem solução, é enigmático e sinistro (mistério dos seres ancestrais a criação do Tempo).

O tempo aqui parece não ter conotação, nem a projeção de uma mente limpa. Enfim, cada um com a sua sina. Ninguém vai fazer nada para “dar sentido a realidade”, a algo que não tem percepção definida.

Esse “apartamento” é o esculacho repetitivo e chato, sua visão não me inspira e não tenho perspectiva disso que sou....

Está “marcado”, mas o que isso quer dizer a mim? “o que vem de baixo não me atinge”? O chão dessa “casa” bem que poderia ser arrumado? Prefiro pensar que o homem nunca chegará a Lua, não no meu governo.

Mistura de cocô com merda, bílis amarela e bílis negra. É assim que o chão desse lugar é descrito. Impossível pensar em uma coisa que não tenha “reflexo próprio”, algum valor metafísico ou mesmo simbólico.

Sem contar que a cidade é feita de cimento (cinza claro) e pesa bastante no meu olhar, aqui acontece o mesmo tendo uma visão pessoal e culta visto a minha experiência com o meu idealismo cultural e artístico. 

Certos fenômenos fundamentalistas, cai sobre o vício e o fanatismo dogmático de alguma coisa de forças transcendentais. “De nada, nada se extrai, nada acontece”. 

A “ignorância” me ofende. Não vejo nada de inteligente na insignificância destas coisas imperceptíveis aos meus Sentidos, pois na realidade busco algo maior que o céu. Essa terra varrida é algo desproporcional aos sentidos. 

O sensível me parece algo superficial e não localizado. O sensível é algo de misterioso entender e a sua compreensão pertence a outro reino, quer não seja o “planetário ou estelar”.

Acho que o Sol, é uma “fera furiosa” a ser abatida... Minha janela do quarto onde “tento” dormir toda a noite, está numa escala desproporcional a visão física que tenho disso. Creio que estou numa “furada” vazia e desoladora. 

O universo estelar não me diz respeito. Falo das coisas concretas com a qual posso contar, o domínio da percepção mental, de uma mente supersensível ou fotossensível a qualquer variação da Luz. 

Detesto ficar contemplando o sol da tarde, principalmente em meu quarto de frente à rua Gonzaga.

Acho que fiz “besteira” ter tirado o suporte da cortina que servia perfeitamente para encobrir a “visão” desta janela imensa e sem sentido, pois eu mesmo acho que este lugar é todo errado. Já tive tempo suficiente para pensar nas desgraceiras desse Estado que me custou uma bagatela....

Eu tento acertar os meus propósitos e criar intenções inteligentes, para que a minha mente possa contemplar esses e outros princípios da natureza da mente. O que quero fazer é organizar o meu material em alguma coisa apreciável aos sentidos e ao sensível. 

Sentir calor corpóreo ou algo sensível como a “luz forte do sol” produz, para mim não tem nenhum cabimento nem realidade, é algo “violento” a luz que se dissipa na visão do universo. Que de um modo geral, é terror e ira do cria-dor.

O cria-dor, é o diabo que os carregue. A dor é não ser feliz com as coisas que existem, pois essas coisas nem perfeitas são. Ademais, não tenho ninguém para me “representar”, exceto minha irmã. 

Mas, ela também não é nada, nem eu sei onde minha alma mora; se é que tenho alguma...
Merda, nada vai mudar exceto a folhinha do calendário, que é uma porra louca. O tempo de “agora” está se extinguindo, 2019 está no fim da sua droga de jornada. 

Minhas “metas pessoais”, nunca que se cumpriram. Tenho que apelar para as “forças inferiores”, para satisfazer os meus sentidos superiores. Todo o mundo é surreal, inconsciente ou inconsequente.

O mundo não é real, nem eu sei o que é real. Real é o nome do dinheiro. Bem, alguma coisa mudou, para o meu bem? Para o meu bem financeiro? Mas, creio que quem faz o mundo somos nos... apesar de eu ser um único indivíduo. 

Não há muito o que esperar do ano que chega. Só vejo que tenho que trabalhar para conseguir fazer as minhas tarefas.

Tenho fé em mim, e não nas mídias que a vida parece ter criado do inferno inculto. Eu sou completo e pensante, não dependo de ninguém... o tempo é que parece nem existir, só como elemento conjectural ou contextual.

Ninguém pode mudar as “leis do universo”, nenhum “deus” ou força pode controlar as intempéries da natureza terrena e estelar. Fica difícil para qualquer um, existir nesse pedaço de terra cujo controle sobre a matéria é mínima.

 Penso na “ecologia planetar”, se é que existe... alguma coisa pode a natureza ajudar o homem, em sua jornada por esses espaços.