Anotações e Pensamentos cotidianos sobre vários temas compartilhados com os amigos.
domingo, 6 de dezembro de 2020
Um vento de ventilador
sábado, 31 de outubro de 2020
Visão mistificada
Estou num dilema de existir para mim ou contemplar a minha mente num lugar feio e indesejável.
Não consigo me contentar com o que tenho, acho absurdo a existência desse mundo porco-sujo... melhor era nadar em águas tranquilas e familiares.
Matrix
A cidade feita de pedra, quando eu a vejo pela janela do meu quarto é feia e sombria.
A casca do ovo
Estou com fobia e encalorado.
Dia a dia o tempo está ficando insuportável.
Esse mundo-terra, é um planeta cronologicamente instável, muda tudo sobre a influencia maligna de um céu desolador e delirante.
A casca do Ovo se quebrou, e tudo ficou as claras no gemido de uma noite interminável.
domingo, 13 de setembro de 2020
O Ano do Porco-Espinho
Não tenho visto nada de novo, nesse cenário macabro.
Minhas ideias fluem frequentemente em estados diversos, dependendo o quanto for preciso entender.
Nem tudo é racional ou factual, apenas as coisas simbolizam uma representação qualquer.
Nem tudo é o que parece ser, há muitas
formas de conduzir o pensamento.
Como filosofia de vida, me encontro com o dilema de ser ou não-ser uma realidade.
Talvez a natureza do ego possa explicar a visão psicanalítica das "neuroses" ou das catarses momentâneas de abordagem... inconsciente.
Tem muita "massa falida" nestes programas sem causa definida.
Impera o fato da explicação está fadada a irracionalidade de seu
autor... afinal quem é o autor da vida?
Não será um moribundo qualquer?
Pode a vida se afirmar, num espaço cheio de coisas estranhas ao próprio Ser?
O que depende a vida, para virar uma história repleta de coisas significativas?
Você tem razão, mas não a pratica... Mas, do jeito que as coisas estão, o mundo e seu universo está super-preocupado com está doença do covid-19.
E este ano está tudo pior para os negócios, a água do rio está azedando...
Assim, não há "zumbi" que aguente.
Fora que a gente só faz merda, esse é o ano do Porco-espinho.
Está espinhoso
viver de verdade, fora o regime de dias e noites passando sem o menor
propósito, vivemos jogados a esmo, num sonho que parece sucumbir a
realidade.
São poucos os que vivem acordados em suas consciências fatídicas.
Espero que tudo isso se transforme para o bem geral da nação
domingo, 16 de agosto de 2020
Videogame da vida
Alimento os meus olhos, com esses símbolos emblemáticos, só assim não vejo a atmosfera desse planeta tão vazia...
É para dar forma e conteúdo a existência dessas pequenas coisas, que nunca se transformam e são eternas, escritas no fogo e na rocha.
Não sei mais o que fazer, se fizer chuva e o frio prevalecer e porque é hora de dormir.
O universo inteiro
A alquimia da matéria explica tudo, meu sangue transforma tudo.
Sozinho sou o universo inteiro.
Creio que estou perdido e distante de tudo, Plutão é um planeta anão frio.
Dormir feito um anjinho
Enquanto vivo, o mundo agora está dormindo em sua eternidade de pedra lascada.
Estou cheio de andar e não sair do lugar.
Enfim, me despeço dessa rotina vulgar de uma vida vulgar.
As cores verdes
Mas estou organizado, com vontade de chutar o balde...
Já tenho feito muito a meu favor, por isso estou de bem com a vida.
As coisas dessa vida, dão uma trabalheira contar...
Acho que sou bom em matemática e as minhas contas estão sempre no azul.
Mas, dia a dia vou estudando e pesquisando o que posso fazer com o que tenho em mãos.
A música me ajuda a abstração e o passar do tempo mais intemporal.
domingo, 19 de julho de 2020
Fronteira final
Esse mundo está ariscado, pagar para ver... Mas, continuamos a ser os mesmos picaretas de sempre.
Usando e abusando da tecnologia e suas "maravilhas".
Exceto hoje e amanhã, não tenho ideia de nada. Os movimentos estão parados, ninguém entra, ninguém sai...
Mas há o espaço derradeiro, a verdadeira "fronteira final", que parece um filme pálido e anêmico pelas circunstâncias atuais.
Já andei por esses caminhos de pedra e metal, agora só espero contemplar a minha iluminação perpétua.
Nada é para sempre, um dia as coisas podem melhorar.
Até lá cruzo os dedos, para que tudo continue no lugar... o sem destino já morreu, quem manda aqui sou eu.
É preciso ter espaço e muito saco para aturar essa teimosia, a persistência da Memória.
Eu não sei, mas dizem que devagar se chega longe... isto é um piada de mal gosto.
O que eu quero é para "agora", pois o presente é a única dívida que eu tenho com o futuro que ainda não aconteceu...
No futuro todos os homens serão robôs, replicas de suas próprias imagens.
E falo isso como um micro empresário ou administrador do tempo e do vil metal.
Percebo que tenho sonhos até impossíveis para realizar... deixa pra lá, quem sabe em outra encarnação!
Poderes podres
Enfim, cada dia é um dia, e não chega o Dia que estou querendo...
Fica um vazio existencial, saber que com todo esse "pandemônio", as empresas e o comércio não trabalham por causa dos governadores e seus decretos específicos.
Só tenho que esperar em Deus, que ocorra um milagre.
Eu também não estou me sentindo a vontade.
Dependo de uma série de coisas para a minha "mente" trabalhar ou então tudo vai por água abaixo.
Dizem que a "esperança" é a última que morre... mas se demorar tanto eu também não sei se chego...
Está difícil conviver com esse mundo insólito e absurdo.
Nada parece ter causa e identidade, as pessoas estão enlouquecidas.
Como "artista", acho que a transmissão do coronavírus deve-se a falta da ciência médica, não ter controle sobre uma coisa que não está ajudando em nada... tudo parece perda de tempo.
Está difícil contestar a minha "existência", a termos do que acontece pelo mundo.
Trata-se de um "inconsciente coletivo" alterado pela opinião dos "poderes podres" e é incontestável que estejamos regredindo na evolução da humanidade.
Um abraço para todos que queiram sair desse "buraco" em que o país está metido.
Os ventos do Norte
Chato é ser absoluto e contar somente com o meu "dedão".
Os manetas não tem nada a dizer... graças ao meu bom dedo consigo transcrever as minhas ideias e sentimentos.
Fico "caducando" com o meu cérebro invisível, mas que parece fazer sentido. Não estou certo de nada, mas é a vida que pede por respostas...
Tenho pego os "ventos do Norte", a brisa acolhedora destes campos Elísios.
Um bom guerreiro não deixa o seu combate para perder a cabeça... Posso estar até sonhando, com a minha parte direita.
Para que lado seguir? Beber as águas profundas do velho grotão imersos em prazeres idílicos e edênicos.
O paraíso já me foi dado, não vejo nenhum mal nisso...
Meu "microcosmos" é excelente, tenho tudo para dispor, exceto a minha personalidade ou eu. Posso usufruir do que posso criar.
Nada me impede de realizar os meus desejos mais profundos... assim como cagar para todos eles...
Estou "cagando" e andando, para o que acontece com esse mundo, se de fato existe como um Planeta.
A porta está aberta, para o que der e vier. Não temo a própria morte... isto seria o ultimo suspiro de um ser indescritível.
Não sei nada da morte, eu nunca morri (pelo menos nessa encarnação), talvez não haja uma explicação racional para o que possa acontecer com a Alma.
Acho a vida um barato, é bem bolada.
Apesar que custa um bocado manter esse cargo...
E assim caminho, com todas as minhas "bagagens" mundo afora...
As bestas
Estas "máquinas" são assim mesmo, não mudam nunca. É sempre os mesmos blá, blá, blá... pseudo-simbólicas.
Eu já disse "o mundo (esse mundo de máquinas impensantes e incompletas) são objetos simbólicos.
Ocupam espaço mas são intemporais do começo ao fim.
Nada é melhor do que apreciar uma boa foto ou pintura. E não é o que dizem "uma boa imagem, fala mais do que mil palavras"?
Também as estátuas representam o "tempo congelado", com suas expressões idílicas e espaciais.
Cada um vê o mundo do seu jeito... Cinema é muito movimento (troca-troca de cenários imbecis).
Enfim, gosto da fotografia e da pintura. É o que chamo de arte pela arte. Prazer refinado.
Claro que o mundo desse pequeno universo abstrato e material é finito em todos os sentidos, só os céus não tem horizontes definidos.
Só sei que por aqui faço o possível para me manter bem longe das coisas ruins em que parece que a doença se generalizou nos aspectos sofredores desse mundo sovina.
Estamos sendo atacados por um vírus alienígena, de causa desconhecida?
Que não tem cura (como é a diabetes) nem remédio para imunização?
Estamos a "beira do abismo", salve-se quem puder...
Que Deus o tenha
Assim, a "vaca" vai pro brejo. Sinistro essa de "isolamento social", vivo assim todos os dias em que acordo.
Não há ninguém para preencher esse "vazio social", exceto a morte ou a doença contagiosa.
De repente, o mundo ficou altamente complexo. Não bastava a competição entre todos, tudo ficou no "baixo astral".
E ainda dizem que é ano do Sol... segundo os "astroloukos".
A vida já é uma merda, só esperando pela "morte da bezerra"....
Um já foi para o "buraco", com todas as pompas e ostentações.
Por aqui "ele", já não aparece mais. Que Deus o tenha, meu irmão! Ninguém sabe quando o "terreiro fecha".
Oxalá, que tudo volte ao normal. O comércio e a indústria são super importantes para a minha "organização", se o país pára fode tudo que é arte.
Já não produzo tanto, estar "aposentado" é como estar falido. E por isso eu vou tocando a minha bola...
De repente, tenho algo em mente para realizar, sou desenhista e pintor, todo o mundo me conhece.
Ainda acredito que possa superar esta mal fase do mercado... assim espero.
Algumas ideias minhas são muito surrealistas, e eu nem sei exatamente o que isto quer dizer.
Busco por esses movimentos, apesar que eu sou só um pesquisador.
Não vejo nenhum outro caminho para disseminar minha "arte", senão continuar a produzir, mesmo que seja apenas de cunho pessoal e particular.
Pedra não fala
Acontece que estou sumindo.
O mundo está se acabando e tudo está ficando mais vazio...
Não estou encontrando ânimo para continuar a viver. Até aonde isso vai?...
Tenho minha privacidade, mas sempre falta algo para preencher.
Meu prazer mental reside na música, que toca todas as horas do dia e da noite.
Contemplo a mente acordada como estivesse dormindo, num sono profundo e vazio. Já não me lembro dos meus sonhos...
Acho que estou dormindo. Não há meio de sair desse regime de sonos, todo o fim da noite é a mesma coisa, se desligar. Ligado que eu também não estou.
Estou entre o céu e o inferno da vã materialidade deste mundo superficial. As coisas já mudaram de rumo...
O destino está testando todo o mundo. Quem vai? Quem fica?
Fico na minha, porque não tem outro jeito senão dialogar com o monótono deus da matéria tão longe e distante de tudo.
E assim nada de novo chega a mim, daqui a pouco também viro um ancestral... e isso tudo por hoje, velhinho!