O mundo-imundo vai passando pela sua lixeira zodiacal cinzenta, cheia
das cinzas expostas ao tempo. A fruta madura eu colho no pé.
Já vi
que a Noite é desoladora, e nem os seres se encontram ao luar.
Vou
pescando o meu "peixe", jogando ao mar esperanças convertidas em
alentos.
Não estou com nada neste mundo desprezível e miserável. Mísera
flor do deserto que venha apascentar minha mudez sobre esse silêncio
eterno...
Eu quero alcançar a transcendência destes artigos mornos, para
desenhar a minha arte querida.
Mundos eróticos se despertam quando o
"pau da barraca" é armado.
Não dá para ser mais explícito do que fazer
sexo virtual.
Na realidade tudo está ocupado por falta de ocupação.
Prossegue o meu texto bizarro, contando coisas que só o meu inconsciente
conhece.
A luz da penumbra, os espíritos pedem por alimento, já que não
possuem corpos para nutrir.
Embora faltoso, ainda resta uma esperança
de "mandar tudo à merda"!
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