sábado, 13 de julho de 2019

O Sol não encontra a Terra

Como diz o ditado: "saco vazio não para em pé".

É preciso de vez em quando encher o saco de arroz e feijão.

Não me falta comida em casa.

O que me falta é corpo... alguém para botar pra fuder... sou um sem teto, vivo a margem de um "labirinto" de formas e cores.

Nunca encontro o que procuro, tenho que contratar os meus clientes.

A noite é misteriosa, mas também há muitos trabalhos que podem servir.

Só não garanto intimidades seja lá com quem for... Por aqui não há nenhuma "pomba-gira", só alguns exus para incomodar. 

Nesse terreno desconhecido percebo pouco, um pouco de cada coisa. 

O universo não é completo é uma criação ausente. 

Pena que a terra só possua um Sol (um tanto inválido) para alimentar a luz do dia, que não dura nem é permanente. 

De modo que tudo vai mudando. 

O Sol não encontra a Terra. É cada um em seu canto. 

Como se pode ver, o mundo é a dualidade de todas as coisas.


Estou mesmo cansado de procurar por uma coisa que todo o mundo sabe que já existe, aqui e agora.
 

Acho que a eternidade está cara pra chuchu... Os loucos existem, a loucura é a única solução... quem quiser que se aventure.

Decifrar o imponderável

Estou maldito, a lógica parece não funcionar para mim.

Tento me ligar a máquina, mas tudo me parece tão complicado...

Não sei mais o que fazer, tenho que mudar de estratégia.

Está difícil, conciliar a razão com os pensamentos que tenho de tudo.

Meus pensamentos não resolvem nada.

É só uma mentalidade esquizóide, tentando decifrar o imponderável. Estou chutado para o escanteio.

Mas o jogo continua.

Amanhã, é corpus tristi. De nada adianta o saber, se o professor não explica... burro morre pastando...

Estou de saco cheio dessas mesmices de construção. 

Parece que quem criou o mundo não pensou em nada para agradar o cliente.

É muita porcaria que se tem para engolir. 


Esse texto, está fora do contexto, e para mim é um pecado capital jogar nesse "pé frio". 

O deus Saturno, é culpado de tudo que acontece com essas coisas "tão" materiais. Tudo aqui tem nome de chumbo.

A idade pesa e eu já rodei muitas quilometragens. Estou de fato aposentado por que já ralei muito... Dinheiro, não cai do céu.


Meus rendimentos, entretanto, são bons. 


Nada pode faltar a quem dá duro na vida. 

Felizmente, não deixo marcas por onde passo. 

Minhas pegadas são invisíveis. 

Se eu ganha-se na Loteria seria muito bom, mas é quase impossível saber do "acerto". 

Quem pode saber da Sorte e seus desígnios? 

Bem, meu "firmamento" está formado, e o que vier é lucro...

Aprisionado a esta cela

Estou esgotado física e mental.

Apodreço nesta merda de canto, ninguém me aborrece, só sobra os meus pés...

Não tenho para onde ir, fico aprisionado a esta cela.

Parece até que eu estou cumprindo pena, mas sou inocente eu juro.

Será que esta coisa faz sentido, ou será um mero joguinho para ver o tempo passar e não entender nada do que significa?

Já sei que sou um "burro de carga", uma mula para escorar a parede, que cai sobre mim... A vida tem coisas de arrepiar!

É pura masturbação ficar pensando nisso. 

Há uma certa "estética" ficar imaginando os pensamentos mais desvairados que eu possa me tocar... aqui não entra o "azul celeste".


Sou filho da puta que pariu, deste destino insosso e sem valor. 


Peço desculpas, se sou um falastrão. 


Mas quem não é? 

Afinal, amigos são para essas coisas sinistras, que não tem explicação. E por hoje é só....

Estado alienado

Está enfadonho toda a noite, tomar banho de lua... este luar é um brejo seco.

Por aqui não passa ninguém, me é indiferente a minha presença.

Essa "luz" não está iluminando.

Qual é a iluminação? Ver o branco mais branco? Não curso nenhuma faculdade, aprendo sozinho mas tenho certa dificuldade em aceitar a realidade, mesmo a que já construi.

A sempre mais a ser alcançado... Minha mente fica vazia se estou só...

Não há nada de errado comigo, é a sociedade dos poetas mortos que não presta. 

Cada um quer deixar a sua marca, neste boletim de araque. 

Tiro zero em sociologia e moral e cívica.
 

Sou a escória de um mundo que já não existe... o mal está em toda a parte. 

Até minha saúde anda mais ou menos uma porcaria a ser declarada. Merda, mil vezes merda!
 

O homem é um ser antropológico. Um merda enfezado cheio de titica na cabeça. Não me leve a sério, mas tudo isso é só ironia.
 

Não será "ironia" do destino morar sozinho ou não ter nenhum conhecido que esteja por perto?... 

Sozinho sou Absoluto, como o rei da França. "Eu sou o Estado", estado da penúria social.
 

Ninguém me toca, sou um cara descolado de tudo e de todos.
 

O individualismo é o que comanda o meu "estado alienado". 

Não posso falar de ninguém porque não conheço, nem tenho intimidade. 

Acho que sou "inválido", para o mundo e para a vida. 

Só assim, tiro o meu "diploma" de Deus por correspondência online.

Porco não toma banho

Estou querendo que o mundo se acabe.

Ano do porco é uma porcaria.

Porco não toma banho.

Uma vez "porco", sempre Porco.

Eu tomo banho todo o santo dia... A tarde na Terra, arde num delírio olímpico.

O Sol não é flor que se cheire. Estou doidão ouvindo o Megadeth.

Hoje é dia do fumo sem tabaco...kkkkk, não dá nem para dar uma tragada nesse baseado.

Enfim, a gente faz o que pode com essa droga de Facebook.

Um dia após o outro é de matar qualquer cidadão clandestino. É um saco aturar o vazio existencial destas TV's embutidas.

Meu programa predileto é catar milho...nesta esteira que não rola, precisa ser empurrada para dentro da caixa...


Eu, o diabo de vermelho ainda sobrevivo a decadência das espécies. 


Aposto na extinção da natureza, cuja representação é o meu escárnio e completo desprezo pela suas falhas técnicas.

Não tenho mais nada a declarar nesse epitáfio pós-vida, enfim de volta a prancheta. Já está de bom tamanho...

Como burro de carga

Estou cansado de ver as mesmas caras de sempre.

Não tenho chave para abrir esta porta.

O meu inferno é tudo que me sustenta.

A vida está sem sentido desde que eu me descobri como burro de carga... Essa cruz está pesada carregar...

Cruz credo, já estou caducando em meus 62 anos de existência infernal.

Alguma saída deve ter para parar esse sofrimento. A vida não tem sido boa, muitos trabalhos deprimentes que não levam a lugar nenhum...

Saber que não tenho a quem apelar, nessas horas difíceis como está sendo o ano de 2019. 

Já fiz o diabo para ficar numa boa, mas o tempo é cruel e cobra o meu corpo lastimado. 

A única liberdade que tenho é de ficar completamente alienado, para as coisas que também não tenho consciência... 

Quisera estar pisando sobre as nuvens, sem contato físico nenhum com a casca-grossa da natureza. 

Minhas últimas palavras são: "que vá tudo pro inferno". Sai bicho brabo, bichona!

Churrasquinho da palavra

Meu mundo é insignificante.

Nada demais acontece entre eu e o Destino. As coisas rodam mesmo assim...

Não sou feliz com o que tenho. Nada me faz pensar diferente. Estou desmotivado para continuar.

Estou desistindo de pensar, nada explica a ausência de alguma coisa que me dê prazer...

Tenho ideias de "pensar fora da caixa". Por aqui tudo parece caixa.

Ser humano é mesmo uma merda. Há um limite para o razoável e a paciência em ficar investindo em putaria...

Já estou cheio de opiniões vagas e insalubres, ninguém se presta a inovar, fazer desse lugar uma prisão perpétua...

Nada de novo acontece cercado por essas paredes potentes que me isolam do mundo e do mercado...
 

Estou com os nervos a flor da pele... melhor é fazer churrasquinho da palavra, e lançar brasas ao ar...

Tudo se reflete como num espelho pelas palavras que nem dão sentido a nada. 


Para nada serve este escarcéu, se não estou vivendo nada mais do que palavras... 

Sou mesmo um desempregado largado dessa vida infame, e há neste mundo insignificante a mediocridade da pobreza em não se revelar "realeza". 

É certo, que ninguém pode ser melhor do que eu.
 

A verdade que eu acho essa "prisão", coisa feita para cegos que não tem nada a haver com a verdadeira realidade de criar... não há perfeição em coisas criadas por "acaso", nem destino que se cumpra na "eternidade do inferno".

O peso da água

Que mundo mais complicado que estou vivendo.

A luz da minha "lua", não combina com o ar rarefeito desses prados.

Olho a minha volta e só vejo coisas imbecis tomando espaço em minhas cercanias.

Sou um idiota que merece atenção, mas aqui não é o falar que conta, e sim o dinheiro que possuo...

Cada louco com a sua sina. Exatamente, eu não sei dizer, nem creio que esteja claro, o meu desdém desse mundo cretino.

Não posso é perder meu tempo com gente babaca.

Acho que esta vida só foi feita para comer e dormir, outra coisas são uns zero a esquerda e a direta... 

O mundo está um saco aturar. Mesmo assim ocupo espaço. 

Ninguém é dono de nada e mesmo assim levo esta cruz ao altar dos sacrifícios...

Acho estar tudo consumido, não há mais lugar para brincadeiras... 


A minha imaginação é medíocre, e com certeza sou um cara metódico quando assunto é comigo. 

Mas acho que ser tão certinho pertence a matemática do saber insano. 

Parece que nada leva a nada, vivendo num vazio cheio de coisas aéreas. 

Maio, já deu muito trabalho...para chegar ao ponto do esvaziamento completo das forças físicas em interação.

Negócio é continuar insistindo e perseverar nesta vida curta que não dá lugar a ninguém. 


Só eu sabe o peso da água, a água incriada que vem da fonte verdadeira. 

E assim, vou caminhando a passos de formiga e sem vontade própria... chega de Farsa.

Quem nasceu primeiro foi o ovo

Estou como o diabo gosta, não tendo ideia para fazer nada... estou de férias.

Minha mente está congelada, o iceberg flutua a deriva.

Acho que tenho poucos programas para curtir... o computador e a internet são limitados e imaginários.

De nada não se extrai nada. É preciso ter algum significado em vista, desses acontecimentos caducas, que imperam nos órgãos de informação caóticas por que não pensam.

Afinal, nada é completo tudo só se situa em partes, que não se somam; se dividem. 

Não preciso saber da realidade, porque tudo é uma furada... Nem sei exatamente se o meu pensamento condiz com a realidade. 

Há muitas informações que não levam a nada.
 

Estou "careca" de saber que quem nasceu primeiro foi o ovo.

O "ovo" do ostracismo, da penúria... onde o pinto não nasce se não for chocado... 


Não creio que a criação seja inteligente, não vejo ninguém pensar coisa com coisa. 

Vivo num mundo "abstrato", cercado por abstrações que não representam nada além de exposições do pensamento. 

Não vejo nada de original nessa criação de contos de fadas.
 

Bom, que tenho essa mamata, para defender as minhas ideias mais esdrúxulas... o resto é vazio, coisa que não se sabe.



Vou dormir, para não ver o ridículo das espécies: os maçons com suas arquiteturas labirínticas que não levam a nada... só ao próprio inferno.


O mundo está cheio de velharias, dificilmente se encontra um pensamento moderno ou atual.

Muitas interrogações

Meu mundo é um caos idiota e sem nenhuma ordem... salve-se quem puder!

As coisas estão em tal nível de ignorância, que eu já não me importo com nada. Estou indiferente a vida e a morte.

Só o que me sustenta nessa ilusão é uma grande mesa cheia de bosta... Tudo vai ficando para trás...

Essa é uma carta de um suicida intelectual e ignorante do universo.

O mundo é por demais trabalhoso e não sei onde encontro ideias para trabalhar. Sozinho não consigo fazer nada.

Minha cabeça só tem a merda da imaginação. 

Nestas imagens sem vida também a luz não faz sentido. 

O universo é massa bruta (casca-grossa), onde só serve para gastar sola de sapato.

Vou ficando cada vez mais deprimente, em analisar como as coisas são feitas... 


De um modo geral, nada muda. 

Os princípios são os mesmos do pensamento. 

São conceitos de coisas que nada tem de real, são fatos ideológicos que propõe o homem a viver isolado dos seus semelhantes. 

Vai ver que estou vivendo na era do anticristo... Acho que estou por aqui por acaso, não tenho certeza de nada, mas é isto o que penso...

Tenho certeza que ninguém se interessa pela minha vida de "nerd". 


Ninguém sabe da onde eu vim, nem para onde eu vou...

Com certeza o pensamento tem muitas interrogações.

Branco neve

Minha rua é feia e cinzenta.

Não tenho no que me inspirar... Nenhuma boa paisagem, nenhuma boa fotografia.

A "arte", não existe nessa parte do mundo.

Por isso não tenho o que projetar.

Acho que não estou de bom astral... Minha mente está uma bagunça.

Coisas boas eu não tenho visto.

Acho que é a "crise" nos negócios, não tenho de onde tirar o meu sustento...

Fica assim, tudo na base das teorias e hipóteses.

Na prática a teoria é outra... abril, foi um mês complicado.

Maio, até está meio refrescante, mas tem muito a se fazer.

Eu não sei o que fazer para usar o tempo ao meu favor. 


Estou no branco neve, com o olhar gelado para tudo que está a minha frente. 

Sexo, é nem pensar. As coisas realmente não mais caminha, tudo me parece está estagnado, em retrocesso.

Um idiota como eu, nem sabe mais ter lábia para essa coisa da china. 


Assim, vou tocando o barco, que nem mar tem para navegar. 

Fica no meio dessas tolices, a ausência completa do... sei lá o quê... 

Então é só isso que estou pensando e o fim.

domingo, 12 de maio de 2019

Raça em extinção

Não adianta falar, nada resolve os meus problemas.

Estou num beco sem saída... Sou indiferente aos estímulos da luz, catatônico e pobre, mergulhado na merda de cada dia.

A saída é o silêncio eterno e imbecil do criador de todas as coisas...

Esse mundo está ferrado! Estou ferrado e sem emprego.

É o fim dessa jornada que nem aos céus me leva... e o fim para o "silêncio dos inocentes".

Estou com o pé na cova, mais pra lá do que pra cá... Meu legado de otário, vai ficar por todo esse facebosta. 

Afinal, paciência tem limites. Estou com os olhos abertos, minha boca fechada e os meus ouvidos tapiados... é no desespero da alma, que peço que tudo tenha um fim.

Hoje, não tenho a menor ideia do que fazer, se não ficar soletrando o alfabeto inteiro a procura das coisas que não fazem sentido... 


O vácuo é incomensurável. Estou pra baixo, descontente com tudo que existe de matéria inanimada.

Os humanos são uma raça em extinção, as máquinas são eternamente burras por precisar de alguém como o meu dedo.


Cacete, ninguém se manca... e nos silencios da noite, todos vão dormir para nunca acordar desse sonho mentiroso.


Esse "trem" não sai do lugar, não há maior força que a da gravidade. Embora, seja a "vontade" que me mova.


Fazer o quê? 


Não tenho boas ideias, só existo em abstrações e delírios de grandezas. 

Estou tapiado de tanta imbecilidade humana. Sou um fracassado como artista...

País do faz de contas

Eu entendo um pouco de arte (estética), mas acho que nem tudo tem arte, principalmente em coisas baratas, que na verdade só trazem dor de cabeça...

Não tenho muita sorte na vida, só a sorte ou o azar de estar vivo sofrendo com pensamentos alheios a minha vontade.

Sei que nem tudo é Ideal, mas a gente pensa ou imagina que as coisas possam ser...

Estou cercado por gente idiota que não pensa nada de acordo. Acho que minha presente casa é medíocre.

Já morei em espeluncas melhores. Me dá certa antipatia olhar para o chão dessa casa... tenho certeza, que não fui eu que criei. 

Melhor pensar em coisas "superiores", a ficar incomodado com a "arquitetura" ou a estética velhaca de certos padrões de desenho de tacos feios e nojentos. 


A vida me pos nesse lugar, para poder criticar o que acho dessa "grande merda", que não poderá ser mudado por falta do essencial: a verba. 

Num país de desempregados, não há patrão para mandar em nada...
 

Brasil, é o país do faz de contas... e haja dinheiro para bancar.
 

Com esta pobre e medíocre economia o país não tem onde realmente crescer. 

Ninguém é pobre e pé frio, não se pensa mais do que se deva. 

Minhas "contas" não tem retorno, ninguém ajuda em nada, é cada um por si (santo egoísmo)... 

O povo da TV vive pior do que eu, parece a Inquisição. 

O povo não pensa porque tudo é abstração e delírio... Enfim, os humanos são um povo em extinção, liga e desliga dos mesmos programas, que nunca tem alcance. 

Frescura de burguês, que não tem mais nada a fazer. 

Pelo menos não tenho que ficar "neurótico", com tanto "sapo a engolir".

Um alquimista

A beleza por certo não é a que tenho...

O mundo é materialmente depravado, em todos os sentidos.

Ninguém vive a procura do Ideal, coisa impossível só acertando na "loteria".

O que tenho é um caso a parte, onde tudo já foi somado. Não dá para acrescentar mais nada a esse monte de merda fedorenta...

Estou pisando sobre "brasas vivas envernizadas".

Acho que só dá para contar com sacanagens... A verdade que não tenho sorte, pisando num mundo que é "chumbo-quente".

Quisera ser um alquimista para transmutar esse metal porreta. Minhas "marcas" deixo em toda parte desse plano patético...

Meu mundo é feio e sem graça. Uma lápide para o epitáfio: mais vale ter um pássaro na mão, que ver um mundo cheio de delírios esquizofrênicos, fora do meu real. 


Estou cercado de gente idiota, que não ajuda em nada em minha evolução.
 

Não sou genial, não tenho o que me falta em abundância. Tudo é a merda do dinheiro e como obtê-lo. 

Assim se torna irrisório minha vontade de viver. É tudo complicado, difícil...
 

Não vejo saída, para essa "obra acabada", e os meus trabalhos não me levam a nada, coisas sem objetivos...
 

Estou perdido numa ilha deserta, e lá fora rodam os tubarões do poder... e assim mesmo ninguém ajuda nada. 

Não tenho sonhos de grandeza, acho que estou atolado na miséria e na fome.

A ilusão da vida

Quero dizer que está tudo uma merda.

O mundo está perdido! Por essa "porta verde", não entra nem sai ninguém...

A ilusão da vida é muito grande. Não há como contestar essa ordem medíocre, onde ninguém é chamado de imbecil.

Tenho poucas coisas a contar, não me vem nenhuma outra ideia senão a do delírio paranoico depressivo.

Cinema é uma merda, perda de tempo. Não há nenhuma novidade nesse mundo de faz de contas.

Sou cruel e famigerado. Não tenho o que falar, falo somente para os ignorantes de plantão. 

O mundo está perdido, e eu não acho nada de bom, nessa existência solitária...

O relógio é uma merda, não se ganha tempo. Perde-se tempo em invocar as besteiras contidas por essa merda de linguagem, que nunca que se articula. 


É o esculacho. Sou mal assistido por essa merda de literatura que não diz mais do que se pensa...
 

Enfim, tudo isso é um suicídio intelectual. Morra besta-fera!
 

Assim no céu, como no inferno... Aqui se faz, aqui se paga.
 

Eu sei que sou desprezível, e não mereço atenção de ninguém.
 

Minhas falas são vazias, e meu coração pesa como o de um porco...

Estou sozinho com o pau na mão, ciclo desgraçado é esse que o universo produz. 

Deus é um delírio, não há como contestar ou interagir com paredes... e chega, já cansei.

Filosofias ocultas e esotéricas

Estou no tédio com o corpo encalorado, faz sol a danar...

O mundo permanece na mesma, nada muda. A gente pensa que é alguma coisa... mas escapa a inteligência.

Não sei o que faço, nesse cenário ardiloso. A minha vida é uma ilusão.

O que me mantém vivo é a merda que defeco... Não tenho nada com isso.

Ninguém fala comigo, é um contexto silencioso esse que a mente interpreta. Dia a dia é a mesma merda para todos os casos.

Estou morrendo lentamente e a minha letargia não me comove. Nada de notícias, nada de acontecimentos...
 

Estou "curtindo" com os idiotas que mal sabem falar. Mas, também já produzi bastante coisas... 

Qual é o limite para o homem? A mente é percepção infinita? Tudo se ajeita com o tempo... 

O que posso dizer de mim mesmo, que eu já não sei? A mesmice se repete em todos os casos.

Um mundo que se repete, não é nada criativo. 


Afinal, eu também não tenho mais o que fazer, senão bater nas mesmas teclas. Isto é uma charada, decifra-me ou a ti devoro...

Essa vida só pode ser chata, e o mundo em que habito estagnado. 


Ser hermético é viver de filosofias ocultas e esotéricas. 

Não tem a capacidade de ser explícito.

A verdade está lá fora, e aqui dentro sou o capataz dessa fazenda feita de pedras. Pedras para que te quero!...

Matador de dragões

Na solidão da noite me vejo sem atividade.

Minha atividade é mentir descaradamente para o tempo que me persegue.

Misericórdia, um mundo contra o tempo.

Tempo e espaço parecem ser duas incógnitas incongruentes.

Essa "teoria linguística" só preenche o mundo de símbolos insignificantes.

Estou "boiando" nessa coisa que não tem cabeça, nem pé.

A minha "válvula de escape" é a própria mente dissimulada.

Neste castelo mora um dragão do mal, que consome tudo de bom. Mas chega o cavaleiro montado em seu cavalo branco, e trava uma luta contra o dragão. 

Salve São Jorge, matador de dragões... A páscoa tá com nada. Não conheço Jesus, como o filho deus, só ouço falar... As vezes sou ateu ou agnóstico. 

Deus não é uma solução, é um problema intrincado de "física nuclear"... Tomé, está certo que para acreditar é preciso ver e tocar. 


Depois que diferença faz se Deus existe ou não? Vejo que tudo permanece na mesma merda...
 

Também, o que importa existir? O mundo parece que só tem problemas pendentes... coisas que só demandam muito trabalho e esforço físico. 

Que bom seria se o Mundo fosse mais evoluído. Mas, a única coisa que se sabe é a precariedade do sistema. "Quem está na chuva, tem que se molhar".

Agora está passando "Os órfãos da Terra". 


Sou uma ovelha desgarrada do rebanho, vivo por conta própria... ou ao deus dará!

domingo, 14 de abril de 2019

Depois de tudo

Hoje, descanso em minha cadeira e estou de papo pro ar...

Estou meio diferente do que eu seria se não houvesse problemas para resolver.

Alguns problemas doem bastante e eu só consigo pensar que nada é estático.

Estou lento, devagar.

Pela "dinâmica", ocorre o movimento. Ainda preciso pensar no que fazer... depois de tudo.

Estou fazendo o que posso para não morrer de fome. Alguma coisa acontece com os meus "diários".

Tenho que "escalar" uma nova jornada, para além do horizonte conhecido. Além do dia de hoje, amanhã nasce em outro rumo.

É chato, todos os meses que se passam nesta porcaria de vida, me enchem de tantas burocracias. São os ossos do ofício.


Mas, sou dono desse dinheirama e de tais propriedades desse latifúndio, embora tudo deixe a desejar...


Já não tenho ideias para contestar, esse ridículo mundo do faz de contas. 


As horas estão se passando e tenho que pegar o "trem", que me leva a estação mais próxima. 

Tudo é pertinho e distante pra burro. Vou ficando doente com tanta quilometragem. 


Detesto a "física" dos materiais, mas curto bastante os devaneios da língua inglesa quando cantada. É que eu não entendo patavina de Inglês...

Só penso na cultura do português, claro e conciso. Dominar a língua portuguesa requer muita perspicácia e percepção visual.


Não sou completamente analfabeto, mas algo sempre me escapa.

Um piscar de olhos

Estou pensando que estou sem "suporte" para mastigar.

Mas não é só isso, estou num projeto de dimensões televisivas.

Ainda estou em maus lençóis... numa posição pouco confortável para mim, telespectador.

Especulo que amanhã será um novo dia, dia "original" no meu quartel.

Tenho pensado bastante, mas não chego a nenhuma conclusão... O negócio é agir, agir em cima do pitoresco sabor dos mares...

A semana costuma entrar, com probleminhas a serem resolvidos.

Tenho a faca e o queijo na mão, vou acrescentar umas "pimentas do reino". 

Já tirei a medida do meu "latifúndio", mas o material deixo pra depois... 

Por enquanto é Domingo, e não há melhor programa na tv do que o meu, apesar dos pesares. 

Estudo uma forma para me entreter, enquanto o "ciclo" não chega. 

São muitas horas folgadas sem poder fazer absolutamente nada, porque tudo o que penso depende de um certo mercado. 

Sou pau para toda a boa obra.
 

Estou tentando me adaptar a esse "planeta", que gira para sempre.

 E domingo, parece um piscar de olhos e colírio para quem usa óculos preto...

Só tenho que acertar na "matemática" e nos meus cálculos, assim tudo ficará na "paz de Deus"... então, boa noite para você, anônimo

Um metal pervertido

Depois da "terra", só sobraram alguns dentes para mastigar. O pão duro não me serve, só como o pão bem molinho...

Estou sem a minha dentição perfeita. O tempo é um metal pervertido, corrupto.

Poucas coisas suportam a ação do tempo, sobre os metais exceto o ouro alquímico.

Metais se oxidam, se desgastam pela ação das forças elementares. Assim, o mundo vai se consumindo, num fogo abrasador e telúrico.

Na medicina o que vale é o poder coerente dos elementos básicos.

No organismo engendrado há milhões de substâncias que formam o corpo humano. 

Cada qual com sua programação biológica e genética. Somos feitos de muitos bits de informações.
A verdade é que o corpo humano é uma outra máquina, além desse universo mecanicista. 


A física é completa e caminha para o desconhecido universo anímico ou mental. Tudo é mente.
 

Eu imagino muitas coisas além dos limites do universo conhecido. Até aonde sei tudo é feito de matéria e energia. 

Mas, eu me contento com o pouco que preciso para sobreviver a esta pesada tarefa da consciência. 

Acho que a ciência é certa e tem lá suas razões. Exceto a falta de senso como é o caso dos devaneios e delírios de uma doença qualquer, o mundo nas telas de cinemas me parecem bem divididos.

Eu nunca chego a uma conclusão nos meus estudos, acho que leituras de livros são imponderáveis e não falam da Verdade. 


Aqui eu posso expor minhas ideias como acho que são. 

Ninguém pensa igual. Cada cabeça é um "mundo", encarnando o seu Criador...

Ponto cego

O mal se abateu sobre a minha casa (corpo). O mal quer me destruir... me deixar capenga.

Esses tempos sinistros estão me levando...me levando para o consultório do cirurgião-dentista!

Estou nervoso comigo, estou puto e chateado. Em mim não, violão... É mesmo um absurdo o que acontece, meu dinheiro está indo pro ralo.

Tenho noites mal dormidas, e o sol da tarde me deixa sem sentidos, literalmente.

Estou fora do real, não há mais real. A realidade construida é uma realidade em vão, que de tanto olhar não quer dizer mais nada... 

Foda-se a sua presença. Estou ficando sem brilho, os meus olhos se contorcem de um lado para o outro, e nada mais me resta senão o suicídio intelectual. 

Na verdade, sou um "ponto cego", ninguém me vê (tal como sou), porque o mundo é vestido, uma indumentária. 

E também não vejo nada além do meu próprio horizonte intelectual forjado pela ótica dos pobres bidimensionais. 

Sou um todo único com várias dimensões expostas. Um contra todos. 

Todos os idiotas que representam a plebe não representam o mundo em que vivo.

Por isso, dou valor ao que tenho de palpável, pois o mistério do vazio pertence ao infinito. Problemas existem para serem resolvidos. 


Estou meio grogue, se bem que eu não bebi nenhuma bebida alcoólica. 

Sou da geração café com leite e pão. "Pão e circo", são os espíritos da época... 

Mas, estou me estragando por falta de uso. Quem pode com isso? 

Ninguém serve a merda nenhum... só o tédio resolve me abolir!...

Pesadão e rabugento

Eita ferro! Estou fugindo do "trabalho", estou ficando pesadão e rabugento.

Estou congelado e me falta o pensamento do dia, para poder me expressar.

Não estou tendo ideia para nada e a mesmice continua a se mostrar... O clima aqui está mais ameno.

Acho que o ano astrológico de Marte, será o ano do homem.

Mas a minha casa está num lugar fora de todo o mundo pensável, e é nesta "rocha" acima de qualquer turbulência é que eu habito na casa do senhor ninguém.

 Ninguém é tão estúpido e vasto vazio como o que me separa a razão do conhecimento.

O mundo é duro de roer... Está difícil articular os símbolos já que tenho dito que não é brincadeira o que consigo fazer sozinho. 


Tenho o corpo mole (relaxado), mas essa história de badalação não combina com o caráter das coisas que não dormem e estão sempre acesas no pensamento e na percepção. 

Não vejo, porém, objetivo de viver tanto tempo, nem gosto de imaginar a imensidão de coisas que existem por aí, tudo congelado e enlatado. 

A Terra, é o Planeta que em outro lugar não existe. 

É terra por todos os cantos e lugares. 

Estou tentando matutar ideias para transcrever e expressar, mas tem dias que nem a sorte ajuda...

Foda-se tudo, ninguém tem a cabeça neste bolo de merda. 

As portas da percepção, hora podem funcionar como uma válvula de escape ou criar um clima de inferninho particular. Saravá!!!

Caçar borboletas

Eu não posso desistir, sigo o caminho da Vida.

 Tenho me sentido meio estranho. Tomo remédios para me equilibrar.

O ser humano é muito complicado, complexo em seu ser e alma.

A problemática da existência está em tudo que perturba a minha paz e o meu sossego de não fazer mais nada do que o necessário.

Aqui estou bem, apesar de que esse mundo louco não sair do lugar.

Não há saída para a vida, vive-se por que é a essência do Louco...

O tempo tem mudado bastante, o verão está no fim. 

A força do meu corpo está sujeita aos caminhos do trabalho. 

Não consigo imaginar ninguém. Não sei de nada. Só sei que não sei de nada. Cai na real, a vida vivida cansa todo o dia que passa sem ter mais nada para contar...

A vida não é nada simples, pois exige que a gente faça o que ninguém pode fazer por mim.
 

Também não tenho um "ego" tão grande assim. Minha distração é caçar "borboletas" num jardim de madeira verde ou colorida. 

Ninguém merece minha atenção. Esse meio é irrisório. Não estou morto, estou "enterrado" até o pescoço...


Esse "universo literário" não é nada racional, e não ter sentido é um espaço vazio tresloucado em surrealismos conscientes ou inconscientes. 


 Enfim, é só isso que tenho a contar. Por enquanto!

Os olhos de Popeye

Está claro que o espaço é distorcido, Einstein está certo.

A gravidade distorce o espaço-tempo. Nem sempre a luz caminha em linha reta.

Os olhos de Popeye (olhos esbugalhados) podem ver o que ninguém consegue registrar.

Neste mundo não há a "imagem de Deus", tudo me parece enganação.

A ilusão de estar não justifica porque tudo está em movimento.

Assim, fixar a memória da mente em um só objeto é praticamente impossível para um ser vivente.

Estamos todos sujeitos a perspectiva do sistema. Para o ser vivente o que importa é o mover-se.
 

Tudo é penoso quando não se encontra o apoio necessário.
 

Preciso me "dopar" antes de dormir. Tenho insônia, acho porque das ditas "distorções mentais". 

Tento olhar reto para o objeto que está a minha frente, localiza-lo na minha imagem entre outras imagens... 

De fato, falar de "psicologia" demanda um conhecimento técnico para dar sentido as construções mentais e do raciocínio. 

O pensamento só é linear quando segue um raciocínio exato. Temos até sentidos demais, fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Eu me multiplico...

O xis da questão é ficar de vigília iluminado pela luz fria desse quarto. Que se diga é uma maravilha para "estar".


Não tenho que penar nos vaticínios deste mundo descontroladamente quente e fogoso. Deus salve o frio!

Um dia especial e agradável

A água está pesada... neste calor de verão nauseabundo.

Essa luz é que ilumina os meus caminhos. Luz cara, luz elétrica. Seu consumo é inestimável, porém no fim sempre chega a conta...

Não vejo a relação custo/beneficio tão apropriada, mas as necessidades são recíprocas.

Vejo que o papel-moeda manda em tudo que é disponível. Esse ano do porco, está uma porcaria de economês. Essa gente quer me levar a falência!...

Aqui está tudo meio "dark", e para mim o dia passa despercebido

Nem a luz do Sol me agrada, por ser o universo distorcido e fora do real. Para mim, o real é o que é. 

Na medida de todas as coisas. Paga-se um alto preço para ser único e acomodado. 

Tirando os males do mundo, hoje foi um dia especial e agradável, e pude degustar uma culinária à japonesa. 

Meus irmãos estão de pé, fortes e com saúde graças a Deus.

É bom que as coisas funcionem da melhor forma possível. 


Estou vivendo dentro de um "bolha" encrencado pela própria natureza do ser. Problemas surgem para serem resolvidos...

Tenho que convir que filosofias nem sempre levam a nada, mas pelo caráter político-social dos pensamentos refletidos, tudo é muita informação para um mundo que não tem quase nada em que se apoiar. 


Fundamentos existem, mas quase ninguém os percebe. De modo, que vou seguindo o rio com as suas correntezas e inebriantes paixões avassaladoras. 

Amanhã, depois desse dia será mais um a contar neste calendário idiota e otário.

Piloto de Teste

Não ando bem...meu corpo está doente.

E posso sentir que a "vaca foi pro brejo"... Estou numa de fazer desgosto.

Cruz credo, acho que estou mal. Esse cigarro nem me agrada.

Não sei o que fazer para parar de fumar... acho que sou um psicótico maníaco depressivo.

Não sei o que fazer para me manter vivo, acho que estou caindo pelas tabelas.

A coisa está feia, não há ninguém que possa duvidar. Sei que nada e ninguém são perfeitos, as coisas mudam até para o físico.

A criação é imperfeita. Até onde vou com isso? Sozinho fico desesperado, não há onde se segurar...

Sou "macaco" de mim mesmo, penso sem dúvida que estou em casa, mas não há ninguém em casa...


Meus semelhantes morreram de overdose. Todos acabam indo pra cucuia. 

Só me resta pensar que sou um "piloto de teste". 

Infelizmente nem eu sei o que penso ou me convém pensar. Só sei que existir é penoso e a vida não passa de um sadomasoquismo. 

Vou ficando por aqui, eu não sei o que apetece sobreviver neste "modelo hipócrita de existência". 

Afinal, eu sou um número, que sabe contar e dividir frações de outros números.

O mundo não precisa de mim, somente para pagar contas...


Minha consciência é pó da terra. Minha vida não tem poesia...


Minha vida é suada, o que não quer dizer nada. 


Nem eu sei se realmente posso entender esta "arte" de existir paradoxal, as coisas que estam localizadas comigo.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Milhares de centenas de dias

Estou aqui a milhares de centenas de dias envelhecendo junto ao universo caquético e desolador.

Minha visão deste mundo está entronizada nas minhas economias.

O mar não está pra peixe... não tenho feito nada mais do que é preciso.

A bomba-relógio da economia explode com os seus custos altos.

Sou vítima dos preços altos. Muito dinheiro cheirando a tolice.

A vida anda dura, uma pedrada após outra... ser pobre é uma merda.

A vida bem que poderia se dissolver e virar pó.

Já que eu não tenho o que alimentar, alimento minha alma com todas as porcarias da carne. 

Minha ilusão de crenças só me diz que sou um cara abestalhado. 

No fim, ninguém tem razão para invocar o pensamento filosófico. Aqui, sou o que eu quiser...
 

Pareço estar parado (sem ação) para aquilo que considero nobre; pensar no ato. 

Há uma carga de coisas que pesam em minha existência. Deixo tudo para a posteridade. 

Esta mensagem não vai adiante porque não há comunicação entre o mensageiro e o receptor. 

Sou mau ator, não tenho o que representar... acho que a vida só presta para empurrar com a barriga. 

Me sinto cheio, sede e fome não faz o menor sentido.
 

Gostaria de saber o que realmente vale neste mundo de Deus. 

Acho que tenho tudo o que preciso para viver na "eternidade".
 

Só me falta, um olho na procura por outro. 

O mundo da máquinas é frio e calculista. 

O Homem quem sabe... tem lá suas habilidades e interesses. 

Enfim, na ausência o que falta é a crença na Fé.

Voando pelo som da música

Não está nada fácil aturar esse tempo fanático pelo calor.

Há tempos que não chove. Só estou pensando na porra da conta de luz... que até agora não chegou.

Estou desanimado com o que acontece aqui pelo Rio de Janeiro. Fim de ano foi uma porcaria.

Agora estou sem ideias para produzir, mas consegui fazer alguma coisa em 2018.

Estou zerado e sem ânimo para continuar o meu trabalho. Nada de novo tem pintado...

Exceto o tempo que faz lá fora, estou bem onde estou.

Mas então, o que fazer com esse tempo disponível? Parece que estou no mundo da lua... lunático de um olho só.
 

A lua está levitando do pouco peso que faz. Estou leve como a brisa desse ar condicionado... 

Também aqui não sinto nada, estou com os sentidos anestesiados. Que bom, não sentir nada!

Posso imaginar estar "voando" pelo som da música que faz, nada pode me deixar tão espiritualizado como essas "esferas interdimensionais". 


E o mundo do som está rolando...

A música preenche os meus sentidos auditivos e eu produzo coisas em minha mente, que me dão prazer e sentido.


Deve ser parte da neuroanatomia do cérebro. Eu tenho uma visão hedonista de mundo.


O mesmo não posso dizer do universo sofredor e materialista. 

Como diria o crente: " eu só sirvo ao senhor meu Deus". 

Amo a Deus, de todo o meu coração e habitarei esse reino por toda a eternidade. 

São das coisas que eu gosto que esse pequeno mundo faz sentido.

A luz do bem estar

Estou pensando em nada e atualmente estou de férias com o meu pensamento.

Esse calor que faz lá fora é um inferno na Terra.

Estou cheio do "metal" e não sei o que fazer para me sentir mais descolado.

Ser livre é inteligente, não se apegar muito as coisas sabendo que o tempo disponível se repete todo o tempo passageiro...

Afinal, estou cada vez mais vazio de forma e conteúdo. As paredes não falam por mim, elas só se encontram na minha cabeça louca de minhocas.

Amanhã nunca vai chegar... um dia após outro é sempre o mesmo lugar. 

Realmente não sei o que fazer nem dizer deste lugar onde eu passo o meu tempo e não sou incomodado.

Tenho uma certa liberdade em pensar no que sou, sem nenhuma influência sinistra perto de mim. 


Assim vou levando a vida na maciota. Sem beira, nem eira... deixa a vida me levar....
 

Para a minha diversão e distração do pensar tento inventar qualquer coisa para pensar, mas agora não estou refletindo sobre o meu trabalho aqui. Acho que estou descolado...
 

Bendito seja, o meu ar condicionado!
 

Agora, só vejo a Luz. A luz do bem estar da vida antiestresse. 

E me preparando para mais um ano de idas e vindas, por todo esse "mapa astral carioquês". 

Será que o ano promete? 

O tempo (clima) não está bem comportado, já começou "arrogante" e estupidamente quente. 

Os tempos estão difíceis, e eu não suporto a ignorância desse astro-maldito em minha vida.

Estou com as "nuvens no céu" torcendo para chover e fazer o frescuzinho no ar...

Minha humilde ignorância

O mundo está mudado.

Não há nada dentro dele que me faça pensar em liberdade.

As coisas são como são e não me pergunto para que servem... Esse espaço lacônico não depende de mim.

Tenho todos os meus direitos guardados comigo.

O quanto se pensa em ilusões do ego que jamais conseguiram ser?

Eu na minha humilde ignorância, ignoro tudo que não é real, que não tem origem ou procedência.

Não tenho que corresponder aos fatos, minha área de estudo é outra.

E assim o mundo é parte de uma coisa que nem parte de mim. As coisas são ou não são... vivo neste contraditório onde para mim não há significado. 

Nada determina que eu seja assim... fico branco quando eu não tenho nada a dizer.

Para mim este caso está encerrado. Fico com a melhor parte, pois de tudo sou abstrato e intangível. 

Somente o "tempo" pode me entender, as minhas neuras são o silencio e o sono que é difícil contestar. 

Já acho que esteja ficando tarde no meu botequim, as bodegas abestalhadas se fazem por uma questão de química.
 

Talvez esteja delirando com algo que desconheço a sua origem, mas na teoria tudo é possível para aquele que crê.
 

O fato é que procuro dia a dia distrair minha mente com o espírito niilista que retorna sobre si.
 

Sou indiferente a ignorância e as acomodações deste tempo insípido e seco. 

O que arde nos céus é a sem vergonhice.

Forças invisíveis do Universo.

Esse novo ano, não sei o que estou procurando.

Não consigo ter uma boa ideia, sobre a situação em que me encontro.

Estou tateando no escuro, se bem que está tudo luminoso.

Eu não sei onde chegar com tudo isso, sou levado a acreditar que eu não tenho mais esperanças e que a minha vontade está paralisada.

No princípio era o Caos, e a minha vida agora é uma desordem conjectural.

Nesse princípio de ano, minhas ideias não estão muito claras e é na teoria que estou escrevendo...

Mas, está tudo certo. Cada coisa no seu lugar. 

Me falta é material para poder traduzir os meus sentidos e a relação que tenho com o mundo já é de minha intimidade mais próxima.

Mundo infinito particular e colorido segundo a sua natureza.
 

Nem senti o passar do tempo e os dias vão rápidos, além do horário de verão. Janeiro está super calmo apesar do Sol de verão aquecer e fomentar o ar que me rodeia.

Vejo que tenho outros planos de conquista, mas é claro ninguém ajuda a fazer o meu caminho. 


Mesmo assim, estou desperto para o que vier, e o que vier já é lucro.
 

Os símbolos governam o mundo, quase tudo que tem representação parte de um universo simbólico cujo conteúdo todos já sabemos. 

O Sol, a Lua, os planetas e as estrelas não são símbolos mas representam a composição das forças invisíveis do Universo. 

Quase tudo é feito de energia.

Dia das Cinzas

Chegando a patavinas em um lugar nenhum, espero a virada de ano.

Não tenho o que reclamar deste céu solidário. A ano passou e só consegui "pinturas", quadros assinados por mim...

Amanhã acaba mais um calendário batalhado de suor e lutas.

Não tenho muito o que falar, minhas ideias são só minhas e não divido com ninguém.

O fim de ano não é o meu fim, apesar que penso no fim do mundo como uma estimativa para sair dessa mesmice em que me tornei.

Não tenho feito outra coisa senão enganar o tempo, passar por cima dos obstáculos de um vida pouco participante. 

Eu aqui, neste escritório desenhado por mim e nem imagino o que há atrás dessa porta verde...
 

A solidão da minha mente única, não vê nenhuma relação entre causa e efeito. Esse vazio e paz material, me deixa sem movimento, mas creio que nada esteja parado.
 

Vou deixando o meu adeus, a todos os 365 dias de puta ilusão e puta a merda de 2018. 

Sou sem dúvida uma "nuvem passageira", um cristal bonito que se quebra quando cai...
 

Não tenho esperanças para alimentar, o que eu gosto é descansar, relaxar e dormir. 

Agora, estou meio néscio, entorpecido pelos sentidos ateus. 

Então amanhã é o Dia das Cinzas, onde tudo o mais fica para trás...
 

Para você que me assiste, bom rompimento de anus... feliz cagada de 2019!

Apenas um fantasma

Estou tranquilo com o meu destino. Também não faço por menos. A noite não me incomoda, ela é boa para refletir...

Minha atividade paranormal consegui ir onde ninguém alcança.

Só eu sei o mistério que reina nesses ambientes abafados onde posso colher os frutos dos meus trabalhos.

O mundo aqui me é visto com os bons olhos e percepção do que parece ser, o meu lar cinematográfico ou mais ou menos fotográfico.

Destas imagens maravilhosas posso extrair a essência dos elementos.

O tempo também engana a quem está desprevenido. Minhas proteções contra esses tempos cheios de transpirações, é estar frio, ficar frio porque o Sol é de lascar...(muito cacete).

Ser um ser monocrático não ajuda nada na distração dos meus sentidos. A falta de perspectiva deste universo é uma área fantasmagórica de existência onde quase nada se reflete como real. 


Talvez eu seja apenas um fantasma vivendo no nada.
 

A verdade é que o tempo é passageiro fazendo sua ronda... Mas o diacho é breve, curto de cabimento, apesar de ser astronômico. 

O que vai ser eu não sei dizer, o amanhã não tem onde nascer... aqui já é o fim da linha.
 

Tenho visto o céu ensolarado muito forte e faz com que os elementos que compõe o ar fiquem degenerados influenciados pelo calor e o efeito estufa. 

Acho que a "minha ciência" está de prato cheio. 

Por aqui eu só devo a minha passagem pela "ponte" de um dia para o outro. 

Esse seriado parece que não tem fim.