domingo, 16 de dezembro de 2018

Horizonte do conhecimento

Até amanhã tenho um novo projeto que vai revolucionar as minhas fachadas.

Tudo ainda se encontra numa fantasia de idiota.

Mas para sair dessa "idiotice" onde quase nada é pensado, devo matutar naquilo que é real para mim.

De nada adianta apostar nos sortilégios do destino, o mercado está cheio de gente maluca.

Fora está o universo que não se enxerga, não tem direção para consciência humana.

É claro que os absurdos do inconsciente coletivo existem.

Já tenho visto muita porcaria nesse plano de vida, mas felizmente há remédio para quase tudo. 

Esperemos encontrar a Razão desse plano existente para cumprir com todo o destino possível. 

As possibilidades são muitas para encontrar o que se quer num amontoado de coisas esparsas pelo horizonte do conhecimento.

É preciso ter muita sabedoria para a prática do Eterno viver e morar com as coisas existentes. 

A essa altura as coisas estão insuportáveis. Esse discurso barato que "o sol nasce todos os dias" não me quer dizer nada. O sol é a danação do Eterno...

Cada coisa em seu lugar e pensar é como atrair ideias que nem sempre convém com os fatos.


Também não sei exatamente se sou certo ou errado, mas tento opinar sobre a sanidade do pensamento como ferramenta de Análise. 

O tempo agora está impreciso e mudando bastante de órbita.


Só é possível eu não atrair aquilo que me incomoda de qualquer forma. 


Só é possível pensar no que é óbvio.

A resistência

Tô na merda!... Não há escapatória, dia e noite é só o que vejo.

Esse lugar é mesmo uma piada. Tudo o que tenho é só babaquice de um mundo desencantado.

Nada é palpável. O vazio que não faz nada, o vago não me preenche e eu idiota em frente a esse espelho irreal.

Esse mundo é muito careta e não tem medida certa. Falo por metáforas, e eu não sei o que penso a mais... mais sacanagem se faz com o destino.

Estou entregue ao diabo que os carregue... Não vejo porque ficar olhando para uma coisa que é a cegueira da visão. 

Minha cabeça tem tantos miolos que estou num labirinto de ideias sem muita razão de ser.
 

"A cabeça controla o corpo", um corpo que é pura extensão dos miolos da cabeça. 

O cabeção vê todas as coisas, mas não faz contato com ninguém... e exceto os sonhos vejo outras coisas além da realidade, além da imaginação...

Pior de tudo é ser paciente da exploração médica, que não justifica nenhum atestado de aposentadoria, pois mesmo aposentado ainda se trabalha para manter-se... em pé. 


Acho que estou de costas para o real, a minha frente está o plano.
 

Me sinto neurotizado por uma série de estímulos externos que vão se acumulando no meu inconsciente, onde não observo nada de bom. 

Mas é uma vida deprimente, estar sozinho, sem viva alma para trocar uma ideia ou duas. 

A resistência é o que se oferece as essas ideias tortas e monstruosas, além de não se ter ideia do real valor dessas coisas. 



Estou falando dos objetos de consumo.

Paciência, ninguém é perfeito

Minhas lembranças dessa terra-nova (agora), me diz que meu passado me condena por ser um moribundo irresponsável com as coisas que projetei...

Acho que as coisas passadas não levam nenhum crédito. Só não ficou entendido a falta de razão da minha parte.

Mas estou onde estou e agora só tenho lembranças amargas e vazias.

Gosto da vida e acho que o que sinto é o bem, que tenho guardado em meu coração.

É claro que só eu dou valor aos meus trabalhos, mas nem sempre foi assim...

Por um arranjo mágico e ordenado, consegui chegar até aqui limpo e são. 

Eu era uma coisa e tinha muita confusão de vida, aos poucos fui tomando gosto pelo que fazia e consegui superar os meus fantasmas. 

Posso dizer que acertei a minha situação com o complexo de outras coisas pendentes.
 

Hoje, penso em prosseguir com o caminho que eu tracei. 

Posso lembrar das coisas passadas que deixei ir, mas a realidade já está estabelecida e não tenho outros sentidos que me incomodem. 

Faz oito anos que estou aqui e muita coisa mudou.
 

A verdade é que gosto do que faço, apesar de não ser reconhecido em minha própria área. Salve-se quem puder! 

O barco está navegando sobre ondas fictícias e a imaginação vai remando para chegar até a "outra margem", dessa praia dos Ossos. 

Ainda bem que tenho algo para me ocupar, apesar de que tem horas que tudo enche. 

Paciência, ninguém é perfeito.

O céu é mais azul e a terra marrom-cascalho

Alô, alô macacada!

Estou de volta a linha de montagem.

Estou numa espécie de limbo entre o céu e a terra.

Já é dezembro, ultima página da droga do calendário... Tenho comido bastante até coisas que só pertencem aos deuses...

Vida e morte se alternam, tudo que há permanece nesta visão de mundo.

Ninguém vive a ultima jornada para um novo amanhecer(?)...

Mas eu mesmo não sei que cara tenho.

Bonita é a Terra vista do espaço. Pena que não tem ninguém para apreciar os meus trabalhos assinados e datados. 

Não sei o que mais posso fazer para me perpetuar no poder... Poder da "geometria sagrada". 

Mas eu tenho um cérebro que pensa de acordo com a minha vontade... Meu "portal de luz" está feito, chama-se o Portal das Sombras, o nono portal. 

Coisas mágicas acontecem no pensamento interior da mente reptiliana. 

Minhas "meditações" me levam a um mundo abstrato e cheio de percepções sensoriais. 

Aqui o céu é mais azul, e a terra marrom-cascalho.
 

Mas, só por hoje já fiz a minha expedição. Despachei uns cem números de coisas para o inferno...na boca do lobo. 

A chave da "alquimia" é uma perspectiva infinita dos elementos em composição com o mais diversos planos da existência. 

A gente é feito de muitas composições através da linguagem escrita e oral. 

E o "conjunto" permanece íntegro e supremo, não há ninguém que chegue a essa conclusão. A obra está feita.

Desenhista de arquétipos e símbolos ocultos

Estou doído, com o meu corpo-meleca, fora do real.

Meu trabalho não rende, mas não me falta nada para continuar.

Continuar como um peru tonto cheio de cachaça... Eu bebo sim, tem gente que não bebe e está morrendo. E só entornar o copo.

Filosofias a parte, e eu estou no esculacho não podendo sustentar os "ossos do ofício", me pesa bastante o meu esqueleto.

Acho até que preciso emagrecer.

A briga está entre o meu esqueleto e a carne que o abunda. De modo geral, não vejo nenhuma diferença de ontem para hoje...

Bendita empresa de ideais sinistros que movem um turbilhão de pensamentos, e que me redime de toda a responsabilidade por sua existência idílica. 


Esse é o "paraíso" de todo o desenhista de arquétipos e símbolos ocultos. 

O que será que a análise desses pensamentos tresloucados querem dizer? Eu já não estou muito bem, me pesa as doenças do corpo que tenho...

A idade vai avançando, e a "máquina" começa a dar um monte de defeitos. 


Sinto mais o meu enfisema pulmonar, tem horas que saio das orbitas. 

Eu não sou mais criança, eu não sou mais adolescente. 

Sou um sujeito de meia-idade, que sustenta um mundo nas costas, e que vive só pelo prazer de viver. 

Alguma gratificação esse tanto de mundo se tem para viver... Também é só isso; viver por viver, sem nada a mais a acrescentar. 

Sou da linha hedonista do pensamento religioso e filosófico. "Tudo posso naquele que me fortalece".

Se Deus não existisse, nada mais existiria

Estou num vazio de corpo e alma.

Domingo é sempre assim. Minha cabeça miolos moles, só enxerga uma direção.

É pra frente que se anda... Como tudo dura!

Vivendo nesta eternidade o resto nem parece existir. De fato ninguém é totalmente animal.

Animal gregário, que só tem o corpo para se defender.

Novembro está quase no fim.

Eu não sei o que significa o meu mapa astral, mas a astrologia é um terreno muito complexo para se entender como algo ocupa lugar no espaço.

Eu acredito que Deus criou todas as coisas, mas o mundo continua um mistério. 

Deus é a causa primeira de todas as coisas visíveis e invisíveis. 

Como este mundo é feito? Já vi coisas muito esquisitas, estranhas a si próprio e bizarras em sua existência.

Como sou filho de Deus, mereço todo o respeito pelos meus conterrâneos. Os cientistas não provam a existência de Deus.


Mas eu penso: se Deus não existisse, nada mais existiria. 


Não preciso ler a bíblia para crer num ser sobrenatural, que fez a mim e o meu mundinho particular.

O que fica faltando são as provas da existência do amor de Deus, por mim. Cada um tem o que merece, apesar deste mundo ser tão injusto.

Há neste mundo de Deus, muita "enganação" sem o devido saber. 


A imaginação cumpre o seu papel de experimentação da própria mente, mas não pode definir onde começa o real e termina a realidade. 

Assim mesmo, para mim tudo é abstrato a natureza da visão. 

O que torna a realidade impossível de entender aos pensamentos em ação.

Réptil subaquático

Estou morno como o tempero do meu café...

É bom se ligar, sentir-se na plenitude do orgasmo virtual.

Só que não consigo chegar a um termo, nesta coisa física que me acompanha em cima das potestades da criação ao seu criador ou vice-versa.

Pareço com os braços cansados de tantos esforços e movimentos deste dilema anestesiante de fazer alguma coisa para passar o tempo que tenho quando estou... vazio.

Mas, não aparento estar vazio, talvez cheio de mim.

Ou as coisas funcionam ou não tenho mais capacidade psíquica para fazer mais nada... 

Acho que o meu tempo está chegando e eu não consigo mais preencher nada. 

Estou desconcentrado, não imagino porque estou assim... e assim vou me arrastando com os pés por dentro dessa grande "caixa". 

Nada demais tem acontecido, sigo uma rotina de coisas que ninguém pode entender. 

Só o que existe de certo nisso tudo é que a "gravidade me puxa para baixo". 

E é penoso sustentar o corpo, com o seu peso, densidade e altura. 

Sou acima da média em termos de altura. Sou o mais alto em relação as pessoas que conheço.

Por aqui anda tudo devagar... a monotonia dessas paredes de pedras me deixam sonolento, já que não há nada para perceber.


Talvez meus olhos sejam de uma serpente, talvez eu seja alguma espécie de réptil subaquático, nadando sobre esse corpo desconhecido...

Mortificação da carne e do sangue.

No vale dos suicidas não há vida.

Não há vida em lugar nenhum além desse vento mórbido e gelado...

Esse Rio que passa pelo tempo, está congelado no miserável engenho do relógio.

Tudo me é estranho não vejo nenhuma natureza do tempo. Estou me matando sem razão aparente.

Sou um suicida em potencial. Agora, tudo me parece em vão.

Não tenho uma causa para defender. Minha solidão estabelece tudo... até para pensar nesse vazio.

Ando com a boca amargada de tanto dissabores e drogas que tomo, todo o santo dia.
 

E esta é a condição humana de anulação, mortificação da carne e do sangue. Talvez eu seja um iogue no controle dos sentidos.
 

A mente cria ou destrói quase tudo que se toca... Impossível está sendo existir, todo o dia neste lugar inculto. 

Ter um "corpo" não significa uma bênção, já que este é um veículo transitório e quimera dos elementos formados. 

O corpo só pensa em comer, e eu penso estar a beira de uma janela para o mundo...
 

Você pode achar estranho os meus pensamentos mas é a medida da minha visão de mundo. Se bem que tudo Mente...

O universo é mente, tudo é mental (preceito hermetista dos ocultistas). 


Assim na terra como no céu. 

Vou ficando por aqui, já que o meu papo é resumo da Imaginação e do imaginário de cada um...

O deserto entre o dia e a noite

É cada vez mais conflitante esse deserto entre o dia e a noite.

Gosto do dia com a sua claridade iluminada e colorida.

A noite me sinto estranho por saber que não existe a assistência da luz planetária.

Sem dúvida a luz do Sol (e não seu calor) me agrada e eleva o meu astral...

Esse gira-mundo não tem lugar onde chegar, fica tudo solto ao gosto do vento.

Mas então, me sinto confuso com o que penso ser a realidade deste lugar... apesar que eu me controlo.

Não me acho um cara inteligente, mas consigo fazer as minhas tarefas tranquilamente. 

Até onde eu sei só consigo me comunicar com as coisas trabalhando os seus aspectos. 

Nem todo o trabalho é digno do meu mérito, mas já tenho caminhado bastante naquilo que faço e tirado algum lucro.
 

A vida é osso-duro de roer... um só corpo é uma bomba-relógio pronto a ser detonada... Muitas coisas se encontram neste "tecido" da realidade sujeita. 

Ouço histórias do "arco da velha", quando vou procurar sentido (se é que faz) neste lugar cibernético da computação. 

Tenho visto muita besteira e um blá, blá, blá tremendo de coisas que não consigo medir... há idiotas para tudo! 

E assim o tempo marca o seu compasso com infinitas nuances de espectros radianos.

O ano está chegando ao fim, desse calendário melindroso com o qual venho "lendo" os acontecimentos da vida, marcadas naturalmente pelo absurdo geométrico de um ponto qualquer no espaço...........

domingo, 4 de novembro de 2018

Fato ou fake?

Mais uma vez recito o "Sermão da Montanha"... esse mundo é muito esquisito.

Finalmente chegou o domingo tão esperado. Não aposto em nada, nada vai mudar...

E eu realmente não sei qual é o meu lugar nesse mundo, cheio de coisas malucas.

Por exemplo; os meus sonhos são bizarros e surrealistas. Indescritível são as suas imagens em minha mente.

De uma vez sonhei que estava tomando banho com uma nota de 100...

Neste outro "mundo", já vi coisas do arco da velha. Acho que o meu inconsciente é fértil em imaginação... felizmente.
 

Mas a realidade acordada não satisfaz os meus caprichos, além de ser ultrassecreta. Tudo isso que se passa em minha mente, morre na mente... 

E assim vou vivendo miticamente. Sendo a vida essa porcaria de tempo em transformação, nem a substância do que é feito os sonhos são matéria de fato. 

Fato ou fake? A mídia frequenta o escarcéu, a falta de fatos reais no qual o interlocutor possa interagir com o seu pensamento. 

A mídia é radical, não há comunicação entre as partes, algo quimérico para surdo não ouvir, nem mudo falar... Esses meios de comunicação são frios e passíveis de todos os erros...

Me apoio em algo mais substancial do que a própria imaginação.


Minha identidade não permite dizer quem sou, fica um mistério pairando por toda a cidade... 

As nuvens se movem no céu por acaso. 

Por acaso também não sei o que pensar disso tudo que acho sinistro como a fala da mídia inoperante.

Cupido é um anjo safado

Não tem saída. A mesma porta de entrada é também de saída.

Uma porta integrada essa. Vivo neste mundo integrado por um monte de bosta comercial...

Pela "janela" do meu carro, vejo o mundo passar e nada de relacionamento.

Enfim, nem sei para que serve estar vivo. Vejo as histórias destes "monitores" como histórias para boi dormir... não é real, é só imaginação.

Falta de consciência tenho eu que só consigo imaginar.

A "boca" desse troço é um tapa-buraco que não tem mais tamanho...

Não sei quem é o meu público alvo, mas vou atirando minhas flechas. Cupido é um anjo safado... nunca me acertou.


Não conheço nem reconheço o dito-cujo maledicente. 


É um tanto ingênuo e infantil tudo que a mídia de comunicação produz. É tanta besteira, é tanto desperdício de tempo que ninguém aqui em sã consciência aposta nessas merdas...

Infelizmente sou um péssimo escritor, já que minhas ideias são incompletas. Conto apenas 50% de tudo que posso medir.


Hoje, vivendo na "terra do nunca" junto ao "boneco" pinóquio, as vezes minto pra valer. E eu não sei metade da história. 


A verdade é que tenho que me distrair com essa linguagem tosca que é a gramática brasileira. 


Agora vou me preparando para dormir, mais um dia na "terra do nunca", onde nada nunca que acontece, exceto a minha imaginação e um pouco da memória.

Um fantasma de mim mesmo

Estou anestesiado com esse tempo que faz, e eu não tenho ideia de nada que me envolva.

Estou do outro lado da história, tentando me divertir a custa desse encargo... Como não vejo nada de interessante vou caindo pelas tabelas...

Estou a produzir titica para ver o tempo cinzento e nublado.

Nada pode me bloquear. Mas já vejo obstáculos em mim, jogado as traças, vivendo aos barrancos.

Sou um escritor parasita da própria comunicação. De vez em quando eu saio de casa para fazer alguma coisa lá fora, onde parece que aqui o tempo não existe. 

Não consigo "construir" um bom raciocínio. Também não consigo "trabalhar", com tanta merda andando pelo mundo imundo... 

Não sei o que estou querendo, mas estou "dançando" segundo a música. Ninguém me satisfaz, ninguém é uma assombração, um fantasma de mim mesmo...

Nem sei se estou vivo. O que é estar vivo? 


A vida de um só não pode ser comparada a de ninguém. 

Nada nesse caso é o vento que passa e leva tudo embora... 

Certo que minhas ideias são idiotas para quem se acha tal, as vezes nem eu sei porque escrevo essas abominações. 

Lastimo a ordem dessas coisas que moram moribundas em meu lar. 

Mas acho isto um "refúgio mental", para as loucuras do dia-a-dia. 

Enfim, depois de ver o quanto já saí desse "marasmo cultural", já fico satisfeito em saber que sou liberal com as minhas opiniões...

"Aqui mora um sujeito que não tem espelhos para se refletir".

Cargo de louco oco

Por aqui tudo continua na mesma, nenhuma nova novidade neste horizonte perdido...

Dormir está sendo muito chato. Todo o dia é a mesma coisa... acordar com ninguém, acordar sozinho feito máquina ou robô. Não tenho esperanças no dia que passa.

Infelizmente essa é a dura realidade desse espaço fajuto. Estou cansado de mim, só eu sei o que é impertinente e persistente.

A memória dos meus quadros é uma persistência. Tema título para a "persistência da memória" de Salvador Dalí.

Para mim o mundo é pequeno, os espaços são comprimidos e a terra é chata... Essas são as excrescências para esse cargo de louco oco... algo que ninguém sabe ao certo se é certo, mas vivendo com a alma na erraticidade nada pode ser admitido como certo.

Penso que só eu possuo a razão, mas não a percepção dessa razão afinal tudo é arbitrário, e a minha liberdade de opinar sobre questões relativas, tem minha palavra para doutor não reclamar... 


Está gravada na "mente" e nos objetos a minha presença excelsa que eu só enxergo o que existe. 

O bom e velho rock n' roll, embala as minhas noitadas por estas estâncias homéricas. 

Só não sou louco, porque não faço loucuras, se bem que neste mundo nojento tudo é mesmo distorcido ou iludido... 

Ninguém sabe ao certo a maldade que tem esse mundo palhaço!

E o buraco na cabeçorra permanece

A solidão é um "pé inchado", que me tortura da boca ao ouvido.

Infelizmente essa é a minha triste história.

O mundo dos "zumbis" é o meu favorito.

A terra-animal é de um vazio excrescente mas não deixa marcas... vou escalando o velório do deus-buraco.

E ninguém pode sair desse buraco...negro, onde não se enxerga viva-alma.

O que mais penso disso tudo? Sou tudo e nada, cego ou sem visão, um mundo a deriva sem nenhum porto seguro... A impressão que tenho é que entrei pelo cano. Estou mais perdido que uma agulha num palheiro..
.
Nem tudo é desgraça, tenho dinheiro ainda para consumir, e tudo faz parte de uma "bela economia caseira". Mas meu trabalho não rende, não tem nenhum outro fruto senão a do pecado. 


E o buraco na cabeçorra permanece...

Sou um caso isolado, parte de uma geografia que não deu certo.


Já não sei com quantos paus se faz uma canoa, só vivo vendo navios... e em alto-mar meu Destino se afoga. 

Também ninguém aqui sabe nadar, todo mundo não sabe "nada"!
 

Sou testemunho ocular da história alheia. 

Da mitologia da TV, que nada serve...estamos todos dentro desse buraco-falante. 

Minha casa só tem essa regência de mundos magnéticos e alto-falantes, a energia que se estrepe...

Também o que falta de coisa neste mundo para ser uma Coisa genial, é muita coisa que falta.... 

Tem coisa que o mundo não explica. Mundo sem pé nem cabeça!

Além do piso concreto

As ideias não tem limites. Estou no prego, cansado de tudo e de mim....

Não vivo parado, mas estou desativado para a minha mente pensante.

Vivo para ver o que acontece, mas por aqui nada acontece.

Essa "lata de sardinha" vive se esprimindo. O que tenho a considerar é que fora disso, não há nenhum outro deus capaz de se pronunciar assim, desta forma.

Mas forma não é necessariamente conteúdo. Porque eu não acho nenhum outro conteúdo senão as coisas sem formas, ou abstratas.

Entretanto, a forma cabe em seus conteúdos. Os sonhos fazem parte da mente inconsciente. 

Difícil está encontrar a Razão, para que os conteúdos se encontrem na Forma. Força é poder...
 

Esse mundinho catatônico, deve representar alguma coisa que não é terrestre. O vasto campo em que estou inserido é de um universo aéreo de muitas possibilidades. Tudo que respira precisa de ar. 

Minha mente voa além do piso concreto.
 

Aqui eu passo o tempo Voando... longe de qualquer estimulo externo. 

Mas, a minha vida é uma desgraça de estar sozinho no meio do mato da cidade de pedra... Um mato sem cachorro!

Tenho problemas para resolver que só os pombos correios conhecem. 


Ainda bem, que posso contestar a minha visão de mundo, apesar da mordaça que levo em minha boca insalubre, mas bem limpa... 

Enfim, até os pensamentos são brabos e animalescos. 

No entanto, encontro nestas ideias algo com que posso representar a minha "espiritualidade".

Pombo correio

Está tudo uma droga e eu não tenho o que fazer neste mundo otário.

Meus programas de TV estão indo pro espaço... nessa fase está tudo pior.

Condenado por um crime que não cometi, estou numa cela de isolamento. Acho que sou um cara perigoso.

Ou então não arrumo emprego, sou cara desempregado mesmo tendo algo para comer... Estou isento de votar nas eleições, sabe-se lá Deus o porquê.

Desse governo eu não espero nada, só as contas que tenho a pagar. Está tudo os olhos da cara, cada vez pior em se tratando de política de preços. 

Não vejo nenhum controle de preços pelo governo, a economia destes planos estão numa merda "fedorenta". 

Meu dinheiro é pouco para bancar as mazelas desse governo que não dá nada em troca... Mas tudo permanece "um", nas voltas que esse mundo dá. 

Meu trabalho de "pombo correio", não alimenta a minha alma e o corpo parece padecer no paraíso dessa gente ingrata que nem se vê. 

Para mim o mundo é passageiro e só tem onde chegar... Estou frustrado comigo e com Deus, o mundo é uma confusão dos diabos! 

Quem entende o que penso, onde moro e o que faço? Não há o que comparar, esse conhecimento de causa é incomparável... Sei que vivendo assim estou "ferrado", a mim mesmo, sem poder dirigir minhas ideias a ninguém. 

O que sobra é tudo desperdício de tempo e energia. Vou ficando cada vez mais esquecido por todos, pois minha imagem é só o que tenho de tudo. 

É duro aturar uma "consciência" que não tem limites, que se repete constantemente com algo indeterminado que só o corpo entende...enfim, aqui estou eu.

Uma terra prometida de sábios budas

O que eu estou achando disso tudo?

Não consigo me explicar adequadamente. Há uma barreira entre mim e a realidade visceral.

Alguma coisa eu entendo e até onde posso chegar a minha "consciência" é volátil e impermanente.

Certamente que eu não tenho apego pela palavra, mas uso-a como fonte para a expressão do meu amor pelos símbolos significantes.

Minha percepção de Mundo, é o que tento realizar com as coisas que produzo. Sinto uma certa inércia de minha parte, ficar pensando só no trabalho. 

Minhas atividades aqui são pequenas, mas a realidade de fora disso é imensurável.
 

Estou gravado na memória deste lugar. Tenho coisa pra fazer, mas a minha vontade me impede de seguir o Caminho das Pedras. Sou um idiota em meu próprio mundo...
 

Faço o que faço, mas nem sei o que faço. É unilateral o meu modo de ver essas coisas impressas em minha mente.
 

Tecnicamente não saio do lugar. Também acho que o tempo que se tem para fazer qualquer coisa é arbitrário. 

Cada um faz o que quer... Quando me sinto "protegido" por essa natureza (que não é verde), mas apenas reflete as suas estruturas arquitetônicas, parece que estou coberto de cima à baixo por um universo único e "enlatado". 

Bom mesmo, é sair da caixa... De modo que vou me esquecendo do tempo que passa como um rio impensante afluente de uma terra prometida de sábios budas... vazios de si.

Com a pena na mão e o poder no coração

Estou na maior exploração desses mundos intrincados e sórdidos.

O "trabalho" não chega, não tem fim. Minha aposentadoria se segue a "escravidão da carne".

É muita coisa para pensar, umas coisas abstratas e outras materiais ou físicas.

Deveria ser "professor de educação física". É tanto caminho a ser traçado, mas o sistema de recompensas por essa arte de fazer as coisas, depende da minha percepção interior.

Não há ninguém que me pague. Meu trabalho é impagável e só contém estimativas. 

Amanhã é balanço da Firma, e ninguém faz nada para alegrar, a vida desse pobre coitado. 

Tudo está numa dureza e secura que tenho que ficar firme para não desmantelar o coreto...
 

E assim sigo eu, com a "pena na mão", e o poder no Coração.
 

Pessoalmente, acho que esse emprego é uma droga, mas é claro, ninguém foge a regra dessa literatura maldita. 

Os padrões são sempre quase os mesmos, e nesse ínterim, penso que a única realidade que sobrevivi a esse Caos (de coisas inusitadas a produzir coisas sem sentido), deve ser a ordem interna na qual estou imbuído da vasta gama de informações genéricas.

Acho que geralmente ninguém da bola para nada. Mas, como sou um cara conectado posso usar do meu intelecto, para comunicar as mais diferentes informações que se passa em minha mente. 


Tudo é uma questão de Ordem, adequação e ajuste. 

Também não vejo motivo de tanta comparação, cada um dá sentido a palavra como quer. 

Interpretar os sinais é desvendar os seus mistérios...

Um mundo em miniatura

A coisa está feia.

Não há como sair dessa "prisão terrena", fico preso a esta realidade que diz bem pouco de sua existência.

Assim na "terra como no inferno", a minha vida não tem lógica.

Do jeito que estão as coisas, minha vida é sonho.

Aqui não se tem acordar... A noite olho pro céu, mas nem vejo nada de estrelas, elas devem existir bem longe da minha visão.

Trabalhar está sendo uma desgraça, durmo muito de fato. Já estou lascado com esse destino incipiente e incolor...

Minha cabeça parece ser um mundo em miniatura, mas não é só isso, não tenho sentido para nada que não me estimule ou motive. 

A vida é curta, o tempo é breve. Vou ficando caquético e narcotizado com o tempo que passa e se repete constantemente. 

Sou indiferente as cores com as quais esse mundo é "pintado"(?).

 Não tenho como criticar as coisas que preexistem neste cenário, nunca achei grande coisas nestas matérias desclassificadas... Escrevo por falta de coerência comigo e tudo o mais. 

Afinal, sou um ser sem destino. Não tenho nenhuma meta a cumprir senão o prazer que sinto...de ficar super-relaxado. 

Também não guardo "tensões mentais", descarrego tudo no que faço. 

A vida escrita reinventa os símbolos e signos com os quais nem imagino que existam, também penso no cheio e no vazio, as coisas contrastam de qualquer forma, com formas e conteúdos vagos. 

Enfim, acho que estou perdido ou é tudo perda de tempo...

domingo, 19 de agosto de 2018

A soma da sete cores

As horas passam infindáveis, não há começo nem fim...

Esse círculo vicioso demarca meu presente, passado e futuro.

Mas para mim só há o presente, o eterno agora.

Acho que estou perdendo a razão e as coisas que já fiz não quer dizer muita coisa. Enfim é a economia, o reflexo subentendido de algo que pode ser controlado pelo estado geral e pensante.

Acho que sou um gato que tem sete vidas. Domingo não conta é o descanso do chefe.

Como viver sem ideias? Alguma ideia eu passo nestes comentários apocalípticos. A vida está assim; branco no branco.

Será mesmo que o branco é a soma da sete cores? O preto é ausência de luz... A luz é branca. 


Verdade que o mundo tem que girar, numa rota desconhecida para a psicologia humana. 

Só existem "trechos" desse universo cativante e cativeiro da própria matéria. 

Quem planta, colhe. Quem produz é produtor. Quem dirige é diretor... 

Mas o que quero é relaxar dessa imensa pressão atmosférica que há no meu peito. 

Acho que me controlo, apesar de eu achar um "caos" imaginar o que nunca poderia para mim ser o que de fato percebo enquanto sinal, aquela coisa estranha que vive sobre os meus pés. 

Acho que o chão dessa casa é um "expurgo" que deveria estar limpo, e só conter somente uma essência. 

Pode-se até imaginar, mas creio que é fictício assumir tal realismo imaterial. 

Seu pecado é impressionar os sentidos com a sua feiura marginal. 

É um azar para toda uma vida, imaginar o inimaginável. 

Admito uma "base" não-matemática mas geométrica como os elementos da natureza.

Afinal, ninguém é de ferro... (continua nos próximos capítulos).

A minha cara ficará

Não estou pensando em nada, não sei de nada.

Esse "projeto" já deu mil voltas e eu continuo na mesma teoria.

De teorias o mundo está cheio, essas hipóteses parecem não levar a nada...

Estou cego pela minha visão mental, nada posso pensar senão no dia de amanhã.

Agora, a noite faz frio e onde estará o "diabo necessário"? Falta de Sol dificulta a minha "navegação".

Só tenho o quê consumir este espaço oco e sem essência.

Baseado em coisa nenhum vou levando esta escrita até as "portas do inferno". 

É tão grande esse buraco escavado nesta terra de areia, onde o meu "caminhão" sai atropelando toda essa gentalha...

 Parece que nada mais me surpreende. Esse escrito vira-lata, late mas não morde. 

Me encontro perdido na vida do nada a fazer, talvez algum dia encontre sentido nesta direção que tomei. 

Não tenho vivido quase nada, estou vegetando em cima de uma árvore que não dá frutos. 


Esse mundo acéfalo não tem cérebro, não dá para medir a capacidade deste buraco esfolado...
 

Que mal eu fiz a Deus, para merecer tal sortilégio desta vida pobre e vazia?... Nem encontro respostas as minhas perguntas tão refinadas. 

O mundo passará, mas a minha cara ficará.
 

Não tenho outro destino senão procurar pelo "mundo perdido", que nunca se encontrou...

Mundos espaçados pelo tempo

Penso que tenho muita coisa para fazer e assim como o tempo invisto no meu material.

Esse "portal de arte" me é interessante, porque posso usufruir do meu trabalho em encontrar a visão perfeita para cada tema que exploro.

A arte visual é de um excelente entretenimento para quem se autoanalisa.

Um universo de coisas podem criar as mais diferentes interpretações.

Só tem que medir a paciência no trato com essas percepções especiais.

Parecem que as coisas estão sempre em movimento, mas é preciso direciona-las para a fonte do pensamento mais próximo...

Não tenho a medida para todas as coisas, pois reconheço a relatividade do todo e suas partes. 


A medida que vou caminhando nesta estrada de perspectivas infinitas, as possibilidades aparecem. 

Estou seguro que o Absoluto existe, mesmo que o universo das possibilidades seja relativo em sua percepção global. 

As grandezas se sobrepõe a pequenez destes muitos mundos espaçados pelo tempo sem memória...
 

Essa coisa está de tal forma enraizada nos meus princípios que mal me dou conta do que fazer ou pensar. 

Como sou livre pensador procuro associações entre mim e os objetos da minha consciência e assim tendo a criar estruturas fortes e objetivas.

Ditado popular: quem tem boca vai a Roma!

Caçar ouriços

Ora direis ouvir estrelas...meu mundo de agora é só isso.

Tenho dores nas costas...eu não sei o que tem nas costas.

Preciso parar de caçar "ouriços", não estou ouriçado. Daqui para lá (o novo amanhã) é um sono sepulcral.

Só tenho "ponte" com essa luz que me ilumina completamente. Esse mundo astral eu produzi.

Meus nervos e músculos do corpo eu sinto. Não ando muito disposto e a minha criatividade está pequena, para esse mundo minúsculo que vou tentando apresentar.

Minha cabeça e mente vazia está em Marte. Ouvi falar que o Brasil está melhor agora com a sua economia pungente e eu consumidor agradeço. Algumas coisas eu não consigo explicar.

Falta de expressão nesta obra grandiosa do alfabeto. Creio que hoje já vivi o suficiente para encher o saco de besteiras....


Nada disso é real, tudo que eu vejo pertence a um mundo fictício nascido da minha imaginação. 


Queria girar como o universo gira, mas para a minha percepção tudo está parado, tudo permanece... 

Não sei o que fazer com o tempo livre, que tenho para escrever sei lá para quem...
 

Escrevo para preencher os espaços brancos da minha vida simplória e reservada. 

Não tenho segredos para a minha pequena consciência. 

Neste mundo tudo é relativo; as horas, os dias, os meses, os anos que duram uma eternidade para passar, até chegar ao ponto Zero. 

De qualquer forma estou bem, levando a vida com as minhas duas pernas, e a barriga que não para em pé. 

Saco vazio não para em pé!

Jogando conversa fora

Estou me sentindo o cara que menos vale no mundo.

Sou sozinho e pobre, não tenho seguro de vida. Nesta imensa solidão que me cerca, não tenho o que conversar...

Está tudo uma merda tal como o diabo quer... Não tenho esperanças neste desfiladeiro de coisas nefastas. A vida é curta.

Embasbacado, vivo minha última vida tentando extrair alguma coisa que preste, mas já estou por fora de tudo o que há neste mundo parado.

Minhas neuras estão fechadas, não há o que pensar, minha imaginação está embotada. 

Parece que estou acabado, subnutrido. Meu corpo não quer saber de trabalho...
 

Vivendo a revelia do momento, sinto que está chegando o meu fim. 

Será que sou um aleijado? Será que estou sonhando? Acho que devo estar sonhando com a minha mente, que está muito além do aqui e agora.
 

Muitos tempos já se passaram e eu continuo na mesma. Por aqui nada acontece e o movimento é zero.

Estou jogando conversa fora, porque é o meu modo de passar o tempo e não ser um analfabeto...


Só o tempo pode mudar, o resto continua na mesma. 


Não ganho nada fazendo o que faço, mas mesmo assim escrevo a minha história muitas vezes mal entendidas. Só sei que nada sei...

Compassos de criação

Pelo o que vejo nem tudo o que "tenho" presta.

Alguma coisa está fora da ordem, como canta o Caetano.

Como entender esse mundo doido? Não sei porque, mas nem tudo dá certo...

Ou a ignorância é generalizada, ou alguma coisa deve feio...

Mas vou seguindo, tentando encontrar um pouco de paz neste mundo caótico e utópico.

Aprecio a liberdade dos artistas em criar seus compassos de criação temporalizadas dentro desse espaço artificial de trabalho.

Enfim, posso garantir minha estadia nestes encontros que tenho aqui com uma série de coisas que posso retratar. 

Eu sou excêntrico e compenetrado em admitir que a existência está bem onde está. 

Não tenho tido maiores problemas para resolver, acho que estou caminhando livremente para a minha redenção. 

O meu mundo de hoje é melhor do que foi ontem. 

Exceto por alguns problemas que me perturbam estou cônscio das minhas responsabilidades e correspondo aos fatos.

De modo que eu posso fazer o que quero, sem ninguém por perto me incomodar com meros detalhes, se bem que é nos detalhes que mora o diabo...


Vou fechando a noite desse sábado, com muitas ilustrações na mente, algo para viver e curtir. Sei que não sou um ser perfeito, mas o que tenho dá para o gasto.


 Faço o que posso e quando posso...

domingo, 1 de julho de 2018

Lutas desse povo sofredor

Acho que estou vivendo em parte fora e dentro de mim, numa visão fantasmagórica de mundo.

Tenho que me defender das coisas ruins que me deixam incapaz para produzir.

O meu astral é esse, a luz no caminho. Busco a paz de espírito, relaxo e depois durmo. Meus pensamentos estão estabilizados.

Meu mundo me parece meio incerto, dividido e eu não sei mais o que precisar para continuar minha caminhada.

Compartilho minhas ideias com outras ideias, tentando me ligar aos fatos.

Tenho estado na minha, mas minhas necessidades são várias. 

Com tendência à fantasia, fantasio o meu reino encantado de coisas que habitam os meus sonhos, mas a profundeza das minhas interpretações não deixam duvida que estou vivendo num mundo louco. 

A terra é um planeta misterioso, e muitas vezes doente. 

Vou levando como posso, assistindo de longe as lutas desse povo sofredor. 

Ninguém me pergunta nada, ninguém me exige nada, vivo numa iniciativa privada e particular. 

Essa empresa no qual eu pago as minhas contas, é uma sociedade anônima, ninguém responde por ela...

Estou me consumindo junto a fogueira das paixões perdidas. 


Mas eu já achei o meu lugar no mundo, onde tudo depende de mim. 

Que falta de personalidade tem o mundo, em seus valores arbitrários...

Esquema bundão

Está tudo uma merda.

Não há quem possa "medir" a minha mente.

Parece só impressão, mas é o retrato da cara de pudim.

Estou morrendo de tédio, pois a minha alma parece nem existir...

Nessa hora, estou liquidado. Nem sei o que penso ou falo, para mim é tudo uma chatura... só eu consigo delirar neste esquema bundão.

Esses "eletrônicos" nauseabundos, não se prestam para nada.

Vivo numa "ilusão" de coisas que nada tem de haver com a realidade do aqui e agora.

Parecem "mundos paralelos" que não se ligam a NADA.
 

Neste mundo inerte e caótico, só eu sou real. Afinal é tudo conversa fiada, ninguém tem provas de nada. Titica de pitibiriba.

Bem que eu não mereço sofrer, deixo isto para a ignorância reinante. 


Afinal, não tenho propósitos reais, mas creio que tudo tenha o seu preço. 

Penso que tenho que ser econômico nos meus gastos. 

Afinal, essa é uma "temporada" para uma cabeça só. 

Enfim esse mundo que presencio em minha imaginação não tem vida própria, nem significa nada. O caso é todo desligado...

Por hoje chega o inferno Vertical, mas o "horizonte perdido" está em toda meleca que tiro do nariz. 


Eu sou Vertical, mas esse mundo é um descruzamento horizontal, como tudo que se enrola nos sentidos. Falar por falar é fácil, quero ver as provas...

Ninguém aqui parece pensar com lógica, enfim nada disso parece ter muito valor...

O homem-morcego

Não estou pensando em nada, não sei de nada.

Estou com a mente no vazio desse universo inerte e sem luz. Vivo na escuridão da minha sombra, e não vejo finalidade.

A morte é o meu cadáver seco e tosco, estirado numa cama que sonha com você...

Desse trabalho não obtenho nada mais do que pequenas reflexões.

São reflexões do brejo-seco. Mas eu não vou me proibir em expor minhas ideias, porque não acho certo falar "abobrinhas".

As "abobrinhas" fazem parte da minha dieta. Só não encontro sentido passar a noite velando o cemitério. 

A morte pode até me fazer companhia. Só tenho essas coisas para compartilhar nesse programa de absurdos textuais. 

Talvez esteja ficando caduco... mas a ponta do meu dedo não doe. Esse teclado é macio, mas a palavra que se faz é dura, mole ou nojenta...

Não levo desaforo para casa, quero escapar dessa gravidade, voar com os pontinhos reticentes.


É... talvez esteja ficando caduco, desmiolado, parvo, babaca, imbecil, etc. 

Tudo isso sem a menor causa aparente. 

Mas, curto sempre o bom e velho rock'n'roll, rodando sem parar na casa do homem-morcego. 

Estou enterrado até o pescoço, sem nenhum propósito de vida, já que sou o único animal que se move por aqui e também sabe fazer merda!

O jogo da "cabra-cega"

Ser pobre é uma merda! Como sou medíocre, como sou estúpido.

Mas também sou o único que "paga" as contas aqui em casa. Minha vida é a mesmice que chateia, não tendo outra opção.

Tenho que encarar essa merda de vida, 24 horas a cada dia.

Final de domingo é uma droga assistir... A solidão pega mal, já que o mal prevalece.

Sou uma espécie de Banco que só se abre com segredos e a minha senha é "matar ou morrer".

Tenho que matar o tempo com o jogo da "cabra-cega".

Aqui, neste sem mundo não se encontra nem sequer uma barata. Já foi tudo dedetizado. Estou limpo das porcarias cruéis.

O fato é que esses artigos me são inúteis. Está chato ser consciente da palavra que não tem espírito...


Passo o tempo sem fazer nada, porque também nada sou. 


Meu espírito vazio não preenche nada de especial. Não estou "sobrevivendo" nesta terra de merda, alguma coisa aqui fede mais que o vazio dessa mesa.

Mas acho que o "mundo em que vivo" ninguém pode mudar. Foda-se se eu acho tudo errado... 


Estou preso a estes pensamentos funestos e azarados. 

Assim vou levando o que posso neste saco de ossos e carne podre... Foda-se, se o mundo é um objeto abjeto, e eu não encontro nada demais nele.

O marasmo desse sítio

Estou amargurado, me sentindo o único ser vivo na Terra.

Essa Terra, que é plano nefasto de coisas estúpidas.

Como por exemplo a "solidão", de me ver sem um horizonte, pelo menos racional...

De tanta contemplação deste "objeto", estou cego para a vida.

Ando sujeito de mim mesmo, no marasmo desse sítio.

Aqui ninguém se importa comigo, faço o que posso, faço o que quero.

Mesmo que isto seja só uma subjetividade da minha pessoa, perdido em pensamentos que vem e vão como os raios do sol num reflexo de espelho...


Nunca que estou satisfeito comigo, e a verdade é que uma "andorinha" não faz verão nem reflexão...


Fico perdido em meus pensamentos, e a consciência de mim nada significa para mim. 


O que mais posso imaginar dessa estrutura tipográfica ou artesanal? 

O mundo está cheio de símbolos e sinais oriundos dessa matéria caótica que é a palavra humana.

Não me refiro a nada em especial, quase tudo o que vejo nestes textos, é o meu completo desprezo pela vida.

Aqui tudo parece já transformado pelo pensamento; máquinas não pensam, são tele-processadas à distância. 


Disso, eu não sei nada do que se passa, mas os acontecimentos são contados. 

De modo que fico mesmo com a cara de "tacho" e não mudo nada mesmo quando é Lua cheia.

Ciranda de pedras e paredes

O tempo está bom com cara de chuva.

Um friozinho não mata ninguém, melhor é para dormir.

Tenho visto muita coisa para tratar. O meu tempo eu divido. Apesar do frio que faz estou sempre quentinho...

No horizonte das ideias estou esticando as minhas canelas. Está tudo assim, inverossímil.

Viajo por este mundo encantado crente que estou abafando.

Gastar é fácil, difícil é economizar dinheiro com o salário que se tem.

O Rio de Janeiro é um Estado caro. Há muitas despesas e mesmo com o valor do "real", as coisas são surreais.

É uma estranheza ser parte desse mundo "brasileiro". 


Às vezes a natureza ajuda, mas também não tem nada que me aborreça.
 

Afinal, minha mente multidimensional consegue perceber a realidade dos fatos. 

Agradeço todos os dias que estou acordado para "curtir" esse barato de estar ligado a alguma coisa... porque não sou sonso. 

Tenho o que fazer, mas nada é de imediato. 

O tempo gira, numa ciranda de pedras e paredes, que sustentam os alicerces desse "teto inquebrantável". 

Nada como a segurança de saber que o "céu", não cairá sobre a minha cabeça. 

Não sei, entretanto, o que significa tudo isso. 

Eu no meu modo de vida, a existência desse Ser, o que eu faço com a minha mente, etc... 

A vida não é nada simples, o universo é extremamente complexo e perturbador.

Rebelde sem causa

Essa vida, eu sei, é uma cruz.

Algo que faz pesar, doravante só há os meus pés enterrado nesta terra de ninguém.

Tudo é movimento e de cá para lá, muitas idas e vindas. O que conto é minha vida estirada nesse vácuo curioso e sem sentido. Estou vivendo para nada, sem nenhuma causa aparente.

Sou um rebelde sem causa, desfrutando o que já plantei. Nada é muito certo neste país de merda.

O estado é igualmente um sufrágio desinteressante. Aqui falta de tudo inclusive a consciência da besta. 

Faço o que posso com o que tenho, apesar da pobreza no qual estou investido. 

Ser "pobre" é uma merda, e vivo nu, pelado como minha mãe me pos no mundo. 

Aliás, não devo nada mais a ninguém. Minha alma chora, por não ter a quem me retratar...

Sozinho, vivo numa "merda" que não faz sentido para mim que não tenho o que falar...com ninguém.


As paredes desse apartamento são os meus testemunhos. Quanta coisa bizarra!

Só eu consigo dar algum qualificativo a essa pobre matéria corrida. 


Não sei se isto faz sentido, apesar do meu pensamento ser indestrutível. 

Deus cuida de mim (?), será que sou tão animal assim? 

É triste saber que não tenho conhecimento nem informação suficiente para me animar...vivo desanimado e sem nenhum humor desta coisa trágica que é esse País!😭😭

O evolucionismo

Droga de projeto, não encontro sentido em nada disso.

Estou aéreo, não apegado a nada.

Minha mente está cheia de objetos e não sei o que fazer... Tenho material suficiente para passar o tempo fazendo desenho e pintura.

Só não encontro motivação para fazer. Não ganho nada com isso, é um hobby da área.

Eu não tenho referência vou fazendo o que posso nesta droga de projeto.

A luz ilumina o meu quarto, ateliê de um artista louco e narcisista. Me parece que as coisas já mudaram, coisas para pior, coisas para melhor...
 

Os jogadores que fazem este "mundo" devem ficar entediados de suas próprias criações, e aí inventam novos formatos e configurações para novas leituras mentais.
 

Já não tenho sentidos para poder criar o quê, não sei. Estou ficando moroso e lento, só o que me satisfaz nesta vida é dormir. 

Ando ao lado do sono, tão misericordioso que não vejo o tempo passar... O que vejo não é o criacionismo, mas o evolucionismo que produz novos "produtos" de consumo.
 

Se acostumar com as coisas, estar numa zona de conforto é muito bom, mas estar na solidão sem ninguém para dividir a minha visão de mundo que se produz, é uma merda ser único e insubstituível.

Neste "buraco" não quero me enterrar, só o que sei é que nada sei dos fatos fatídicos e dos acontecimentos que não acontecem porque somos todos controlados.

Percurso diário pela sobrevivência.

Agora as coisas "esfriaram", não tenho ideia do que fazer nesta droga de projeto.

Estou como vencido pela "guerra" dos sentidos que se travam diariamente. Melhores dias podem vir...

Enquanto isso fico avaliando meu comportamento e a consciência que tenho de sobra.

Esta última semana foi estafante...mas nada como um dia após o outro e uma boa dormida de sono.

Estou certamente desgastado com tantas idas e vindas no meu percurso diário pela sobrevivência.

A existência está na mesma; não sai e nem fode...
 

Já consegui ampliar a minha consciência com um "retorno" fantástico da economia de Trabalho. 

Parece que estou acumulando riquezas no céu...
 

Tenho o dia de domingo para não fazer nada e ficar de bobeira. Alguma coisa as vezes me deixa nervoso, como posso esperar.
 

De um modo geral está tudo melhor que o riscado...
 

Já não penso tanto em fazer as "minhas artes", estou consciente dos motivos pela qual posso pensar tranquilamente. 

Tenho "ferramentas suficientes" para eu poder dirigir as minhas expressões. Agora é esperar para ver que bicho dá... 

Enquanto eu existir por aqui, sempre estarei a postos.

domingo, 13 de maio de 2018

Espelho do Real

Esta estação está sendo muito boa, produtiva.

As coisas estão se desenvolvendo.

Estou meio machucado com os meus vícios e mal hábitos de fumar.

Vez ou outra experimento o que a indústria é capaz de fabricar.

Não creio que tudo seja natural da terra, muitas coisas são processadas pela indústria e comércio do "grande mercado".

Como que certas coisas são produzidas não se sabe exatamente, as vezes partem de um mistério muito distante.

Mas, vivemos no Brasil somos todos brasileiros procurando a vida e suas relações. 

Quem tem olhos que vejam o quanto o mundo é um espelho do Real. 

Há em mim uma inquietude do "real" em relação ao entorno da realidade que se produz nos acontecimentos do Estado. 


Ora, as coisas estão sempre mudando e a relação que se tem com o tempo é fruto de que alguma influência se faz presente.

Cada coisa vem a seu tempo... Eu não tenho que confiar, mas acreditar que tudo o que penso seja possível dentro da minha esfera de conhecimentos. 


Porque sou "aquilo que penso, apriori". 

Todas as demais coisas dependem do meu comportamento. 

Amanhã acorda de volta ao batente, bate bumbo esquisito dentro do meu peito...

Tempestade em copo d'água

Cheguei até aqui com as minhas pernas e muitas andanças por esta plataforma terrena.

Um plano de criação de símbolos e ideias que são efeito dessa moda moderna de arte estrutural.

As estruturas desse "novo mundo" são idealizadas por mim na medida do necessário.

Estou tendo o tempo livre para pensar em algo mais que o necessário, diria essencial a ocupação do tempo.

Estou estudando o que fazer com a minha pintura.

Como minha cabeça anda cheia de coisas, tenho que achar um novo espaço para os meus projetos, que já são muitos...

Vou matutando ou meditando no que quero fazer desse "tempo livre". 


Está tudo muito claro, só não desvendo o outro lado da moeda. 

Por aqui eu vejo a luz, mas os meus pensamentos são vários e variam conforme eu imprimo a minha vontade. 

Até aqui, eu tenho conseguido me virar mais ou menos bem. 


Me cansa ficar procurando por coisas que só dependem de mim. 

Me preocupa a minha idade e a força do corpo. 


Não sou do tipo muito animador, tenho os meus problemas de saúde e a falta de alguém para dividir os meus pensamentos (obsessivos) estabelece todo esse vazio que existe ao meu redor...

Então, é só isso com que eu conto, não ter muita coisa para pensar. 


A minha vida é uma tempestade em copo d'água.

Último dia de Abril

Aqui estou eu, neste desolado sítio, um lugar perdido no tempo e espaço.

Acho que vou indo em direção desconhecida pela razão.

Esse mundo é igual ao que se pensa das coisas. É mais ou menos o que se tem em vista dos acontecimentos.


Último dia de Abril, amanhã é o dia do Trabalho onde ninguém faz porra nenhuma.

Que ironia é a vida que se sustenta num fio imaginário.

Vou ficar até mais tarde por aqui, onde encontro boas coisas para fazer.

Meu emprego está de pé...pé quente, diferente dos outros pés frios. 

Posso escolher o caminho a tomar e seguir por todas as direções possíveis neste labirinto de Sentidos sensíveis ao tato. 

Já ralei pra caramba, e até encontrei meu esconderijo predileto; as projeções do inconsciente inconsistente.

Se crio com os olhos eu não sei, o fato que vejo muitas coisas interessantes na realidade do dia a dia.

O abstrato é coisa insondável, não pertence ao mundo do símbolos significantes. 


Todo o espaço terrestre está cheio de coisas materialmente insignificantes, mas é tão real e denso que ninguém sabe o que existe fora disso. 

Me parece que é tudo uma imensa estrutura com construções infinitas...

Na Terra, mal se enxerga a linha do Horizonte. 


A criação de tudo que existe é uma produção incrivelmente eficiente a quem possa decifrar os seus enigmas.

Fenômenos psicológicos

Agora o ritmo do trabalho já mudou.

As coisas começaram a aparecer novamente.

Já não estou tão vazio, mas um tanto "massificado" pelos caminhos que tenho trilhado...

Estou cansado desse vai e vem pela Cidade.

Tenho visto coisas novas mas nada que agrade tanto em ficar no meu canto sossegadamente.

Estou apreciando e avaliando meus costumes.

Não sei onde se encontra a minha capacidade de ralar tanto, para depois cair no ostracismo.

Eu tenho um "design" muito complexo.

Tento seguir pela lei do menor esforço, mas o trabalho que faço para me deslocar de um ponto a outro, é árduo e penoso. 

Na maioria das vezes consigo transpor obstáculos inúteis ao meu desenvolvimento mente/corpo. 

Chego a conclusão que a minha vida está indo pelo ralo...


As questões relativas para o meu desenvolvimento dependem de tempo e dinheiro (seja lá o que quer que isso signifique), apesar do consumo e das gastanças que se fazem.


Acho que tendo o "tempo" a preencher, quer não seja o meteorológico, o que mais me satisfaz a percepção é estar se produzindo, como coisa inata aos pensamentos e suas manifestações diria "artísticas e fenomenológicas". 


Dentro da criação manifestada só encontro fenômenos psicológicos e muitas vezes parapsicológicos.

A natureza com certeza é uma manifestação terrena de que o "vazio" jaz no céu...

Carga de adrenalina

Não ter o que fazer, ocupar a mente com alguma razão disponível é ficar a beira de um buraco profundo e escuro...

Só a "luz" liberta, dá crédito aos pensamentos mais obscuros (aqueles que não se podem ver nem tocar).

 Essa manifestação de algo culto no inculto saber da expressão, como eu vejo é uma projeção do meu subconsciente.

É claro que sem esta "ferramenta" não posso povoar o meu semblante.

Aqui tudo se torna claro, esclarecido pela voz da razão.

Importa esse espaço de auto-expressão por meu interesse pela literatura filosófica em questão. 

Alguma coisa faz sentido no que penso, pelo menos para mim que tento "decodificar" a minha "existência" em algo que se torna produto do meu imaginário e desenhos para os meus projetos. 

Só assim libero a minha carga de "adrenalina", e o meu sangue pode pulsar tranquilo. 

Estou entusiasmado com tudo isso que vejo expresso. 

Crio, certamente, relações políticas com o meu estado. 

Desta forma vou pensando nas palavras e signos que mais admiro em minha existência. 

Consigo achar "papel" para as minhas obras de exploração literárias. 

O fim, em questão jamais chega a ser um fator terminal. 


Há muitas coisas que as minhas ideias podem interpretar, mas também escrever de cabeça me parece ser uma assinatura automática e condizente com as situações do "momento".

Covil de bêbados

Entendo que estou vivendo uma coisa inusitada e sem razão de ser...

Afinal nada é concreto ou real.

O que é o real? algum assunto a ser explicado?

A criação humana é uma simulação de computador. Não tem bases físicas ou concretas.

Não é semelhante, não tem uma identidade como o ego metafísico da ordem do homem.

Eu sou o homem, a máquina é a máquina. Eu uso da minha capacidade de pensar para negar ou afirmar as existências coletivas e irracionais destes programas on-line.

Os animais deste "covil" de bêbados não tem lógica, não tem racionalidade como eu existo.

As criaturas "inventam" ou "mentem" para criar histórias. Alguma destas histórias são até decodificadas pelo pensamento lógico. 


Tenho usado o meu corpo como um reflexo tirado do Nada. 


Tem gente que vive com a "corda no pescoço", pronto a ser executado no cadafalso da razão... 

Por mim, eu já posso estar na china falando mandarim. 

São muitas explorações explorados pelos loucos que se dizem consciente... conscientes do quê?

Se isto fosse real, todo o mundo saberia a verdade de que escutar o "chamado", talvez fosse música para os meus ouvidos.


 Infelizmente, nada se divide; tudo se multiplica através de dois pontos equidistantes. Som estéreo, não procria...

O povo mente, por saber que a Verdade é única e inexprimível. 


Não posso confiar em ninguém. Somente no que penso da realidade que vejo em todo significado exposto.

domingo, 22 de abril de 2018

Luta com os sentidos que não fazem sentido

Chega a noite e eu fico desesperado por não ter um sono normal.

Acho que sou hiperativo e o meu cérebro não tem um bom metabolismo para suportar as minhas neuras diárias.

Falta de melatonina? alguma droga que o cérebro produz? Fico desgastado em saber que não tenho um sono normal...

Minha doença é a "insônia". Tomo remédios psiquiátricos, mas agora estes não fazem tanto efeito. Sou viciado em Neozine.

A verdade que estou em luta com os sentidos que não fazem sentido.

Enfim, tenho a cabeça no lugar mas meu espírito ou a mente que alimenta o meu corpo não parece ter um ciclo normal circadiano. 

Um dia para mim, aqui nesta terra de ninguém é nada que se consome marcado na folhinha...

Não dá nem para contar os "carneirinhos" e imaginar cair num sono profundo e inconsciente. 


A vida aqui, vive numa "corda bamba", ora raia o infinito do céu, ora a Noite chega como fim de todo esse movimento tresloucado. 

Para quê "velar a Noite"? Ficar acordado olhando para as trevas, até que é relaxante. 


Mas atravessar a "ponte" até chegar a outra margem...é mais interessante consumir o todo e as suas partes. 

Enfim, ninguém sabe descrever com certeza o universo do Inconsciente. 

Surge o "sono", sei lá de onde...as horas passam na letargia da noite, e quem sabe se me lembro dos sonhos em minha mente?... Boa noite, para quem quiser

Vagabundo sem vontade de viver

Sou um vagabundo sem vontade de viver.

A vida está muito pesando. Se não fosse pela droga da "gravidade", juro que sairia voando feito ave grandiosa.

São os problemas que causam obstáculos no caminhar...para onde não se sabe.

Estou por certo ou errado, entregue a própria sorte. Ninguém me ajuda neste caminhar funesto e assim fico com cara de bobão...

Como eu não sou nenhum "gênio", nem o mundo é tão acessível para fazer as coisas, vivo desiludido com a sociedade de consumo... 

Parece que as coisas são meio controversas em suas disciplinas empregatícias.

O regime alternado dos tempos é culpado de tudo. 

A verdade é que "paciência" tem limite. 

Sou feito de carne e ossos, tenho um cérebro, tenho um sistema nervoso e vários dedos no pé e na mão. 

O ser humano é deveras um animal complexo e o pensamento não ajuda muito. 

O que eu queria é que o "clima" desse planeta, me ajuda-se em poder navegar livremente por dentro dessa ruas horrendas onde tudo parece estar entregue ao diabo! 

De fato estou a ocupar minha "identidade" com coisas não factíveis ou seja que não ocupam nenhum lugar na minha realidade objetiva. 


Estou imaginando ou pensando tanto, que construo "castelos de areia à beira do mar"...

Coração de Tinta

Estou tonto dessa coisa que não tem fim, nenhuma outra finalidade senão de ser um número matemático incalculável.

Essa "onda" parece se repetir dentro da minha mente, como um zumbido estranho e maquiavélico.

Agora, não faço outra coisa senão absorver os meus conhecimentos de gramática e aplicar as minhas questões "metafísicas" de tempo versus espaços a serem percorridos por uma máquina quântica de valores metafísicos.

Minha auto-expressão nunca que chega ao objeto da Questão. 

Nem sei exatamente o que faço aqui. 

Mas estou certo que alguma utilidade tem a palavra e os seus signos. 

Apesar de não encontrar sentido fora da existência temporal, meus debates são relevantes a importância desses momentos que não se repetem... 

E assim vou criando a fonte dos desejos que jamais são satisfeitos.

 Essa é a imponderabilidade do ato de criar, silogismos, metáforas e/ou hipóteses como convém. 

Um bom título cinematográfico para essa obra inigualável é "Coração de Tinta", coisa que somente um computador é capaz de produzir indefinitivamente... e por aí vai. 

Não é preciso nem carregar é quase automático. 

Nesse mundo tudo é muito econômico, nem se gasta papel. 

"Coração de Tinta", é tudo que um robô possa imaginar. 

É um obra cibernética onde o automatismo é o seu ator principal. Nota 10.

Sol, Lua e Terra

Minha consciência está vazia.

 Hoje, não encontro nada para fazer senão escrever para os meus leitores assíduos.

O sol está brilhando sobre o horizonte luminoso que não ilumina nada.

Só fica as impressões ardentes destes "feixes luminosos".

Para mim isto não tem significado é mais uma coisa comum que ocorre todos os dias.

Não vejo utilidade deste sol senão a economia da energia elétrica.

Mesmo assim gasta-se energia de qualquer espécie.

Dele, não se extrai nada porque da sua "razão imaterial". A luz do sol é imaterial refletindo nos espaços sem fim...

Assim tudo fica espacialmente intemporal, numa outra dimensão da percepção mental. 


Talvez uma 5ª dimensão fora do foco da realidade objetiva onde pela arquitetura dos planos, eu me encontro. 

Além disso é um "corpo extraterrestre", vivendo nos confins do espaço sideral. 

Não há provas que a astrologia exista, talvez para os esotéricos e místicos mas nunca para a realidade objetiva. 

Há somente a ciência da Astronomia, que mede as distancias entre os astros. 

A "ciência" só prova a existência do Sol, da Lua e da Terra (como planeta habitado). 


Os outros corpos siderais não tem tanto valor como o sol e a lua. 

O fato é que a luz do Sol é visível mesmo sendo "imaterial". 

Não gosto muito de Física, mas sou considerado uma "pessoa física", se bem que nada disso possa explicar a minha pretérita existência num mundo onde as coisas são qualificadas como valores relativos.

Paciência divina

Parece que eu já fiz tudo que estava ao meu alcance.

 Estou zerado com os meus trabalhos pseudo-artísticos e nunca reconhecidos pelo público em geral.

A vida neste "trono" de ouro e prata, não adianta nada.

É preciso buscar e lutar pelos sonhos que me custam tanto.

Mas ser um "mula" transportador de mercadorias e artigos comerciais, é deveras cansativo e fode com a minha paciência divina.

Só tenho que admitir que estou abastecido em termos de alimentação.

Não me falta nada pra comer. Nunca passarei fome, com o meu estômago.
 

Só que é tudo tão vago e minha imagem no pensamento único é tão absoluta, que tenho que sair de mim mesmo para abstrair o "essencial". 

Dizem os alquimistas que para se produzir "ouro" é preciso "ter ouro". Nada surge do nada. Tudo tem um princípio que é "elaborado" a priori. 

Dou movimento a minha vontade e dirijo os meus pensamentos a algum objetivo...distante.

Distante vive o meu pensamento das coisas que quero realizar. 


O tempo parece uma eternidade de passos a serem alcançados... o corpo cansa de tantos obstáculos a serem transpostos. 

O trabalho da sobrevivência é árduo. 

Existir por existir não faz sentido. Tenho que me alimentar espiritualmente dos meus "guias", assim como minha "visão" de mundo. 

Creio que estou convicto da minha capacidade artística de interpretar meu próprio subconsciente.


Adoro fazer "leituras mentais", se bem que nada disso possa explicar a minha situação atual. "Viva la vida".

Mais seco que taco de madeira

Está difícil passar dessa para melhor.

O mundo-estado dessa paranoia não vai a frente e é com muita dificuldade que passo o tempo...fumando cigarros!

Tenho um "projeto" em vista dos acontecimentos calamitosos que vai fuder com a minha conta bancária.

Ainda preciso esperar que as coisas fluam para poder me acomodar.

Este mês não está bem colocado na minha agenda de compromissos.

Assim sendo, estou mais seco que taco de madeira...

Me falta o "essencial" para continuar vivendo em Saturno. 

Estou sem material para produzir minha arte. Neste seco e molhado não há como prosseguir em minhas investidas.

A verdade é que o "bicho pega", e assim sendo só fico devendo a mim mesmo. 


Vivendo assim limitado pelos meus recursos não consigo fazer nada de útil. 

Eu não sei o que faço para me livrar deste "limite" em minha consciência navegante...
 

Gostaria de saber como fazer "render o meu dinheiro". Não vejo nenhum horizonte radical neste meu cenário de investidor.

Por certo, há dificuldades financeiras e a minha "economia" é um cofre que não se abre. 


Assim sendo, peço "demissão" deste cargo de tesoureiro dessa casa falida que nada consta...

Para mim a "economia brasileira" é sonho que nunca que se realiza, e o meu governo está cada vez mais distante de tudo que foi no princípio. 


Sei que o que tenho não é grandes coisas.

Na verdade nunca foi, mas tem gente que faz "mágica".

Fúria do Dragão

Estou vendo que a luz subiu, foi pro beleléu.

Mais 10% de agonia no meu bolso de "esbanjador".

Ora direis ouvir estrelas, e o tempo todo consome a fúria do Dragão.

Estou exausto dessa caminhada sobre a "corda bamba" dessa economia podre de roubadas...

O não-ser só tira de quem não tem compromisso com ninguém.

Ninguém é mais inteligente de quem vive no "primeiro plano".

Meus ouvidos não são pinico.

Algo que me interessa, guardo em minha mente.

Para mim, a "política" não me diz respeito, eu não voto em ninguém, fui dispensado. Só sirvo ao Líder, este que vós fala...

Fim da Noite, é as mesmas coisas de sempre sem compromisso com nada, com ninguém.


 " O senhor é o meu pastor, nada me faltará". 

As vezes, tenho coisas pra fazer. Faço o que tenho pra fazer para me manter atento. 

Como posso notar ninguém é de todo consciente desta merda. 

Pensar é uma questão filosófica e sentimental, depende muito do estado de espírito de cada um.
 

Sinto certo prazer em escrever mas também peco nos seus significados. 

Faço o que eu posso com o material que disponho.

"Deus põe, o homem dispõe". Cada cabeça é um "mundo"...

domingo, 18 de março de 2018

Tempos líquidos e inconsistentes

Minha barba está crescendo novamente.

 Ela cria raízes em meu rosto, e todo o fim de semana eu faço a barba.

Mas ela volta a crescer como uma erva daninha. Já fiz muitas coisas durante o meu governo, não devo nada a ninguém nem a mim...

A semana é sempre boa para fazer algo inteligente enquanto ainda estou disponível.

Às vezes fico confuso com as coisas que me cercam.

Mas sempre acabo refletindo o que eu quero para aquele pensamento, e assim fica tudo bem comigo e com o mundo - espaço lacrado da minha própria liberdade de existir.


Meu trabalho hercúleo força a disposição do meu corpo.


Quase sempre estou em movimento. 

Dou uma "parada" pra ver tevê e não assisto programa de interesses privados, acho que quase nada preenche as minhas expectativas...são coisas que acho que são mais um passatempo para quem não tem nada pra fazer. 

Tenho tido muitas visões "coloridas" mas nenhum lucro nas coisas que faço. 

Sendo autônomo não tenho muito com que me preocupar, afinal tenho tudo sobre controle. 

O que custa tanto é a Energia que se gasta nestes aparelhos eletrônicos. 

Sou um consumista de tudo quanto é porcaria que o mercado lança. 

Apenas tento filtrar as informações que recebo deste mundo midiático, inverossímil e lunático dominado. 

Vivo em "tempos líquidos e inconsistentes". 

Nunca li a "constituição brasileira", a minha área de atividade é a "reflexão", o livre filosofar na arte de pensar com os olhos..

Mundo desumanizado

Estou abandonado a própria sorte.

Não há bom dia, nem boa noite.

Esse mundinho de merda, não tende para lugar nenhum.

São tantos os pensamentos idioticos que sofro em meu espírito que não sei onde minha mente se encontra...

Só suponho ser um único corpo sofrido pelas reveses deste país onde me encontro.

Estou como um "peixe fora d'agua", nadando junto a correnteza.

Estou me consumindo pelo fogo de deus, minhas lutas são várias.

Eu não sei qual é a medida desse inferno! Não quero sofrer mais do que sofro. 

É descabido o que tenho vivido neste mundo louco varrido. Tento me ajudar. Quero a minha liberdade de vida, além da morte desta terra perdida no tempo.

Falo em silêncio que meus ouvidos escutam sorrateiramente. 


De vez em quando falo comigo para não ter o que pensar... confuso, nem sei o que a minha existência significa. Acho que não sou responsável, afinal que causa tem esse mundo tão artificial? 

E esse "vazio" que se intercala com a abobrinha das máquinas que nada decidem por não ter consciência? Esse mundo está desumanizado, há somente uma cabeça pensante.
 

É bom ter um "espelho" para poder se refletir, apesar que os meus pensamentos aqui, podem significar nada...
 

Estou a me encher de coisas vazias e vãs. Haverá então, algum "julgamento final"? 

Creio estar vivendo o fim dos tempos, e o amanhã pode não chegar... Boa noite para vocês, seja lá quem for.

Ainda consigo amar a Arte

Meu cérebro está vivo, penso como ninguém.

Acho que o "mundo é um objeto simbólico".

Acho que o tempo anda melhorando e fevereiro vai ficar para atrás.

Em breve vai chegar março e depois outono.

Tenho encontrado qualquer coisa "sui generis", menos algo para fazer fora da realidade compenetrada.

Algo me diz que não estou completamente perdido.

Ainda consigo amar a Arte, seja lá o que isso queira dizer.

Para mim tudo tem pouco significado e não acredito em nada só porque existe...

É preciso conhecer a realidade de perto para poder acreditar em algo. 


Na falta ou ausência dos fatos, nada pode ser demonstrado, mas podemos supor que este caminho leve a algum lugar...

Não tenho outra "existência" senão de mim mesmo, apesar que há muito espaço para ser preenchido. 


Cada um é um caso particular e pessoal, afinal não somos idiotas em acreditar em tudo que se sugere. Sugiro, acreditar no que se vê ou na evidência do poder da natureza. 

Às vezes a ilusão se junta a fantasia e podemos sonhar acordados...

Sou um Homem sem raízes, no meu universo quase nada de bom acontece, a solidão e a loucura parece não fazer sentido quando o meu propósito está sendo dirigido.

O Joio do Trigo Dourado

Sinto o ar fresco me faltando, a quentura desse sol opaco não me transmite nenhuma consciência de vida.

Quero respirar a plenos pulmões, mas pela ausência de uma natureza natural nada aqui é natural, mas produzido. Estou farto desse mês com o qual não me sinto muito a vontade.

Fevereiro, de fato é uma estação em que tudo parece estar meio fora dos eixos.

Apesar de ser natural deste "tempo", odeio tudo que este reflete em minha consciência e o diabo que vá para o inferno e não volte nunca... Porque faz calor? 

O calor é um atrito inútil e não produz nada de bom em termos de conforto e beatitude. 

A agitação em minha mente parece desequilibrar os meus sentidos. 

Por isto ao contrário do que possa pensar, a atividade do verão não me compele a exercitar nenhuma outra atividade física. 

É o momento em tudo está relaxando e as minhas "férias" parece não ter fim. 

Sei que vivo num plano maçante e hostil. 

Essa energia densa que vem da gravidade da terra não alimenta o meu espírito. 

Porque penso em outras coisas além desse mundo materialista e ordinário. 

Dou valor a nada, ao espírito do Bem, já que no mal ninguém aposta nem sobrevive. 

Devemos separar o "joio do trigo dourado".

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Os três macacos

Vejo tudo pelo "microcosmo" da mente.

Minha casa é livre de impurezas.

Tenho estado apreensivo com certas situações, mas também não há nada de tão importante assim...

Afinal, tenho quem zele por mim.

Às vezes me perco nos meus pensamentos ou ajo sem pensar.

 É difícil saber qual é a realidade do pensamento mesmo quando os "sentidos" informam.

Acho que deva existir uma correspondência entre os diversos sentidos existentes nesta esfera de pensamentos.

Assim no céu como na terra, há coisas que para mim faz diferença quando o argumento é decidir. 

As escolhas que fazemos na vida, somos nós que decidimos o que deve ou não existir.

Acho que sou um "bom desenhista" e percebo como as coisas ocupam o seu lugar no espaço. 


Agora, estou especulando sob o "sexo dos anjos", afinal anjos não tem sexo...

De que outra forma a vida e a "morte" se encontram? 


Se estou em vida desconheço a "morte", e vivo num idílico paraíso que eu mesmo criei. 

Só o que acho que tudo "depende" de tudo. 

Ninguém é absoluto em sua vontade de viver, haja visto que somos "animais" e precisamos da natureza para se alimentar...

Acho que resisto bem a natureza do meu corpo, se bem que tenho alguns problemas de saúde. 


Quem ficar, verá os que os três macacos tem a nós dizer.

Vampiro energético

Estou numa de dizer adeus.

Não vejo sentido nessas palavras que querem dizer o quê?

Quem sabe os mistérios da mente humana?

Quem sabe os mistérios do Homem?

A Lua é encantadora, mas sem ela não é possível viver... viver sem se tocar, sentir sua energia feminina, algo que me excita porque é o oposto do que sou.

Não sou muito de falar, escuto a minha consciência e o meu coração, mas não tenho "alma", sou um homem desalmado, impiedoso.

Minha solidão é ferrenha, tô ferrado!

Não tenho horizontes amorosos, só tenho a imagem desse bendito computador, para passar o tempo enquanto a morte não me chama. 

Vivo na surdina da Noite preta, e como um vampiro energético busco alimento em suas energias triviais.

Posso mudar de "canal" a hora que eu quiser. Nada me detém. 


Ninguém pode agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo. 


Faço da mente, essa "droga" encapsulada e a uso como forma de escapismo a dor avassaladora de minha separação...

Vou ficar "chupando o dedo", como uma criança recém nascida.


Oh céus! oh vida! oh azar... Não tenho nenhuma biografia dessa vida tão seca e esterilizada...a qualquer hora posso morrer sem saber, tudo inconsequência do fatídico Destino!