domingo, 26 de novembro de 2017

Vivendo nesse bunker

O que eu percebo do tempo que passo sozinho é que "estou sozinho", sem viva alma ao meu lado.

Tenho saudades da minha mãe, quando ainda vivia ao seu lado.

Nunca tive grandes amigos para conversar, quase ninguém frequenta o meu apê.

Faço uma produção independente de tudo que já vivi no passado.

Agora, estou por conta própria e sorte.

Nada pode me atingir vivendo nesse bunker cercado por muitas paredes as quais não me importa existirem...


Vou passando pelas portas rumo ao desconhecido onde me parece ficar meio estranho a minha conversa fiada. 

Esse monólogo é chato de criar e pensar. 

Mas, o pensamento está além da consciência humana. Existe porque existe...

Aqui sou dono da minha razão, se é que tenho razão...


Fico a imaginar este mundo tão monovalente que não se combina com nada mais além de sua carga hereditária. 


Estou perplexo com tudo isso mas não posso negar a sua existência de coisa que somente os imortais possuem. 

Minha solidão é um copo cheio de água e mágoa. 

Meu estômago está mais ou menos abastecido para drenar todo esse influxo de energias bestiais. 

Sinto falta de muitas coisas que já vivi, hoje estou numa de ostracismo. 

 Me fecho em mim para todo o mal que existe e não quero sair ferido desta merda de Luta!

No escuro da noite preta

No escuro da noite preta, na morada sem destino, estou aqui para a minha capacidade de entender o que ninguém entende.

Ninguém além de mim, pode descrever o mundo como penso.

Ninguém está tão perto da verdade, como estou nas coisas que se eternizam inertemente neste palco iluminado onde só brilha a luz do vago.

Estou cansado dessa "viagem" e quero encontra um porto seguro para descansar desta longa caminhada por dentro dessas coisas indescritíveis e sem nexos reais com a realidade que agora presencio. 

Minha cabeça-chata ou meu capacete voador, está encostado no meu cérebro invisível, e os meus olhos de diamantes comem a luz do fogo, que arde em minha visão pessoal. 

Esta "visão" de mundo é muito limitada e chapada. 


A droga da linguagem é que nada do que se pensa de fato é real aqui. 

Fica aquele mistério dos significados das palavras em um contexto narcisístico e de infinitivo particular.

Sou um mistério impossível de ser entendido por esse universo chapado de coisas medonhas. 

Jamais serei compreendido nesta merda de Facebook...

Estar vivo ou morto

Estou pensando que não me lembro mais do caminho para casa.

Estou perdido na sarjeta da história.

Vou ficando caduco por não ter nenhuma outra mente para refletir.

Tento descobrir o que me faz pensar, nada me faz pensar... Sou um homem sem articulações e os meus argumentos de vida são deveras bem mesquinhos.

Tenho coisa para fazer, mas como a realidade é feita, ninguém sabe porque destas teorias quânticas com o qual o universo é criado.

Conhecimentos existem para serem testados, na teoria e na prática. Meu mundo é silencioso e aqui, também se pode morrer...

Não sei a diferença de estar vivo ou morto. 


Certamente, nunca fui enterrado, pois vivo na superfície das superfícies, onde posso notar que há algo superior que não se comunica tão racionalmente como os seres humanos. 

Um grande mistério me separa do "céu" e a razão que tenho de tudo. 

Só imagino as possibilidades que possui o infinito sem medidas certas
.
Meu "olhar do paraíso", é saber que pelo menos não sou o único a pensar desta forma, e que tenho os pés no chão quando o negócio é se fazer valer...

Água-Maria

Estou "cozinhando" o tempo em água-maria.

Minha cabeça oca não vale nada.

Nem imagino a minha desgraça pela terra.

O mar lança as suas "ondas" para os rochedos secos e duros.

As ondas se espalham por uma praia de gente estúpida e tapada.

Até agora, não consegui o que quero.

Os meus podres poderes não sei, se alcançam os meus desejos excêntricos.

Vou levando como posso do contrário estou perdido.

Para mim já estou perdido nessa lasqueira de vida subjacente.

Construo "castelos de areia", forjando o meu próprio reino. Isto aqui não é democracia, isto é uma monarquia absolutista...

O Rei vive junto ao seu reinado, falso e ilusório. Iludido com o seu castelo de areia, move-se como numa peça de xadrez.


Seu reinado é sobre a solidão de quem não tem nada a dizer para ninguém.


O silêncio me separa desse barulho ensurdecedor, o "trem" vai passando pelos trilhos do escarcéu e atravessa a ponte da Inexistência. 

Assim não se chega a uma conclusão, a mira da palavra não alcança o meu objetivo marcado. 

Ninguém deve estar entendendo o que se passa aqui. 

Amanhã nasce na "terra do nunca". 

Nunca o mundo será um, mas múltiplas formas de "danação". Que se dane o dia de hoje!

domingo, 12 de novembro de 2017

Na sombra do absoluto

Não tenho ideia para mais nada e não vejo "horizontes" mesmo em minha imaginação que já é rara na minha situação.

Vou ficando caduco porque eu mesmo já não sei o que pensar...

Esse "ópio musical" me distrai os sentidos, mas a falta de imaginação me faz doer os ossos.

Sacudo o meu esqueleto para ver se tem alguma coisa pegando.

Aqui faz um tempo confortável, lá fora fica a imensidão de coisas com as quais não se pode contar.

Com o quê posso contar?

Posso contar somente com os desejos da minha mente perceptiva e real a todos os acontecimentos da minha vida egoística. 

Penso pouco e bem pouco acho o dia que vai passando...
 

Não há nada demais com esse lugar. 

Já estou me acostumando. Vivendo na sombra do absoluto. 

O teto está no lugar, o céu existe! Até que os arquitetos tem emprego.

Estou fazendo carreira nessa onda de dizer tudo o que penso para os meus amigos do facebook. 


Tento me comunicar com a minha audiência, para ver se as minhas mensagens chegam a todas as partes desse imenso universo cibernético. 

No "Livro da Vida" eu estou escrito. 

Deus é um redentor e pode me redimir das coisas que estam guardadas esporadicamente no alfabeto da vida. 

"Quem não se comunica, se trumbica".

Ilusões mentais

Está difícil disputar a área com "gente doida".

Nada demais se encontra comigo.

Esse mundo é muito esforçado, e a minha energia é constante, como a velocidade da luz...

Queria acabar com todas as impurezas da Mente.

Imagino o quanto a "mente" tenha que evoluir para ter uma existência pelo menos amena.

Não posso admitir a existência do sofrimento, apesar do corpo ser seu único canal de contato.

Nem preciso saber o que dizem os pensamentos, tudo isto não quer dizer nada.

Fora do alcance da minha "consciência", não posso contestar nada de concreto.

O mundo de hoje é altamente abstrato e esotérico. 

A realidade que já foi tempo, ficou para trás...faz um bom tempo a sordidez da minha solidão e a falta do real. 

Afinal, o que é a realidade? 

Me apoio em coisas abstratas e etéreas como acho "espiritual" minha relação de audiência entre os objetos dos sentidos.

Nem eu percebo o tempo passar quando estou imbuído em minhas "sessões" e "audiências". 

Fim da Noite, é degradante e minhas ilusões mentais são todas incoerentes com a realidade no qual estou inserido. 

"Mente vazia é oficina do diabo"...

Variáveis indeterminadas

Como vou passando?

Vou a pé porque não quero perder o "trem" da história.

Tantas vidas vividas que não servem para nada, não tem nenhum objetivo em existirem...

O mundo-terra está de fato muito chato, esse regime de dias e noites me deixa doidão, e a coisa não para de rodar num universo que não chega ao fim.

Há coisas que temos que aceitar porque não tem outro jeito.

Coisas que até Deus desconhece e forçado por uma força cega a continuar ir vivendo enquanto "os instintos" permitirem. 

Nessa vida nada é fácil, o tempo é infinito e não há como contar o seu começo nem o seu fim.

E no meio de tudo isso, fica os compromissos a serem cumpridos. 

O que eu acho de tudo isso? 

Um espaço sem dúvida ingrediente para a formulação dos meus contextos e reflexões. 

Assim posso definir o meu "intelecto", como uma zona variável de outras variáveis indeterminadas.

Penso, logo existo num amontoado de matérias subjetivas e inconscientes. 


O que faz uma coisa ter qualidade? 

Seja a sua utilidade intrínseca para o desenvolvimento de qualquer movimento que se segue aos pontos. 

Também por aqui não há outra "inteligência" senão "os princípios incertos da Incerteza" com o qual não posso definir nada do que se passa com certeza. 

Para mim, esse "reino" é muitíssimo abstrato e a forma que flui dessa raiz espaço-tempo é o próprio Vazio, onde talvez me encontro com toda essa "merda" de rotação terrestre.

O mundo tropical

Aqui fica a zona tropical semi-úmida, um inferno eterno de muito calor inútil para que serve.

Não é a toa que nesta "zona", o mundo tenha que ser tão desprezível.

Por todos os cantos, o mormaço da noite e o calor do dia, esquentam pra diabo.

Acho que não é culpa da natureza, vivermos neste estado de coisas malucas e predatórias que faz dar asco a própria existência.

O mundo tropical não é um mundo verde.

O diabo se enche de prazer, em ver as insolações corriqueiras de todos os "santos" dias. 

O problema que o nosso clima é uma questão geopolítica de comando estadual e geográfico. 

Eu não escolhi viver nesse inferno sumário e caudaloso, mas por questões que fogem ao meu "destino", estou aqui fazendo o que posso...

"Quem está na chuva, tem que se molhar", e nada se pode fazer ao contrário.


Não me sinto um cara forte por isso, acho até que tenho pouca energia dentro de mim.

Aqui, a gente bebe muita água, toma muito banho. 


Dorme-se com o ar condicionado ligado a noite toda (pelo menos em parte). 

A gente combate esse calor degradante, usando de influências maiores. 

E assim, a "energia" que tinha que se dissipar, fica acumulada no ar quente. 

De fato, viver no Rio de Janeiro, não é nada fácil...

domingo, 22 de outubro de 2017

Relógio feito de pedra

Deus é uma bomba.

Não há lugar no céu que não esteja cheio desse inferno.

Vivendo num relógio feito de pedra, acima do plano terrestre, numa altura bem distante o universo meu também me dá vertigens.

Não há recompensas para mim, desolado em meus pensamentos e meus braços...

Chego a ficar agonizando e o meu corpo arder nos infernos aéreos.

Amanhece, e vem a "peste" luminosa e quente abrasar todo o cenário carioca.

De eterna brancura passo a um amarelado ácido, como folha de papel envelhecido. 

Amanhã, devo trabalhar, um trabalho que não produz nenhuma recompensa. 

São ossos do ofício o que faço? 

Merda, ninguém responde por mim. 

Devo aturar mais uma sessão de esperas que nunca chega.

A "esperança" é uma ilusão doentia da medicina e o hospital um lugar de pouco bom senso.
 

Acho que não tenho nada a esperar...vou ficando caduco e a minha razão sobre o mundo exterior é de extrema repugnância.

As horas parecem demorar e passam devagar, mesmo sabendo que sua duração não é eterna. 


Uma hora chega, no qual eu me dou conta, e lá vou eu novamente para a "terra do nunca"...

Vazio visceral

E a "máquina" vai extirpando os meus pensamentos cadavéricos, onde somente sopra um vento intermitente.

Só vejo o lado obscuro dessa vida faltante e sem vergonha.

Acho que a insignificância é um absurdo metafísico.

Porque estou aqui, não vendo o que acontece com...com o Nada.

E este vazio visceral, pertence a todo este universo fodido por alguém que não me lembro de sua pretensa existência.

Tudo volta, tudo retorna ao seu ponto crucial, e assim o tempo é um looping do eterno retorno...
 

Agora, as coisas parecem piorar, ficar mais intensas de más intenções. 

Disso tudo nada vejo com bons olhos. 

E para gastar energias vou malhando as minhas escrituras. 

O que se pode fazer num "mundo" de coisas, onde nada vive? 

A morte está em cada pedaço de coisa esquecida, dada ao deus dará...
 

Pra mim nada é tão real, e até desconheço convicto o real significado das coisas, se é que tenha algum significado para mim que sou quadrado.

Mas, como sou um "explorador do desconhecido", vou ficando cada vez mais burro com tudo que conheço como pensamento.


Deu pra entender?

O limite da razão

Nem sei o que sinto, a vida me parece sem sentido olhando para o "vazio deste corpo ateu".

Não posso acreditar que estou vivo porque isto demanda muita imaginação da criatura.

E assim vou seguindo o meu "nada", me interrogando pela existência.

Como num enlatado, vivo dentro de uma caixa de surpresas...

Minha mente auto-entorpecida pela quantidade de consciência e nada a fazer, está espúria a nenhum determinismo criado pelas consequências do acaso.

Luzes coloridas colorem as minhas pestanas e os meus olhos parecem pegar fogo!

Meus problemas são dois; se ficar o bicho come, se correr o bicho pega... e assim vou me iludindo com o passar do tempo (esquizofrênico), fora de qualquer realidade pensada.


Se isto é original com certeza é...tirado do meu pensamento que está no limite da razão.


Faço meus programas para rodar como eu quero, e está uma beleza esse parque de diversões e passatempos online super-tecnológico. 

Aí o bicho pega pra capa... Agradeço, porque não me falta "ouvidos" para ouvir e olhos para ver (nem tanto), o que eu consigo assimilar na minha retina. 

Talvez, não haja outra saída se não administrar toda essa loucura transformada em puta merda!

Essa Isabel

Esse mundo é uma "matéria bruta" e não há em si nenhuma espiritualidade.

Estou cheio de ver minha cara no espelho dos meus olhos.

Não tem nada de diferente onde eu moro.

Essa Isabel é uma filha da puta, egocêntrica e materialista.

Não sei como é desligar-se dessa consciência material, ilusão material.

Não vejo, nem sinto nada além das coisas que estão em conformidade com a natureza deste mundo hediondo.

Estou escondido, ninguém me acha...

Assim, não consigo fazer nada, e como sou aposentado envelheço junto aos dias da folhinha do calendário. 

Está chato ficar se repetindo... está chato não ter o que fazer, e sobre este céu nada acontece.
 

Não trabalho, não tenho emprego. 

O que faço é por minha conta e vontade. 

O fato que tudo nesta merda de vida, fica se repetindo sem o menor sentido. Isto tudo já é um absurdo...
 

Deve ser a "lei da conservação de energia" o que no fundo me mantém vivo. 

Já não basta toda essa escuridão de alma a me perseguir noite e dia, dia e noite. 

Onde vou parar com tantas ignorâncias que assolam o meu estado?
 

Olhar não tira pedaço... mas sou cego para tudo que não tem vida própria. 

Os objetos são só objetos abjetos. Cruz credo, quem pode entender esse "vazio"?...

Corpo peludo

Me falta o ar para respirar a plenos pulmões.

Estou nervoso com toda essa adrenalina...

Meu coração quer sossego para essa vida peluda que levo em todo o meu corpo peludo.

Nenhuma ideia nova me vem a mente, parece que o meu cérebro está congelado.

Não vejo o verde que está na natureza, porque talvez isto seja nostalgia da minha parte.

As horas passam e nada se sucede na minha mísera presença.

Eu já não sei mais o que é possível. Tudo assim ficou comprovado.

E o mundo não para, para mim que sou um superlativo. Minha carne me dói de tanta musculatura e a carnificina deste encarnado não sabe para onde vai...

Esse ano foi "quente" nos negócios, e eu já não sei o que vem depois. Estou asfixiado por tantos pensamentos inoportunos.


A vida está confusa e não sabe o que quer...


Vou ficar observando o que acontece, para medir as extensões de tantos erros desfeitos. 


A menos que as cortinas desse teatro caiam, viverei assim mesmo lutando contra tudo que eu acho de errado. 

Afinal, quem está certo? Quem se acha o Tal?

domingo, 13 de agosto de 2017

Tempestade de poeira

Uma tempestade de poeira tomou conta do meu apê, está tudo sujo deste pó finíssimo.

Obras fazem alarde, sujam a casa que nunca está limpa.

Eu gosto de limpeza e transparência.

Novos horizontes estão surgindo da massa bruta e caótica.

Alguma coisa eu já organizei.

Agora, acordo para dar atendimento ao chefe-pedreiro, um grande artista em construções e reformas.

Estou nesta luta contra o tempo que tenho para me importar.

Já gastei uma grana preta, e essas semanas atravessam mais um mês de inquietudes, ânsias e sonhos coloridos.

A realidade não está sendo fácil e com muita dificuldade as coisas devem se acertar. 

Não tenho previsão para quando as minhas obras estejam prontas para serem desfrutadas. 

Faz sete anos que estou morando aqui e pretendo ficar até quando o mundo se acabar. 

Estou ficando vovô assim como o papai Noel. 

O tempo é o melhor remédio. Ida e voltas em torno de um círculo infinito.
 

Tenho fé que tudo acabe bem.
 

No mais, meus sentidos estão se renovando a cada dia. 

Não sinto nada demais com os meus trabalhos, parece que tudo faz parte da natureza e do homem, nos bastidores do teatro-ginásio. 

Eu faço o meu papel como representante desse planeta. 

A vida não é nenhum bicho de sete cabeças.

domingo, 23 de julho de 2017

Universo de possibilidades reinantes

Estou pensando que os meus problemas não admitem erros e que a vida neste lugar até que é aprazível.

Embora esteja sozinho, a minha solidão não me impede de fazer o que quero. E, mesmo assim, vou caminhando em direção até onde posso alcançar.

Acho que dessa "forma" não vou ser feliz direito.

Preciso que alguém me ajude nesta empresa de Caçador. Ainda alimento as minhas esperanças quando vejo que a minha volta tudo está modificado.

Vou me levar para um outro universo de possibilidades reinantes. 

Se este reino de ideias utópicas não se desmoronar feito cartas de baralho ainda consigo chegar lá.

Tenho objetivos em mente porque a minha imaginação não é estéril. 

Os "dados" estão sendo jogados e apesar das minhas reflexões intelectuais picantes ainda vejo luz no final do túnel.

Tenho rezado muito para ficar bom dessa doença no qual estou investido. 


Ninguém pode ser santificado se Deus não quiser. 

Por isso, faça-se a "vontade de Deus" para que assim possamos viver em paz para a toda eternidade do Tempo. 

Estou ligado em Saturno, o senhor dos anéis, ele está em meus sentidos insensíveis. 

Mas o dia de amanhã cobra os seus favores que são efêmeros porque não definem nenhuma situação.

Mercúrio e chumbo pesado de tanto algodão

Eu nunca paro de pensar, hoje e amanhã, aparecem em minha mente, como se fossem feitos de plásticos.

Paro para ouvir os últimos sermões da Montanha Enfeitiçada, lá onde tudo é feito de ouro maciço, e a apoteose ao Infinito, será o meu retrato 3x4.

Está em cima o que prevalece como a pura estupidez de um homem manco forrado de creolina.

Agora, já não ouço falar, a minha mente entorpecida deste bagulho celeste, só pode encontrar sossego quando encontrar, se for o caso, o testemunho da morte, que talvez saiba mais do que eu.

Em muitos lugares eu já vivi, neste mapa astral de uma vida bagunçada de cenários inóspitos até para que já se perdeu nesta cidade de um crematório enorme de cadáveres fodidos. 


Ainda tenho certeza que não é só eu que vive neste corpo, mas além de tudo que conheço posso nem imaginar, de como a coisa verde, que se abre no emaranhado das veias que estão todas cicatrizadas, pelo mercúrio e chumbo pesado de tanto algodão.

Vou fazer um panelaço, para dar testemunho que o aparelho de som está bebendo uma bebida amarga que tem gosto do fel...


Eu sobrevivi a este cataclisma, mas estou perdendo o meu tempo, cada vez que olho para este espelho curvo e imundo.


Depois sabe lá porque tenho culpa no cartório...e a vida acaba aqui!

O tamanho dos chifrudos

Estou pensando que se esse mundo não acabar hoje, vai entrar para a historia dos mais cornudos do ano.

 Ainda tenho minha fita métrica para medir o tamanho dos chifrudos, que tentam belamente conquistar a minha audiência, sabe lá para que inferno.

Hoje em dia desconfio até da minha sombra, quando vou a igreja rezar uma ave-maria, só vejo no entanto o padre nosso de todos os dias se empanturrando de vinho barato, essa coisa de não esquentar a cabeça com o gelo que faz toda essa abobrinha...

 Talvez um dia consiga entender porque meus ouvidos não são pinico. 

E passo da pior forma possível pensando talvez numa marca supimpa de elástico para as minhas cuecas. 

Embora tenha muito que partir dessa para a outra, ainda desejo que ninguém se afogue neste mar de lama. 


Um passarinho me contou que até chegar a esse ponto muita ladainha ainda ocorre pelas estradas desse imenso e inocente labirinto dos faunos.

Tudo é possível para aquele que crê. Não é a toa que este bagulho levanta voo e voa bem alto, para lá dos cafundó.


Vamos continuar a fazer essa "missa negra", até que os vampiros se afastem desta minha boa mesa de trabalho.


Enfim os sanguessuga da vida só querem se aproveitar das boas graças do rio que passou em minha vida. 

Acho que está tudo uma confusão dos diabos... inté.

Não acende nem a pau

Vai a merda, quem não gosta de mim, e espero odiado pelo seu valor gastar tanto desse tanto.

Os horizontes se impõem fora do meu alcance, e mesmo assim vou para a privada mais próxima.

Espero que a merda azul-marinho, não faça tanta cagada como esse coelho que incomoda a Alice.

Vamos todos para a merda juntos a uma coalhada de coisas inúteis em um despencar de noticias fora do contexto exposto.

E a vida continua fora da orbita costumeira de Antão, mesmo que a vaca tussa fora do propósito estipulado na merda!

Como comer a puta que pariu deste imenso cenário de besteiras verossímeis que abalam as estruturas dessa Matrix cú de merda.


Nem mesmo imagino o que há de porcaria reinante neste reino de sortilégios verbais...e assim como posso nada dizer deste emaranhado de elétrons chauvinistas, minha libido mente o tempo todo, na sua maior parte possível.


Cidade filha da puta, não acende nem a pau...vou ficar desse lado da gangorra, subindo e descendo nesta fornalha imunda que o diabo planejou.


Enfim não há como sucumbir a tantas tentações dessa carne lambida. 

O escritor maldito ainda procura seu laço de testemunho enquanto a forma da escultura amaldiçoada ainda leva para o júri o testemunho de alguma coisa que fede ardentemente.

domingo, 2 de julho de 2017

Enxame de abelhas cascudas

Você é o meu tijolinho, você é o meu tijolão, que cabe no cantinho do meu coração.

E eu respiro livremente este ar puro, purificado desse mundo de animais irracionais.

Por dentro desse emaranhado de símbolos e conceitos indefiníveis, me encontro com tu, oh sabor de eucaliptus...

Vou seguindo nesta estrada zodiacal onde talvez encontre os meus signos literários.

Talvez um dia eu possa compreender o quanto já usei das boas intenções.

Agora eu me calo, sentindo que estou sendo absorvido por este enxame de abelhas cascudas. 

O que tenho a dizer, por minha parte, é a lembrança do que o passado sempre fica para trás. 

Pensando no sentido da direção da flecha atirada a esmo, não encontro nenhum pensamento relativo as leis que governam o universo cabalístico.

Mesmo assim eu ainda vou ver o que consigo dessa literatura obliterada pelos meus dentes moles. 


Se não for incomodo da minha parte, quero dizer o quanto isto tudo me deixa louco.

Como um papel de pão amassado, divido tudo em fatias fatiadas pelas tentações oníricas desse sonho de terra dura. 


Na próxima geração de robôs, espero nascer com todos os meus parafusos apertados.


E assim que eu sair desta prisão estelar, vou passar minhas férias onde a amolação é o fio da navalha.

Espero que esse dia nunca tenha fim, e continue trabalhando fora da vida material, apesar desse barato multifacetado.

Teoria da terra plana

Penso que vejo um bocado de besteiras escritas no pé da natureza.

Outras coisas ainda estão por vir. E neste devir onde tudo flui, ao menos imagino estar neste mesmo lugar.

A vida não tem me dado atenção. As coisas que eu imagino, acho que ninguém imagina.

Fico a pensar com quantos paus se faz uma canoa...

O que adianta isso se ninguém sabe contar.

A minha "teoria" da terra plana é incontestável e ademais este saber contido parece não haver finalidade em si.

As coisas são diferentes quando eu começo a pensar. Vejo esse estado como algo que a natureza criou sem a menor ideia de consciência.

Não devo nada a ninguém, mas os dias parecem me cobrar de tal maneira que é incompreensível entender sua razão e o porquê.


Assim mesmo consigo fazer alguma coisa de útil, exceto minhas próprias necessidades orgânicas. 


Faço desse apanhado motivo para a compreensão da lei que estabelece o vazio de todas as formas possíveis. 

Certamente, há sempre um dia melhor do que o outro, e neste sentido vou levando como posso entender a fina sintonia de onda hertziana. 

Negócio é não esquentar, pois cada um tem o seu lugar original.

domingo, 11 de junho de 2017

Luz iridescente

Alô pessoal, o mundo continua colorido para mim que uso das cores.

Essas cores psicodélicas realçam a brancura dessa luz iridescente que como a luz do Sol, não acrescenta nada a esse purgatório de ideias.

Uma imagem fala mais do que mil palavras.

E assim fica difícil interpretar as minhas impressões que tenho de tudo que imagino ter natureza representativa.

Um belo quadro pode ser apreciado porque não se resume a meros símbolos linguísticos.

Na visão do artista, o que vale é o grande e o pequeno que possam ser percebidos pelo olhar humano. 

Não estou preso aos meus cinco sentidos, mas tenho percepção de longo alcance. 

Isto se a linguagem me permitir falar das vibrações que emanam do pensamento artístico. 

A procura pelo absurdo temporal de uma viagem espacial neste planetário terreno, como todo o mundo já sabe o "tempo é o senhor da razão". 

Mas ele mesmo não tem razão e só há um objeto que o representa na escala cósmica do universo: o rei-relógio.

Mistérios que indicam a existência da revolução terrena está situada nos segundos, minutos e horas que fazem ser o relógio uma "máquina do tempo".


E o mundo é construido seguindo essas mesmas marcações onde quase tudo opera como máquina. 

Somente fica ao observador a compreensão existente entre o que é abstrato e o concreto sentimento da matéria.

De que tamanho é a bosta do elefante?

A coisa está parada e não se move.

O tempo já encheu o saco.

Nada posso fazer se Deus não quiser.

Vivo sem vontade de viver, só porque sou meio louco.

Ironias a parte, só é bom saber que de fato nada sou.

Dentro deste quadrado estupidamente escavado por todas as bordas e molduras, cuspo neste prato monstruoso de tanto vago e vazio escaldante.

Não espero que nada aconteça, quem sabe faz a hora não espera acontecer...

Curtindo essa pré-história desse mundo rochoso doido de pedra, não me acostumo com o burro que mora ao meu lado. 

Vou ficando com a cara do asno que se olha no espelho e meus olhos surtam com o efeito do paralaxe da luz até as sombras do meus pensamentos únicos. 

O Sol forte me impregna de núcleos subatômicos. 


Com a cara de tacho vou ficando cada vez mais distante do "eu sou". 

É para tudo ficar assim, cada vez pior. 

Nessas sentenças de palavras desvairadas ainda sopra um vento caliente. 

Como deve ser o olhar da formiga? De que tamanho é a bosta do elefante? 

De fato, está tudo uma "boa porcaria", não me apetece comer meu prato sem prato para comer. 


A porcaria tóxica pode morrer na praia, onde os peixes nadam até a terra. 

Terra redondamente quadrada, cacete e careta!

Ajudem a um pobre carente de emoções...

Viajante dos espaços

A coisa está parada, mas há o movimento das partículas em ebulição que sempre se chocam.

Não há mais nada neste mundo para ser preenchido.

O céu é o limite. Vivendo no limite, quero encontrar o que procuro.

A busca pela razão dos céus é um absurdo planetário. Estou cansado de ver o que tenho que felizmente me protege.

Tem coisas que não se pode explicar, foge a captação dos pensamentos como linguagem.

Traduzir o meu mundo em linguagem é preciso certo esforço para mentalizar as ideias.

Agora, está tudo no lugar apesar dos movimentos serem contínuos. Amanhece e vejo o velho relógio verde na parede.


O tempo passa acelerado para o viajante dos espaços. 


Não se consegue imaginar o segundo das horas. 

E o mundo continua a girar inflexível e rotineiro por dentro desse mundo que também é impresso e que se pode imaginar...

As horas cobram o valor que dou ao tempo. 


No entanto, tenho todo o espaço do mundo para me aventurar onde tudo o que eu imagino existe na "terra do nunca". 

De médico e de louco, cada um tem um pouco...

Dados quadrados

Quanto mais o tempo passa, vejo que aqui fico junto a "todos os idiotas do mundo".

Faça dia ou faça noite, nada me perturba quando vou passear.

Acordar pra quê? Melhor é ficar dormindo.

Não tenho o que ver, soletro algumas palavras para preencher espaço.

Sua presença neste enquete não me deixa dúvidas que você não tem o fazer...

É tudo tão sem sentido, preencher os espaços para não ficar vazio de significado.

A palavra possui força, mas sozinha não sustenta meu ideal. Esses "dados quadrados", são a caretice do corno moribundo. 

Olho pela janela do meu quarto e vejo o abstrato das construções, carros por toda a parte, algumas árvores, um local muito chato por não ter a natureza errante como é a do teclado. 


Assim, posso tocar música, assim o mundo é mais criativo. 

No fim das contas hoje é Domingo, onde a paz reina em todos os sentidos. 

O comércio está fechado, quase tudo fecha. 

É hora da reflexão e do pensar; para o quê estou vivendo? minha vida faz alguma diferença neste mundo aloprado e social? o que a sociedade pensa dos ermitões?

Sozinho não consigo fazer nada e a minha "produção" cai por água abaixo. 


Que bom ter esse espaço, para expor as minhas ideias.

domingo, 16 de abril de 2017

Apegado aos meus princípios

O que penso talvez não interesse a ninguém.

A solidão aqui só mostra que o mundo é egocêntrico e pequeno.

As mesmas ladainhas ocorrem todo o dia, do nascer ao pôr do Sol.

Fico viciado por drogas medicinais e alquímicas.

Não tenho onde "focalizar" a minha mente, preencho tudo totalmente.

Tenho pouca ou nenhuma percepção da realidade.

Essa é uma "estranha realidade". Vou vivendo como posso apegado aos meus princípios.

O mundo dorme um sonho iluminado pela ventura do tempo. O tempo que se consome nas luzes híbridas da percepção. 

Vejo uma bagunça de valores somadas as necessidades úteis do consumo de bens duráveis. O que se pode dizer da coisa que não tem preço?

Meu pensamento talvez não faça sentido, mas irá viver para sempre nos anais da história. 


Pelo menos, tentei, me comunicar com o meu próximo...mesmo sabendo que esta máquina é desmiolada. 

Pensa nada, só reproduz. E essa é realidade da "matrix", onde nada é real e é tudo simulação de computador "bidimensional". 


A terceira dimensão assim como a quarta, não se podem encontrar-se na realidade, pois essas pertencem ao "ser humano".

Andar para onde?

Estou nervoso.

Para onde vai esse mundo tão sangue-frio, e o porque destas viagens alucinantes pelo reino da medicina?

Em casa sou um cadáver dissecado pelos méritos do meu pensamento espiritual. Não levo o que sou a sério. Gosto de brincar com a morte.

A vida é uma merda de sintoma. Só tenho diagnósticos da porra da economia.

Tudo custo o "olho da cara". É foda ser um pé de chinelo, e bancar o tempo todo o "bobo da corte".

Meu reino não é desse mundo, e talvez amanhã eu nem exista mais...

Quero que tudo vá para o inferno!

Não tenho liberdade para optar sobre as coisas, vivo fazendo coisas que não me dão nenhum estímulo. 

É deprimente o saber que está por trás das solas dos meus pés. 

Andar para onde, seguir que direção? 

O tempo todo fico imaginando um mundo utópico, onde as coisas valem muito menos, uma questão de preço camarada. 

Com tudo que se acha nesse escarcéu, não encontro muito sentido para viver, assim como ficar abandonado a própria Sorte. 

Estou ou não estou "ligado", a essa coisa indescritível com que convivo todos os dias. 

E muitas vezes cansa, e muitas vezes irrita a minha existência que é só materialismo.

A fuga da própria realidade

Estou nesta desolação sem ideia nenhuma do que fazer ou pensar.

Meu espírito parece meio apagado. Só me resta esse compartimento secreto onde guardo esse mundo inanimado e sem vida.

Nem consigo imaginar a minha visão diante desta "coisa" indefinível que é a imagem deste computador.

As coisas não são muito claras, e o pensamento lógico e racional não tem muita correspondência com as identidades de certos sites.

Já pesquisei muitas coisas na internet, mas a realidade que nada me satisfaz mais do que ouvir uma boa música. 

Vivo neste mundo miserável de sons e sonhos, ilusões e drogas.

Nada me parece mais real do que a fuga da própria realidade. Isto aqui parece o departamento de loucuras previsíveis...

Nem sei o que é feito da minha imagem. 


A noite e o dia travam uma batalha pela luz. 

Nada do que foi feito se fez, apenas eu não sei o que significo. 

Não digo nada, minhas palavras são mudas. 

Algo reflete neste papel, um cristalino mundo distante. 

Não creio chegar, mas partir definitivamente para o meu destino. Minto, para poder achar o que na verdade nunca se perdeu...

Estou só e acabado, mas consigo respirar esse ar intragável do ser.

Energias em oposição

Quero dizer que estou indignado com essa porra de horário de verão.

Felizmente já é o último dia até a meia-noite. Amanhã volta tudo ao normal.

Ele mexe um bocado com a tal de sincronia mórfica.

Sincronia do tempo em relação ao sujeito.

Deveras, eu não sei porque toda essa "operação", me faz ficar mais indisposto e cansado.

Não sei o quanto do tempo normal (biológico) terei que recuperar.

Agora, faz Inferno todo o santo dia. Parece que o "caldeirão" está ligado sobre o mesmo tormento de sempre. 

Nada muda nessa natureza, exceto que a terra gira e tem dois polos alternativos. Não é mole ser planetário, há muitas forças estranhas em jogo.


Acho o Cosmos, caótico e imensurável até as raias de um infinito eternamente vazio de causa. Mas, a minha causa sou eu. 


Eu que consigo equilibrar estas energias em oposição. 

Vai ficando tarde, e o espírito da existência, se aclama como vencedor de um trabalho desafiante. O que ganho com isso? Só paz na consciência...

Tento desenvolver um "trabalho" que tenha algum significado para mim. 


Não tenho visto nenhuma interação "céu-terra", parece que os deuses meteorológicos estão abestados ou então não se sabe qual é a razão de tanto escárnio. 

Jesus está chegando, ele expulsa os demônios???

domingo, 2 de abril de 2017

Alienígena

Mais um domingo chato, histriônico.

Vou seguindo a minha vida com uma "máquina" do meu lado.

Esse caminho abjeto parece não levar a lugar nenhum.

Está tudo longe, muito distante dessa origem vazia do Ser.

Vou tentando capitalizar as formas e os conteúdos.

Percebo que as vezes sonho acordado, e que o inconsciente tem mensagens subliminares.

Agora, meu inconsciente parece uma folha em branco.

Tenho que preencher esta "coisa" ridícula, só para dizer a mim mesmo que "eu ainda existo", e que não me esqueço que sou uma mente pensante. 

Também não sei que cara tenho me olhando por esse espelho mágico. 

Quem sabe se não sou invisível. Um olho procura por outro. 

Até quando vou ficar assim nesse inferno, isolado de tudo que é porcaria? 

Vendo o próprio "nada", não admito mais nada se não for essa "vereda tropical"... O Sol está lá fora, a verdade está lá fora! 

Sou um alienígena em meu próprio planeta. 

O que salva é esta "tecnologia" que diga-se de passagem, não caminha nem vai pra frente.

Como acreditar que tudo tem vida, se esse movimento aleatório não é percebido por ninguém?

Quanto "vácuo" possui os átomos...

Um peixe fisgado no mar

Escrevo para dizer que a esperança ainda não morreu e que o trabalho continua sendo uma "pedra no sapato".

 Preciso de espaços para pensar ou será penar?...

Meus anjos da guarda tomam conta desse caminho inquieto.

As mudanças ocorrem em toda a parte desse pequeno mundo.

Só eu consigo sobreviver a este escarcéu de ossos petrificados pelos homens que construiram essa nação. O chão dessa terra deve ser muito antigo.

Estou pisando em minha história.

Não há nada de certo no mundo nem no universo que o cerca. 

Como se pensa as coisas são relativas e de uma hora para outra podem ter outros sentidos afigurados. 

Para mim o universo (o sol ou sei lá o quê) são elementos que eu desprezo, já que é difícil perceber o que não se percebe de praxe. 

Enfim, tudo é passageiro mas tem horas que o tempo leva uma eternidade para passar. 

Isto aqui é segredo meu, pois não se pode representar a imaginação do pensamento que pensa sem ter um objeto. 

Parece mesmo que tudo vai para a cucuia. Quantas jornadas eu e a minha mente já fizemos neste universo vagabundo e hostil?


Aqui, não penso muito nas coisas esdrúxulas do dia a dia, só imagino o porque dessas coisas esdrúxulas. 


Enfim, sou um peixe fisgado no mar...das dúvidas.

O vazio de um mente sem memória

E assim caminha a humanidade, a passos de formiga e sem vontade.

Fiquei nas biomédicas, estou sinistro por uma doença que não se sabe o que é... Na pindaíba não se faz nada.

Adoro viver na pindaíba. Não se gasta dinheiro aqui, mas na Luta a coisa é mais séria.

Viver não parece ter objetivo se a questão é só sobreviver.

Manter-se consciente o maior tempo possível, não quer dizer nada em relação ao vazio das minhas pernas.

O que de fato eu percebo neste enfadonho caminho das pedras? 

Posso acreditar que eu não minto? Só para enganar aquilo que sinto? 

Quem te vê, quem te viu...
 

Essa coisa toda é meio escabrosa, com sutis pitadas de ironias por um lugar que fica de costas para mim. 

Atrás de mim não vejo ninguém, nos meus olhos só se refletem o vazio de uma mente sem memória. 

Minhas lembranças de outras vidas passadas, foram-se a muito tempo dizimadas pelo meu próprio inconsciente. 

Hoje, vivo mais tranquilo se não sou importunado. A menos que eu não consiga atravessar a "ponte", vou ficar perambulando por dentro de mim, sem ter uma visão completa da merda em que estou metido.

É difícil acreditar nesta loteria de azar. 


Os resultados são imprevisíveis e a duração de cada tratamento leva toda uma eternidade para se safar deste azar, ou será encosto? 

Sou da corrente "branca" do pensamento. Amém.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Os lunáticos e visionários

Estou a doer de uma dor alucinante.

O corpo é um "abstrato" muito sério.

Nem todos sobrevivem a passagem do tempo.

Alguns se perdem no caminho.

É preciso ter controle sobre as rédeas dos sentidos.

Estou só nesta caminhada árdua onde os sentidos fazem parte desta conspiração terrena.

O mundo está chato viver, e esta estagnação ou será a "teoria do caos", não me dá nenhum feedback.

A teoria do caos, é uma realidade neste mundo tão geometricamente perfeito, mas o vejo como não tivesse presença nenhuma. 

Quem pode entender a consciência? Tudo está na linha de fogo. 


A terra tem tudo o que se precisa. 

A vida eu nada tenho para viver. 

Estou cansado dessa ladainha de igreja. 

Já não tenho o que fazer, não quero fazer nada que me dê amolação. Estou saturado de tudo o que tenho, por isso quero dividir o meu furor...

O mundo material é um carma. 


Algo que segue a linha da ação e reação. 

O que tenho a dizer aqui só tem força de expressão para os lunáticos e visionários que não encontram outra forma de se comunicar senão por esta simbologia pragmática das vertentes impressionáveis de um "devaneio", entre a razão e o consenso.

O mundo vampiro

Estou aqui neste infindável oceano vazio e sem natureza de qualquer espécie.

Me sobra as mãos e os braços para essa escalada de ir até onde ninguém foi.

O mundo sem ninguém é chato pra caramba.

Estou cheio, cheio dos vermes nojentos.

Neste dia há outros com os quais não conto.

O mundo vampiro só pensa em ter sangue para saciar sua fome de poder.

Algo de especial ocorre com a criação, a gravidade desse planeta não muda.

É uma constante a força que se emprega para romper a resistência do ar.

O mundo é velho, minha mãe é velhinha. 


Tudo vai ficando saturado de "mente", o universo é mente e demente. 

As coisas no tempo vão ficando "amarelas". 

O branco enche os meus olhos. Não vejo a cor do meu sangue, mas sei que é vermelho. 

Tudo passa, tudo passará.

O Natal é daqui a alguns dias, e não vejo nada além da comilança.


Feliz boa digestão de tanta comida que já comi. 


Felizmente aqui não falta é prato... Ninguém sabe o duro que dei, pra ter fon-fon trabalhei
trabalhei.

Idiotas de plantão

Como é triste o meu viver sem você.

Só você é real, eu sou imaginário.

Vivendo nessa ficção científica, a pólvora seca explode na minha cara.

Cara que não tenho para preencher, sou um caramujo.

As horas passam e todas as noites parecem ser infindáveis. Curto com esses trouxas, esses idiotas de plantão.

Não tenho nenhum assunto para contar, essa conversa é um monólogo entre eu e o que mais vier...

A razão não explica porque razão ainda insisto em persistir.

Minha permanência é transitória quando vejo que nada disso me diz respeito. 

Respeito, entretanto as minhas vontades e representações. 

Afinal é tudo subconsciente, inconsequente a mim mesmo. 

Minha relação com o mundo é a do Ditador de linha dura. Nada me faz sentir o meu espírito morto, e não parece haver medida para a estupidez...

Olhos nos olhos, quero ver o que você faz. 


Se a esperança é a ultima que morre, é que todo o tempo que se passa na janela da alma, é uma visão negativa, uma porra nenhuma.

Assassinaram a democracia em nome da Monarquia. Deus salve o Rei mesquinho. O povo que viva na "merda"...

No princípio foi tudo gerado

Eu quero dizer o que já disse antes de tudo se finalizar.

No princípio foi tudo gerado, depois veio o tempo passado interminável e logo depois a solidão fria e gelada.

A canseira que me dá esta "vastidão" de espaços a percorrer, e o movimento do corpo para se estender.

Agora, nem sei se tenho razão.

Os movimentos dos átomos, agitam os pensamentos que flutuam nesta imensa base sólida geométrica.

Não tenho, senão minha "percepção" de mim mesmo, estendido por um cenário mítico onde debruça a minha alma enxame. 

Alguns pontos coloridos quebra a monotonia das coisas que são como são.

Não dá aqui para "voar" com as palavras. 


Tiradas do veio mineral desta "placa-mãe". 

Os circuitos se auto-circuitam juntos a alquimia das fontes eletroeletrônicas. 

As impressões persistem no desaguar deste ar, terra, fogo e água. 

Aqui respiro minhas esperanças, que deixadas de lado, estão lado a lado. 

A dor nas costas persiste e o meu corpo descendente não tem o que arbitrar...

Já faz um bom tempo que não vejo ninguém. 


Pareço estar em "quarentena". Certamente "Perdido em Marte"!

Que a alma voe até o céu

Vou contar que está "infinito" esse trabalho sem fim.

Não sou escravo do trabalho, quero apenas usufruir de sua criação.

Muita gente "pira" ao ficar impressionado.

Tenho que ter cuidado com o que desejo.

Tenho que ter consciência dos meus reflexos.

Esse mundo possui uma realidade multifacetada. O mundo não tem nada a perder.

Perder as vezes significa ganhar dos extremos da vida e da dualidade.

Tudo se divide, tudo se reparte.

As pessoas estão loucas pensando com as suas mentes, onde colocar o mundo. 

Um jogo de computador pode atrapalhar tudo, e essa visão misturada de mundos que se submergem nas fronteiras da consciência acaba com toda a psicologia de comportamento.

Estou encasquetado com algo que me assombra o espírito, com esse tanto de mistérios do que é feita a realidade da comunicação.


Os meios de comunicação são lactentes, mas não exprimem o meu desprezo e banimento dessas formas de existir fictícios. 


Acho que tenho razão, sobre o irracional modo de viver de cada um.


Sou toda a atenção ao sentidos que falam sem dizer o que pensa. 


Eu pensador, as vezes gosto de ler, as vezes gosto do prazer que a saúde dá ao corpo.

 Que a alma voe até o céu, na procura do seu criador...

A fronteira entre a razão e o nada

Só sei que nada sei.

Não sei o que se passa lá fora.

Não tenho visão de raios-X que possa penetrar essa matéria tão densa no qual estou aprisionado.

Minha visão se limita a ser unilateral, e só vejo apenas uma parte de toda a luz visível.

Na verdade, ver esse mundo aos meus olhos não é nada claro "olhar pela mente".

Estou cansado de ser "acordado", e ver as mesmices e lenga-lengas destes meios tapados e burros.

A ignorância parece se sobrepujar a tantas partes que não me dizem respeito. 

Pareço estar na secura, deste "inferno" que não saio. 

Os "maus elementos" tomam conta de tudo. A gravidade me prega ao solo. 

Será que sou isso? Essa "carga", esse peso que não levita?...


Não tenho quem me salve desse abismo, dessa "ilusão material". 


Só penso no meu redentor, que me redima dessas coisas indescritíveis, e que suas abstrações tresloucadas possam levar esperanças a toda essa gente que vive nos vazios do Espaço.

Acho que não me acho o tal, apesar de ter raciocínio para imaginar o quanto essa vida é velha. 


Tudo fica para trás quando se desconhece a fronteira entre a razão e o nada.

O contrário do que posso pensar

Hoje não fiz nada demais.

Não saí de casa, não escovei os dentes, não conversei com ninguém neste escritório fajuta.

Só eu sei o quanto me dói ficar sentado de fronte para esta coisa imunda.

Mundo pequeno esse, do tamanho de uma formiga.

A dor solapa minha coluna, nesta cadeira eletrificada.

Pego "cadeira elétrica" por um crime de perjúrio contra o estado do esqueleto humano.

Você quer saber? Não me importo com nada...as favas as ideologias secretas do Estado. E o estado é uma "pedra" na Cabeça...

Tudo feito pedra, mineral duro de lascar. Caminhando sobre essa vereda de coisas significantes e simbólicas, as palavras me dizem todo o contrário do que posso pensar. 


A imaginação ativa desses espaços mirabolantes, animam a minha pontuação dedilhada.

Dédalo (personagem grego) se encontra no meio do labirinto de signos e sinais. 


Escolhe participar do livre-arbítrio de sua pré-consciência e não tem juízo para julgar. 

Enfim, nenhum mundo-imundo é tão perene como esse. 


O "céu" dessa terra é eletrizante, e a sua morte é um cadafalso a cair num abismo profundo como numa sopa de letrinhas.

Casa mal-assombrada

Estou desgostoso com essa vida tão solitária.

Nada parece preencher o vazio desse lugar.

Pessoalmente, estou no fundo do poço... Não há nada de valor nesses dias de fuga.

Tudo é passageiro e a vida é ponto de fuga.

O plano não me liga. Estou desligado de tudo e quero sumir, ir para bem longe onde ninguém me encontre.

Acho que sou descartável, e qualquer dia me mudo.

Minhas relações são as piores possíveis. Neste mundo não há troca.

Jogado estou pelos cantos de uma casa mal-assombrada. 

Uma tortura está vivo. 

E você, porque não me liga? Você que é a minha sombra. 

Custo a acreditar que haja sentido sensível, nestes objetos medonhos. 

A vida não tem o que fazer. Está tudo errado e o mundo vegeta em seus destroços nucleares.

Queria dizer algo sobre o que sinto, mas as minhas palavras somem no pó da razão...

Mundo do cabra-da-peste, mais chato que a cabeça do paraíba...

Estado de vento

Não acredito no que estou vivendo.

O que vejo é absurdo e nada de racional ou lógico faz sentido.

Esse meio de abstrações, contém o nada em que me apoio.

O céu é alguma coisa de suprema abstração. Ele é absoluto e incontestável.

Nada se cria nestes reflexos apolíneos. Não há nada para ser prescrito.

O que faço aqui, nada disso faz sentido?

Pode o homem viver inanimado pela matéria do que é feito? Nada do que se fez, foi feito.

A minha "lixeira" fica ao meu lado. Alcanço as trevas, já que não há lugar para a luz por onde me dirigir.

Tento me animar, carregar as energias de um corpo comprimido e de membros superiores.
 

Estou com a mente no vazio... Há alguma coisa para acertar? 

Dia a dia, uma luta entre o vazio da alma e o Nada da criação. 

Vencerá quem tiver a maior capacidade para preencher esse estado. Estado de vento, da puta que pariu...

domingo, 22 de janeiro de 2017

Cego, surdo e mudo

Deus não existe. Não é desse planeta.

A natureza é uma "pedra" no sapato.

Já vi muitas coisas nesta vida, mas o nada não tem presença.

Há merdas que são da máquina, outras que o próprio ser humano cria.

A minha insatisfação está em tudo. Não vejo nada que me baste.

Sou inteiramente maluco pelo escrever, assim eu dissipo minhas ilusões que vivem em torno do meu ponto de vista.

Até que a "morte" me separe continuarei a sonhar com utopias que fazem parte dos meus sonhos de consumo. 

Já tive mais iniciativa, hoje vivo frouxo onde o vento me levar...
 

Estou num marasmo comigo e a leitura que invento tiro tudo da cabeça. 

Minha cabeça estagnada. 

Minhas ideias que são só teorias empíricas sem nenhuma aplicação prática. Isto é Filosofia de contra mão. 

Vou de contramão a minha história que é um destino fadado ao fracasso motivacional. 

Não preciso que ninguém fale. 

Sou cego, surdo e mudo. Finja que não existo, presencie a minha falta de tato.

A quadratura do círculo

Tudo em paz, tudo no tédio.

Esse sol de primavera não é nada.

Acordar vendo o mundo quadrado.

Essa é a quadratura do círculo.

Nada acontece de bom. O silêncio deste lugar já é comum.

Os dias são comuns, nada de importância ou relevante existe nesse meio.

Tudo é normal e a minha mente não tem onde se projetar...azar para quem não se incomoda, que o mundo segue um trajetória cega onde os cegos não enxergam aquilo que se vê.

 Não vejo senão as mesmas coisas de sempre. Não há vida em coisas inanimadas. 

Esse mundo não tem começo nem fim. Parte da matéria infinita tudo que existe neste lugar em que judas perdeu as botas!

O povo quer saber de notícias reais. Nenhuma máquina pode substituir a mente do homem. 


Tal como o pior dos desertos, não há vida vivente, mas um amontoado de porcarias espalhados pelos confins da Terra. 

Esse planeta transitório e ilusório. Onde está o real?

Nenhuma realidade existe além dos nossos próprios pensamentos.


Pensar é o real, apesar de eu existir camuflado e a percepção de algo novo, não ser objetivada por nada além do fogo que me consome. 


Adios, mundo cruel...

As portas não falam

Estou cercado por paredes feitas de escárnios.

Vou perambulando solto no ar que respiro.

Nunca encontro o nada.

O nada foge ao meu alcance.

A terra chechelenta usufrui da minha presença física, mas a minha realidade mental é de um debiloide.

O tempo não evolui, nada se acrescenta a essa escatologia religiosa.

Não posso reclamar do que tenho.

As portas não falam. As "janelas da alma" me parecem coloridas.

A luz se dissolve por todos os horizontes.

Eu, "catador de milho e pontos", pontifico minhas criações apesar de serem apenas trans-literaturas. 

Minha consciência hora se expande, hora se contrai.

Estou na experiência da "contração". Estou muito concentrado em mim, minha atenção é total.
 

Os ciclos do que chamamos "tempo" se repetem rotineiramente e o que me deixa mais apreensivo é essa "rotina" de todos os dias.

Só tenho como "produto" do real, minha imaginação e memórias dos sonhos que já tive.


Não tenho hora para dormir. 

Durmo quando já estou de "saco cheio". 

Aí, percebo que já não há mais escapatória para a dura realidade do hoje. 

Por hoje é só.

Espírito metafísico da construção

Tenho visto a humanidade e seus mistérios no YouTube.

Tenho visto que estou ficando cada dia mais chato.

Estou longe da perfeição, e não sei se estou certo ou errado.

Minhas palavras talvez negue o real significado do pensar.

Histórias existem que é o pensamento que cria a realidade.

Somos o que pensamos. Muita gente já pensou no que pensamos.

Muita gente já virou celebridade por ter pensado e vivido coisas que ninguém viveu. Toda a originalidade é inerente.


Acredito que o caminho que trilho, não é um caminho verdadeiro mas por ficção ou fantasia, tenho que esse é o único caminho possível, dentro do espírito metafísico da construção. 

Essas construções me vem a mente, por causa do ceticismo com que imagino que a humanidade não é humana, e sim dona de uma "máquina cerebral" que trabalha em ciclos alternados do dia-a-dia. 

O meu mundo está "apagado", também a minha "memória" está transformada. 


Parece que tudo se reflete como um espelho no microcosmo da mente humana, não muito segura do seu movimento perpétuo.

Vomitando o fogo amigo

O tempo corre rápido.

Tenho pouco a falar da minha "filosofia medíocre" que não pode ser comparada as outras filosofias.

Enquanto não espero nada desse mundo obtuso, não espero ser compreendido por ninguém que não seja mentiroso ou hipócrita.

Ao menos que alguém possa me provar o contrário, minha palavra é sempre mal educada.

Vou ficando por aqui num desleixo de unidade pensante burra como é o caso.
 
Tenho que ao menos ficar atento ao nada fazer dessa existência deserdada e cativeiro material de assuntos tão específicos que ninguém toma a conta. 

A invenção desse material é notoriamente imbecil. 

O que pode acontecer neste mundo suburbano?

As estrelas do céu não brilham nem com a chegada da Apocalipse.

A torto e à direita, vou vomitando o fogo amigo, inimigo dos justos.

Nada mais se pode acrescentar, a essa interpretação sofrível de uma obra que nunca foi realizada. É o fato da contracultura.

Labuta amarga de todos os dias

Não tem sentido a vida que levo.

Acordar é de um niilismo tremendo, nada quer dizer nada.

Não sei para que viver, neste fim de mundo.

Minha mente está desacordada para tudo que existe e vive.

Será que eu sou um zumbi? Já não sinto nada, estou anestesiado para a dor e o sofrimento de estar só...

Escrevo aqui dando adeus ao mundo e a deus.

Vou me esquecendo dos problemas enquanto bebo da labuta amarga de todos os dias.

Acho que já não existo. Posso ter virado um fantasma, uma alma penando neste lugar onde não há sonhos.

Será que a vida vale a pena, morrer de solidão e ser desprezado por todos?

Vou ficando esquecido...

Não tenho mais ideias que a minha capacidade consegue interpretar.

Estou vazio para tudo que vive. Meu coração está congelado. Não tenho para onde ir... feliz dias dos Pais!

Aglomerado de estrelas invisíveis

Hoje estou cansado da exploração em "serra pelada".

Minha cabeça é um buraco sem fundo.

Vejo se essas coisas fazem sentido.

Observo que ninguém tem razão acima da Razão.

A razão me diz que sou um "produto do meio", que não tenho motivo para me lamentar.

Já que sou tão preciso em minhas medidas, preciso entender que não sou o único sobrevivente dessa terra, e que outras cabeças pensantes também se animam com os seus pensamentos interiores e particulares.

Quero sair da cabeça mas não consigo imaginar o espírito sem um corpo. 

A natureza da terra é de um instinto animalesco. 

O homem é um animal bípede e o seu centro de gravidade está no estômago. 

Alguma coisa me diz que estou dormindo acordado, com uma realidade que é uma coisa só.
 

Estou num "oceano deserto", com farto material inconsciente de percepções e perspectivas juntos ao aglomerado de estrelas invisíveis a olho nu. 

Se não queres nada, vá dormir... Aqui é o mundo do "querer é poder". 

Tudo posso naquele que me fortalece. Mas a minha "alma" não sabe o que existe ou vive fora de mim. 

E lá fora passam os carros com os seus ruídos desgovernados, pela intempérie da natureza dura e seca. 


O mundo neste lugar divino é de fácil percepção pelo o que é sensível aos olhos. 

Basta olhar profundo para o objeto de reflexão, e refletir sem o piscar da vista.

Um labirinto de lugares

Como vai você?

Você ainda está aí?

O que você faz para pensar? Você usa o seu cérebro? Você tem inteligência e sabe das coisas que se passa em sua mente?

Não é fácil ficar calado, eu preciso falar e ser escutado...

Ninguém me escuta do lado de dentro da minha consciência.

Qual é o objeto da reflexão subjetiva?

Minha consciência é um turbilhão de elétrons e informações.

Tudo é feito de átomos no menor espaço quântico da matéria oscilatória.

Flutuam pelo espaço material fótons de qualquer espécie. 

A luz produzida pela eletricidade, não me parece tão rápida. 

Vejo-a em quase toda a parte desse cenário encantador e astral. 

Deus é uma máquina de produzir alternâncias. Uma hora faz Sol, e depois vem a noite tomar lugar da "ausência" da Luz. 

A natureza assim é cíclica e repetitiva. Não há um momento na história da Terra, em que a sua proto-geografia, possa ter sido mudada pelas mãos humanas. 

Construções e prédios são eternos, como num labirinto de lugares que não levam a lugar nenhum, mas todos abertos ao plano, a planície racional, onde se desencadeia as operações humanas.

Tenho fascínio pelo mundo da ciência, já que esta explica quase tudo na razão de ser das coisas que nem o homem imagina existir. 


Para o Alto, ao Infinito!

Onde está o porteiro?

Circuito fechado para o mundo.

Ninguém entra no clube do Bolinha sem a permissão do "porteiro".

O porteiro, onde está o porteiro?

Aqui não tem porteiro, aqui tem porta trancada a chaves.

Só eu tenho permissão de acessar o meu "banco de dados".

Estou falando dessas mensagens que todo o mundo pode ler.

Já estou esclerosado de tantas mentiras que os meus ouvidos escutam.

As fofocas estão intensas, e a minha luta para ver a claridade da razão, não compete a ninguém demonstrar.

Aqui, o deserto do real é tão claro como uma folha de papel em branco.

Tenho visto muitas coisas, mas nada que eu pudesse comentar. 


O meu juízo é somente o que vai escrito sobre as quatro paredes e o chão castigado desses pisos imbecis e muitas porcarias espalhadas.

Não gosto dessa arquitetura, ninguém cria igual... minhas impressões de estado sólido, são impressões camaleônicas camufladas. 


Tudo é mais antigo do que se pensa, meu mundo é semi-moderno, até onde a "riqueza e a aventurança" chegou. 

Se fosse rico faria desta matéria nauseabunda algo poderosamente de valia. 


O valor dessa "escritura" não tem estimativa, seu lugar no meu mundo é da imagem de um ser todo-poderoso. 

 Deus estará aqui? Por mim o "paraíso" é preto e branco. Só sei que nada sei!

domingo, 8 de janeiro de 2017

Desvios de conduta

Na vida acontece coisas que até Deus não acredita.

O pensamento parece de difícil compreensão para os leigos que desconhecem a Verdade.

Já me meti em encrencas financeiras.

Perdi dinheiro. Eu que tenho que estar em dia com as minhas contas.

De olho na "justiça", entendo que tudo faz parte de um "jogo de cartas marcadas".

Me sinto injustiçado com o que se passa em minha vida financeira.

Também não tenho ajudado muito em minha contabilidade.

O "rombo" sempre aparece, quando vou me dar conta de minhas posses e pertences. 

Porque não parece que eu gaste tanto para ter um prejuízo enorme em minhas contas. 

O mundo está cheio de gente malandra que quer lucrar em cima das pessoas honestas. 

Há desvios de conduta. Muitos comportamentos esdrúxulos e anormais em se tratando de responsabilidades e competência de direito. 

Cada um que responda pelos seus atos.


Enfim, qualquer margem de erro, recai sempre sobre o autor e seu comportamento individual. Particularmente, acho que estou numa merda de administradora.

Fábrica de sonhos

Ninguém pensa igual, cada um tem a sua identidade.

Mas, somos semelhantes em espécie (homo sapiens), descendentes da poeira das estrelas.

Por todo o universo terreno, o homem é a criatura mais privilegiada entre todos os demais animais.

Pensa-se até que o homem seja o centro do universo (visão antropocêntrica), na qual se culminou o Renascentismo.

Visto que o universo é um todo material e animado por um Sol sujeito as intempéries da natureza, o homem tinha que ser parte e ator das diversas condições do meio.

Para isso a criatura foi dotada de razão e consciência, capaz de refletir sobre os fenômenos mentais de sua própria natureza. 

Sou um cara vazio e egocêntrico, pensando em História, matemática, português, vídeo e cinema. 


Sou um cara multimídia. Desenhista e pintor praticante das artes plásticas. 

Detesto TV por ser uma mídia burra e mentirosa.
Hollywood é uma fábrica de sonhos, ilusões e de um monte de blá, blá, blá fictício. 

Enfim, é gastar "energia" para nada. Quem nada produz, nada cria...

nem Dia nem Noite

Energia é matéria.

Fora da unidade não existe nada, só a escuridão da noite.

Porque o mundo é tão dividido? Porque tudo é separado de suas origens? Não será que este mundo está perdido para a razão?

Vivo uma vida dupla, de duplo sentido e falta de unidade no pensamento.

O mundo é louco e o universo não dá nem para imaginar.

Somos criaturas errantes e planetárias, se é que a Terra é um planeta.

Que bom seria se o mundo fosse um só, e não houvesse nem Dia, nem Noite.

Essa alternância de ciclos me deixa com a pulga atrás da orelha. Deus será cego? Não se vê qual é condição do indivíduo? 

Jogamos no escuro ou é tudo feito as claras?
 

Quem sabe da luz? A luz do Mundo é Jesus? Tudo se transforma, tudo é mutável, tudo é passageiro...
 

Nenhum Homem é eterno, somos mortais por natureza. O que era você antes de ter nascido? Um espírito, uma energia, uma causa?

Consequentemente, o conhecimento e o saber espiritual (filosófico), tem limites que a própria razão desconhece...


Não tenho ideia do que me cerca, as vezes confundo alhos com bugalhos...e vou fazendo a minha "salada de frutas". 


Peço a Deus que me dê a visão correta desta realidade dual e sem sentido que é o nosso mundo, o nosso Lar aos trancos e barrancos!

Grau mestre-pedreiro

Ando dormindo a beira da janela.

Meu sono é tudo igual. Meus sonhos são diferentes.

Estou embalado nestes "sedativos". Não acordo desse sonho maravilhoso que Deus criou.

Fico na esperança de atingir o nirvana. Você sabe o que é nirvana?

Ideias são malucas passagens de vida. Mas tudo passa, tudo passará... A besta aloprada da consciência não quer enxergar os erros de juízo que a própria inconsciência cria.

Estar na inconsciência, é estar cego a visão do próprio mundo. Uma "canoa" se faz com todos os paus.
 

Para navegar é preciso ter rumo certo. Traçar nos arquivos da consciência emblemas de poder, só para ter poder. 

Meu planeta-arquétipo se manifesta em estranhas vibrações ao soar da mente. 

A mente, minha psique, fala de diversas maneiras mas tudo permanece um luxo de encantamentos.


Amanhece mais um dia, e tenho hora marcada com a maçonaria em seu último grau de mestre-pedreiro. 

Quanto tempo perdido, quanto dinheiro gasto. Mas, a causa com efeito deve se cumprir. 

Oxalá, que assim seja!

Idealista lunático

Depender das pessoas que fazem esse mundo rodar é de uma asneira colossal.

A mão-de-obra está caríssima e trabalho de pedreiro é um suplício esperar ficar pronto.

Os economistas dizem que "tempo é dinheiro", e ninguém sabe o custo de ter paciência para enfrentar o rojão.

Acho que fui roubado em minhas contas pessoais. Tudo é uma roubalheira quando o trato é dinheiro.

Os governos tomam as suas posições. Não sei como o mundo pode ser tão burro, em plena era da informação.

Só sei que consegui superar a minha impaciência, demonstrada num semanário maldito e cuspido. 

Suas ideias não combinam com os fatos, é uma merda pagar "mico". 

Não tenho tido cuidado com os meus pertences, acho que sou um idealista lunático. 

Mas talvez a culpa não seja minha e sim da sociedade capitalista consumista. 

Me perco facilmente nesses antros gozosos da bem-aventurança. 

Sou humano e posso errar, mas isto é um defeito e não uma característica. 

Vive-se para aprender a não ser burro, ou agir com ignorância. 

As sutilezas do pensamento é refletir sobre a própria consciência e ter um juízo de valor relativo aos assuntos explorados.

Sobre o mundo nada é por acaso, tudo pertence a alguma Ordem superior. Transcende os motivos pessoais da existência.

Trem esquisito

Como vai você?

Você vai a pé ou vai de trem...trem esquisito esse que passa na minha estação.

Um trem uai, que vem lá de "belo horizonte perdido".

Vou ficar na minha plantação de capim verde. É tão verde esse capim que parece preto.

Para lá do Paraíso, fica a planície racional dos membros inferiores. Pode-se dizer que o mundo tem vários patamares e diversas percepções de conteúdo.

Já vi coisas maravilhosas e ilusórias, além desse tempo empedrado.

No meu Km zero, ninguém sai deste lugar, é preciso exercer uma força externa para sair dessa inércia. 

Quem inventou o alfabeto deve ter sido o "louco varrido". 

Há tantas coisa para se dizer desse espectro de vida. 

Mas, há sinais por todas as partes apesar que não consiga decifra-las de todo, mas somente em parte.

 Língua maravilhosa é o português, tão predestinada a vidência como o olhar de um buraco-negro. 

Amanhã, dia 20, o Sol entra em Leão...e o que será que isto quer dizer? 

O Zodíaco não é como a Loteria dos Bichos, o velho "jogo do bicho"? 

Aposto na serpente que astuta e traiçoeira, que é aquela que dá o bote. 

Como o "universo" parece pesar, e a Alma que vá para o inferno...

Pescar em Roma

Domingo paranóico.

Tudo um tédio de nada fazer.

Estou mais cego que um atirador no escuro.

As balas não atingem o "alvo".

Quanta marcação pesada. Quanta ideia de jerico.

 Esse "uisqui" está degradante e derruba qualquer sonhador.

Amanhã, nasce quadrado e vou pescar em Roma.

Esse calendário deve estar louco, papo furado.

Não vejo viva-alma nesse meu escritório.

Nenhuma "secretária" boazuda... É de lamber os beiços, ficar com a cara chapada do idiota.

Só Deus todo-poderoso, sabe se a realidade é concreta ou abstrata.

Para mim Deus, não tem lugar no espaço terrestre, seria então uma força imaterial. Quem acredita em deus? um século tem 100 anos... 

Ainda sou novo para morrer, quero viver eternamente ligado a esse "portal". 

Aqui tenho a paz merecida pelos deuses. Num segundo o tempo passa rápido. Vou ficar para a semeadura do trigo plantado. 

Quem planta, colhe. Esse "mundo" só tem tido amolação e obras faraônicas... se eu não fosse o morador, moraria de preferência num lugar com vista para o mar. 

A terra é um mundo muito seco e aloprado.

 Então, que o meu "caminho" se encontro no "oásis do lixo". Meu "paraíso" é fruto proibido!!!

Quantos segredos a natureza esconde?

Estou "bolado" em minhas tarefas cotidianas.

Coisas que tenho o que fazer mas me esqueço completamente da minha responsabilidade.

Acho que respondo por mim.

O tempo passa rápido para quem não conta com o dia, as horas flutuam nos ponteiros do relógio.

As vezes penso que estou perdido e abandonado, mas vejo então que estou cercado de amigos que sabem falar e podem contestar essa "ordem" que está sobre a minha casa.

O mundo parece um engano. Para onde ele vai?

Trabalhar para nada não adianta pensar. Ficar "penando" horas a fio perde-se até a tempera do raciocínio. 

Quantas "vidas" eu tenho para viver? Quantos segredos a natureza esconde? Porque viver longe de tudo? Porque o tempo não para...

Enfim, há uma série de coisas para se perceber, e tantas outras coisas para sonhar e se esquecer. 


" Em terra de cego, quem tem olho é Rei". 

E apesar de ser um "lobo solitário", as vezes também faço "merda" por saber que sozinho também sou um irresponsável psicótico. 

No mais, tudo isso é o domínio do meu reinado.

Navegação de cabotagem

Boa noite senhores e senhoras, o "circo" ainda não pegou fogo.

Não tenho que puxar os meus cabelos porque não sou nenhum Einstein.

A navegação de cabotagem está ligada em seus princípios náuticos e submarinos.

Os peixes nadam em cardume.

Os tubarões volta e meia ficam perambulando pelas águas mornas, desta ilha jogada no pacífico sul.

As havaianas são os meus chinelos prediletos. Elas dançam ula-ula.

Na entrada desta floresta azul, o verde não se sobressai.

As pinturas de guerras dos nativos dessa ilha, perdida no tempo e no espaço, são verdadeira tatuagens de guerra. 

O mundo esculachado fica melhor sem o chefe-índio. 

Tupã, o deus do trovão, amanhece todo o dia com seu olhar caramelado. 

Acho que tupã é uma bala de confeites. 

Daqui a pouco é um novo dia na "terra do nunca" onde nunca que se encontra coisa nenhuma. 

Vou construir uma canoa para atravessar o rio Amarelo, barroso e lamacento. 

Não tenho a medida dessa ponte que liga tudo por extremidades. O urso polar dorme em cima do gelo-quente. 

O frio vem espandindo minhas narinas, e o odor de enxofre é como do mercúrio. 

Viajo pelas aerolineas "Busca-pé", as únicas que possuem poltronas reclináveis. 

Já no "states" o dólar está pagando uma mixaria. 

E essa são as últimas noticias do meu "posto de escuta Zen". Boa tarde para os senhores.

Cartas viciadas

A vida é uma merda.

De longe eu não posso ver além do meu nariz.

O que o destino me reservou para esse plano de vida, é uma existência sofrida e fria.

O calor do Sol não me alcança, sou pequeno na minha insignificância.

Não tolero a transformação da natureza, e acho o Tempo cíclico, repetitivo e não linear.

Passo o meu tempo jogando paciência com cartas viciadas.

Sozinho não vou a lugar nenhum, minha vida é rotineira, e o meu trabalho é um Mito.

Mito de Sísifo, pego na rede dos Infernos. 

Lugares sombrios espreitam a minha alma inocente. 

Queria estar acompanhado, pelo mundo social, mas a sociedade não presta a seus valores humanitários. 

Vou viver secretamente, para não ouvir as tentações do diabo sofredor. 

O que pode ser mais pior de ter o mundo inteiro e a alma no inferno. 

Quem tem o juízo para julgar o que é certo e errado num mundo que é somente representação?

O mar canta o "canto das sereias", elas enganam os sentidos.

De modo que vou ficando por aqui procurando não me exaltar, disso que acho uma burrice e uma besteira tamanha.